UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

terça-feira, 30 de abril de 2013

ORGULHO DE SER POÇOVERDENSE!


O Bahia, na tarde desta sexta-feira (26), às vésperas do clássico contra o Vitória, anunciou a contratação de mais um jogador. Trata-se do lateral-esquerdo Raul que disputou o Campeonato Baiano pelo Vitória da Conquista.

O jogador, já em Salvador, assinou contrato com o tricolor baiano e na próxima semana será integrado ao elenco profissional. Raul, porém, não poderá ser utilizado no estadual ou na Copa do Brasil. Ele defendeu o Vitória da Conquista nas duas competições.

Aos 26 anos, natural de Poço Verde - Sergipe, o novo lateral-esquerdo do Bahia tem passagens pelo Guarani, Oeste, Votoraty, Ferroviária, de São Paulo, e o Rio Verde e Vitoria da Conquista.


Na manhã desta quinta-feira (02/05), o lateral esquerdo Raul foi apresentado oficialmente e participou de seu primeiro coletivo, junto com o restante do elenco tricolor.
Ciente da desconfiança que terá no Bahia por ter vindo de um clube do interior, o lateral de 27 anos se mostrou tranquilo. " Sei que vou ser bastante cobrado, pelo campeonato que eu fiz. Por vir do interior, tem muita gente que vai ficar com o pé atrás, mas eu tenho tranquilidade, sempre tive responsabilidade e nas horas de ter atitude sempre procurei fazer meu melhor. Tenho certeza que isso não vai influenciar em nada", avaliou o novo reforço.
Raul revelou que teve uma passagem rápida pela divisão de base do Bahia, quando ainda era juvenil.O novo contratado tricolor disse que teve propostas de outros clubes como , Ceará, América-MG, América-RN, ASA-AL e Vitória-BA, mas preferiu acertar com o Bahia. "Surgiram outras oportunidades, mas a gente resolveu fechar com o Bahia, o presidente mostrou que queria que eu tivesse aqui, isso contou muito também. Sou do interior de Sergipe, pertinho aqui da Bahia, sempre acompanhei o Bahia e é um time grande, tinha o sonho de jogar num clube grande", comemorou o ala.
Raul não pode atuar no campeonato baiano e nem na Copa do Brasil, pois já defendeu o Vitória da Conquista nas duas competições. Com isso, ele terá tempo para se entrosar com os companheiros e promete brigar pela titularidade. " Dá tempo de conhecer o grupo, as pessoas, pegar amizade. Com certeza vim para brigar pela posição, respeitando sempre o Jussandro e o Magal", falou o ala.

FONTE: http://www.bahiaidc.com
 http://www.esporteclubebahia.com.br/sala/podcasts.htmlom.br

domingo, 28 de abril de 2013

SALVE O DIA NACIONAL DA CAATINGA

28 DE ABRIL - DIA NACIONAL DA CAATINGA

Dia Nacional da Caatinga

Plantas nativas da Caatinga, bioma rico e pouco conhecido


o termo Caatinga, muito antes de ser adotada para designar um bioma, era a expressão empregada pelos índios brasileiros para designar a mata branca que cobria os sertões nordestinos. As Caatingas são, portanto, um tipo de vegetação, ou melhor, um conjunto de tipos de vegetação, com algumas características em comum, definidas principalmente pelo forte caráter de estacionalidade das chuvas na região semi-árida, concentradas em curto período do ano.

A vegetação da Caatinga reflete os fatores climáticos marcantes da região semi-árida que, por sua vez, determinam os tipos de solo, o relevo e rede hidrográfica da região. Esse conjunto de fatores resultou em tipos de vegetação xerofíticas muito especiais, característica das paisagens nordestinas. Na região das Caatingas impera o clima quente semi-árido, com temperaturas médias anuais elevadas e chuvas de trezentos a oitocentos milímetros, em poucas áreas chegando a mil milímetros anuais.


Imburana da cambão (Commiphora Leptophloeos)

A condição ambiental do semi-árido selecionou para essa região uma vegetação singular, com elementos que expressam anatomia, morfologia e mecanismos fisiológicos convenientes às condições locais, normalmente com árvores e arbustos espontâneos, densos, baixos, retorcidos, de aspecto seco, de folhas pequenas e caducas e raízes muito desenvolvidas, grossas e penetrantes.
É fácil encontrarmos a imagem da Caatinga associada aos cactos e arbustos espinhentos, sem folhas, sobre um solo pedregoso e árido. Essa é realmente uma das feições desse bioma, que também pode se apresentar como uma mata fechada, com árvores altas, ou como densos maciços de arbustos que perdem as folhas na estação seca. Mas, de uma forma geral, as plantas que apresentam esse caráter xerofílico apresentam diferentes mecanismos adaptativos para conviver com a escassez de água: para reduzir as perdas de água pela transpiração, muitas espécies contam com folhas coriáceas ou com pêlos; a maioria perde as folhas na estação seca, outras apresentam folhas modificadas e caules com capacidade de realizar fotossíntese – como os cactos.

Algumas espécies também têm estruturas de reserva, onde armazenam água. São inúmeros os recursos para promover o melhor uso da água pelas plantas nesses ambientes, como o sincronismo das épocas de floração e frutificação e a dormência de sementes para germinação na época propícia, indica do que a evolução conjunta do ambiente físico e sua flora levaram ao desenvolvimento de sistemas altamente eficientes no uso do recurso mais precioso: a água.
O número de combinações dos tipos vegetacionais implica na existência de diferentes comunidades vegetais de Caatinga, uma vez que esses tipos resultam da integração clima-solo. No entanto, foi ainda essa necessidade de compreender os diversificados ambientes das Caatingas que levaram estudiosos a proporem um planejamento ecorregional, no qual foi proposta a consideração de oito “ecoregiões”, entre as quais se incluem até áreas “ecotonais” do Maranhão e do Piauí, situadas fora da região semi-árida nordestina.

Umbuzeiro (Spondias Tuberosa)

O conceito que normalmente se tem sobre a Caatinga vem da classificação feita pelo botânico Martius, que denominou as Caatingas de Silva Horrida, fruto da percepção dessas condições ambientais tão diferentes das européias com as quais estava acostumado. E não há dúvidas que, em certas áreas e durante a estação seca, a paisagem da Caatinga parece inóspita e agressiva. Ao menor sinal de chuva, no entanto, a paisagem muda: o verde volta a prevalecer e as flores se abrem para receber seus polinizadores. A vida se reinventa na Caatinga. Mesmo sofrendo os efeitos seculares da ação humana e das longas estiagens, a Caatinga possui uma rica diversidade ainda a ser estudada.

Reporta-se mais de mil e trezentas espécies de plantas na Caatinga, das quais seiscentas são lenhosas. Em levantamento feito a partir de literatura técnico-científica e de consultas a herbários, registram trezentas e dezoito espécies de plantas endêmicas do bioma, pertencentes a quarenta e duas famílias. Certas árvores como Juazeiro (Zizyphus Joazeiro), Baraúna (Schinopsis Brasiliensis), Aroeira-do-Sertão (Myracrodruon Urundeuva), Umbuzeiro (Spondias Tuberosa), Imburana de Cambão (Commiphora Leptophloeos), Angico (Anadenanthera Colubrina var. Cebil), Catingueira (Caesalpinia Pyramidalis), Pereiro (Aspidosperma Pyrifolium) e Faveleira (Cnidoscolus Quercifolius), marcam as paisagens das Caatingas, juntamente com os cactos – Mandacuru (Cereus Jamacaru), Quipá (Opuntia Inamoena), Facheiro (Pilocereus Piauhiensis), Xique-Xique (Pilocereus Gounellei) e Coroa-de-Frade (Melocactus Bahiensis) e de bromeliáceas como Macambira (Bromelia Laciniosa) e Caroá (Neoglaziovia Variegata).
   Na Caatinga predominam as famílias botânicas Leguminosae ou Fabaceae e Euphorbiaceae. Alguns exemplos de espécies da família Leguminosae ou Fabaceae são as Catingueiras (Caesalpinia Pyramidalis, Caesalpinia Microphylla, Caesalpinia Bracteosa), as Juremas (várias espécies do gênero Mimosa), o Mororó (Bauhinia Cheilantha), o Pau-Ferro (Caesalpinia Ferrea), a Canafístula-de-Besouro (Senna Spectabilis), a Imburana-de-Cheiro (Amburana Cearensis) e o Mulungu (Erythrina Velutina), além de muitas outras.
Entre as muitas espécies de Euphorbiaceae, aparecem a Faveleira, o Marmeleiro (Croton Sonderianus), Caatingas-Brancas, Velames (também espécies de Croton) e Maniçobas (espécies do gênero Manihot). Já nos terrenos aluviais das margens dos rios temporários, se encontra outra fisionomia de Caatinga onde dominam, além de Juazeiro, Craibeira (Tabebuia Aurea), Trapiá (Crataeva Tapia), Pajeuzeiro (Triplaris Pachau), Marizeiro (Geoffroea Spinosa) e Quixabeira (Sideroxylon Obtusifolium).

Na Caatinga, a vida das pessoas e a produção agropecuária são altamente dependentes dos recursos vegetais. Os sertanejos constituem os povos da Caatinga e dela extraem inúmeros produtos e serviços que possibilitam a vida no semi-árido. Estacas de cerca, cerca de faxina e de ramos, delimitando propriedades, currais, chiqueiros e corredores para animais, possibilitam a pecuária extensiva, alimentada por forrageiras herbáceas, arbustivas e arbóreas. O couro da indumentária e dos apetrechos de trabalho dos vaqueiros é curtido com a golda do Angico e com a cinza da Baraúna.

Uma enorme quantidade de espécies medicinais e alguns recursos alimentares importantes, principalmente considerando-se as frutas silvestres com grande potencial nutricional e de mercado, somam-se aos produtos mais procurados da Caatinga. A vegetação da Caatinga é ainda uma das principais fontes energéticas na região semi-árida, oferecendo alternativa para o uso doméstico e para a formação de renda na propriedade. A lenta regeneração e baixas taxas de crescimento, no entanto, quando aliadas a um esforço de exploração superior ao limite de sustentabilidade, podem ocasionar o desaparecimento de espécies do ecossistema, sendo assim imprescindíveis a adoção de técnicas de manejo florestal e de sistemas agroflorestais para que isso não ocorra, juntamente à preservação da biodiversidade em áreas especialmente protegidas.

É importante se perceber que as Caatingas não são ecossistemas mais pobres, ou de terceira categoria, porque se estabelecem em condições de semi-aridez. A Caatinga não é uma ma ta que não deu certo, degradada devido a desequilíbrios ambientais ou intervenções humanas. A Caatinga é o ecossistema cuidadosamente adaptado às condições de baixas e irregulares precipitações e elevada evaporo transpiração. É diferente dos outros ecossistemas florestais mais úmidos, pois teria de sê-lo, necessariamente. Essa diferença não é um defeito, mas uma qualidade: é a expressão da diversidade e da riqueza de possibilidades da Natureza.

fonte: 
http://www.paisagismodigital.com
 


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Arvores de Acerola ou Aceroleira

Arvores de Acerola ou Aceroleira



Foto: Divulgação


A acerola é a fruta mais rica em vitamina C de que se tem notícia.
Bastam quatro unidades desta pequena fruta por dia para suprir toda a necessidade de vitamina C de uma pessoa adulta saudável. 
Devido ao elevado teor de ácido ascórbico, a acerola é amplamente recomendada para a manutenção da saúde, melhoria do apetite, prevenção de irritabilidade e fadiga.
100 g contêm, em média:
MacrocomponentesGlicídios (g)6
Proteínas (g)0
Lipídios (g)0
Fibras alimentares (g)1
VitaminasVitamina A1 (mg)77
Vitamina B1 (mg)20
Vitamina B2 (mg)60
Vitamina B3 (mg)0
Vitamina C (mg)1678
MineraisSódio (mg)7
Potássio (mg)146
Cálcio (mg)12
Fósforo (mg)11
Ferro (mg)0
Conteúdo energético (kcal)32

Como Comprar

Os frutos da acerola devem estar maduros e íntegros, sem deformações, com a coloração laranja ou vermelha bem desenvolvida.

Como Conservar

acerola é altamente perecível. Mantenha-a em congelador, após lavar e secar cada fruta. Assim, conserva-se por até 12 meses.

Como Consumir

Pode ser consumida in natura ou em sucos obtidos a partir da polpa congelada; em geléias, marmeladas, compotas, licores ou refrescos.
O suco de acerola deve ser consumido logo após o preparo e não deve ser colocado em recipiente de metal. A polpa pode ser utilizada na preparação de sucos, sorvetes, vinhos, licores, doces e pastilhas de vitamina C.
Fonte: www.ceasacampinas.com.br 
aceroleira
acerola (Malpighia emarginata), também é conhecida popularmente como cereja-das-antilhas ou cereja-de-bárbaros, tem origem nas Antilhas, América Central e norte da América do Sul.
É da família das Malpighiaceae.
O fruto nasce na aceroleira que é um arbusto de até três metros de altura, seu tronco se ramifica desde a base, e sua copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes. 
Suas flores, de cor rósea-esbranquiçada, são dispostas em cachos, têm floração durante todo o ano, e após três ou quatro semanas se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semi-áridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do vermelho ao vinho, passando pelo alaranjado. Esta coloração é resultado da presença de antocianinas, especialmente pelargonidina e malvidina.
A acerola está dividia em duas seleções, a acerola vermelha e a acerola laranja. 
A acerola laranja não causa mal ao ser humano, essa é a que nós alimentamos-nos diariamente. Porém a acerola vermelha é, em grande quantidade, muito perigosa ao ser humano, pois contem o omega 781, que ingerido em grande quantidade( 300 ml, um copo) pode ser fatal.
mudas de acerola

Cultivo

No Brasil, o cultivo de acerolas teve um forte crescimento nos últimos vinte anos, sendo hoje uma importante cultura principalmente para a economia da Região Nordeste, assim como um impulso para a agroindústria de polpa de fruta congelada.
Sua superfície é lisa ou divida em três gomos e possui três sementes no seu interior. O sabor do fruto é levemente ácido e o perfume é semelhante ao da maçã. Possui vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), cálcio, fósforo, ferro e principalmente vitamina C, que em algumas variedades, chega a ser de até 5 000 miligramas por 100 gramas de polpa. Este valor chega a ser oitenta vezes superior ao da laranja e do limão.

Fonte: 
http://www.viveirodemudas.com

segunda-feira, 22 de abril de 2013

MORINGA: MUITAS UTILIDADES


Moringa Olerifera


    
Nome Cientifico: Moringa oleífera

Nome Popular: Moringa moringa, acácia-branca, cedro, quiabo-de-quina, lírio-branco,

A planta da família das Moringáceas, mais conhecida por Moringa, tem várias utilidades e sua principal riqueza está no alto valor nutricional que suas folhas e vagens possuem.

A planta cresce principalmente em áreas semiáridas tropicais e subtropicais, preferindo um solo seco e arenoso. 

Tem crescimento muito rápido, atingindo o porte arbóreo após alguns meses de semeadura.

Propriedades  encontradas

Alguns consideram um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo.

Rica em vitaminas e sais minerais, ela tem, segundo os estudos mais recentes:
a) Sete vezes mais vitamina C que a laranja;
b) Quatro vezes mais cálcio que o leite;
c) Duas vezes a proteína do Yogurte;
d) Quatro vezes mais vitamina A que a cenoura;
e) Três vezes mais potássio que a banana;
f) 27% de proteína, equivalente à carne do boi;
g) Mais ferro que o espinafre;
h) Vitaminas presentes: A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno.
i) Minerais presentes:  Cromo, Cobre, Fósforo, Ferro, Magnésio, Manganês, Potássio, Selênio e Zinco.

Os benefícios nutricionais da Moringa oleífera

As folhas têm um alto conteúdo de proteína (27%), e são ricas em vitaminas A e C, cálcio, ferro e fósforo.

A planta contém mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes.

36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos, inclusive os 9 essenciais que o corpo humano não fabrica, também fazem parte da composição da Moringa oleifera.

É considerada uma das árvores mais úteis para o ser humano, pois quase todas as partes dela podem ter utilização.

Sua folhagem pode ser usada como forragem para animais, suas sementesoleosas produzem o “óleo do Bem”, que é usado em pinturas artísticas, a madeira é usada na produção de papel e fibras têxteis etc.

As folhas quando usadas como forragem em animais na fase de lactação, aumenta em até 30% a produção de leite

Cuidado: As raízes dessa planta são consideradas abortivas!

Usos da Moringa oleifera

No tratamento da água para uso doméstico e de grande escala;
Produção de produtos vegetais e óleos;
Alimentação:
- Sementes podem ser torradas
- Seu óleo é usado para cozinhar
- As folhas podem ser utilizadas para alimentar o gado
O óleo produz sabão e serve como base para cosméticos e lâmpadas;
Todas as partes da planta podem ser usadas como remédios naturais;
A madeira pode servir como cerca ou para quebrar a força dos ventos;
A semente em pó é utilizada em unguento no tratamento de infecções cutâneas causadas por bactérias comuns;

A MORINGA E OUTRAS UTILIDADES

VEGETAL

-Vagens verdes, folhas, flores e sementes que podem ser torradas

ÓLEO

-As sementes contém 40% de óleo por peso.
Usado para cozinhar, produzir sabão, como base para cosméticos e em lâmpadas.

COAGULANTE DE ÁGUA

-Tradicionalmente usado para tratamento para uso doméstico no Sudão e Indonésia.
Usado com sucesso no tratamento de água em grande escala no Malawi.

OUTROS USOS

-Todas as partes da planta podem ser usadas em uma variedade de remédios tradicionais.
-A semente em pó é usada em unguento no tratamento de infecções da pele causadas por bactérias comuns.
-A folhas e sementes podem ser usadas como alimento para o gado ou como fertilizante para o solo.
-Podem servir como cercas ou para quebrar a força do vento.
-A madeira é fonte de combustível.
-Os galhos principais podem ser podados para que outros galhos cresçam.
-Agro-silvicultura; para se intercalar com outras colheitas
–A moringa é boa para se adicionar nitrogênio ao solo devido às vagens e folhas que produz

Fonte: http://viveravidaeomeioambiente.blogspot.com.br/

PALMA - UTILIZAÇÃO COMO ALIMENTO HUMANO


Palma








   


Nome Cientifico: Opuntia ficus - indica 


Nome Popular: Palma, urumbeta; palma-de-engorda; palma-miúda; palma-doce; nopal; cardo-de-cochonilha, figo-da-Índia.

Estudos sobre os componentes nutricionais da palma forrageira indica tratar-se de um vegetal mais nutritivo do que os comumente encontrados na culinária vegetariana, como a couve, a beterraba e a banana, com a vantagem de ter baixo custo, sem pesar no orçamento da população. 

Vale reforçar que em países como o México, Estados Unidos e Japão este vegetal é um alimento nobre, tradicionalmente servido em restaurantes e hotéis de luxo, em preparos como sucos, saladas, pratos guisados, cozidos e doces.

No Brasil, o preconceito impede o consumo humano da palma em maior escala, sobretudo pelo nordestino que vive no campo. 

Este aceita, no máximo, a planta para ração animal, Enquanto no México, a palma é considerada a terceira hortaliça mais consumida pela população, segundo dados pesquisados.

Utilidades 

Pesquisas recente descobriram que a palma pode ser considerada uma planta medicinal, pois auxilia na redução da taxa de glicose no sangue, efeito importante para pessoas diabéticas.

Seu alto teor de fibras também auxilia no tratamento da prisão de ventre, além de ser rica em Vitaminas A e Ferro, dois nutrientes importantes na dieta. Por ser rica em ferro ajuda no controle da anemia.

A Palma pode ser utilizada na alimentação, após retirar os espinhos, lavar e cortar em tiras ou cubos, que pode ser consumida crua ou cozida. 

Ela tem uma viscosidade semelhante ao quiabo.

Um estudo do Instituto Nutricional Americano concluiu que 500g do fruto de palma (figo da Índia), ingerida durante duas semanas, tem um efeito antioxidante superior a 150mg de vitamina C, consumida no mesmo período. Eles destacaram que este suplemento alimentar é eficaz no tratamento da diabetes, como o aloé vera, gymnea sylvestris, ginseng e outros.

Princípios Ativos

Carboidratos, proteínas, vitaminas A, B1 e B12; a polpa dos frutos contém 47% de água, 37% de substâncias glicogênicas, 7% de proteínas, 6% de sementes, 0,8% de cinzas, 0,02% de lipídeos, substâncias pécticas, sacarínicas, nitrogenadas solúveis e insolúveis e gomosas; os artículos contém glicosídeos, gomas, sais solúveis, albuminóides, resinas.

Outras Propriedades

Outras propriedades alimentares, constituídas pelo parênquima (caule) desta planta (não confundir com a folha), são importantes para a perda de peso, se for ingerido meia hora antes das refeições, assim diminui o apetite.

Também são prescritos como controle da diabetes tipo 2, e do colesterol se estiver elevado.

Os frutos devem ser consumido com moderação, pois pode provocar diarreia ou constipação intestinal, pela quantidade de sementes.

Pode ainda ser utilizada por pessoas com problemas gástricos e síndroma do cólon irritável por ser cicatrizante. Ajuda também nos problemas respiratórios, tosse irritante ou bronquite. É também utilizada quando a pessoa encontra-se com eczema, psoríase e dores musculares.

Algumas Indicações

 Afecção das vias respiratórias, angina, asma, circulação, coqueluche, diabete, diarreia  disenteria, doença cardíaca, dor reumática, febre gástrica biliosa, fígado, limpeza de pele, tônica para pele seca, tosse, tumor benigno da próstata, úlcera, vermes.
Como Utilizar

100 a 500g da palma fresca, sendo duas a três vezes ao dia, meia hora antes das refeições (caule) ou no suplemento uma a duas vezes ao dia.

sábado, 20 de abril de 2013

SOBRE O ABACAXI


O abacaxi e seus elementos






COMPOSIÇÃO:
Agua……….83.6%
Sacarose…..12,1%
Glicose……..3,1%
Proteínas……0,5%
Gordura…….0,2%
Celulose…….0,3%
Minerais…….1,3%
OLIGOELEMENTOS:
Iodo…………0,00003
Cloro…………..0,029
Potássio………..0,134
Sódio…………..0,023
Cálcio………….0,025
Magnésio………0,024
Fósforo……..0,012%
Enxofre……..0,043%
Ferro…………0,002%
Manganês…..0,011%
VITAMINAS POR 100G:
Vitamina A…….200 UI
Vitamina C……..45mg
Vitamina Bi…..0,09mg
Vitamina PP…..0,31 mg
Delícias de abacaxi:
Torto de abacaxi.
1/3 de xícara de mel.
2 colheres (sopa) de tapioca.
1 colher (sopa) de baunilha.
1 pitada de sal.
1 colher (sopa) de óleo.
Modo de fazer:
Misture o abacaxi, o mel, a tapioca, o sal e a baunilha. Derrame por cima da crosta (não assada). Esparrame o óleo por cima e cubra com outra crosta, unindo bem as beiradas. Asse em forno moderado.
Abacaxi cozido com mel e ameixas secas.
Pique um abacaxi doce, maduro, em pedacinhos. Coloque para cozinhar em três xícaras de água (ou mais, se desejar).
Acrescente mel a gosto e ameixas secas também a gosto.
Na hora de retirar do fogo, polvilhe 1/2 xícara de aveia, mexendo sem parar. Desligue o fogo e deixe esfriar por uns 30 minutos. Com um pouquinho de aveia, engrosse lentamente o caldo. A aveia deve ficar solta no caldo como grãozinhos dispersos.
Abacaxi com coco.
1 abacaxi batido no liqüidificador 1 coco ralado.
1 vidro de leite de coco.
2 xícaras de açúcar.
Modo de fazer:
Junte todos os ingredientes e leve ao fogo até abrir fervura. Despeje em um pi-rex. Deixe esfriar e leve ao congelador.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

SECA NO SERTÃO

SACA NO SERTÃO


O Nordeste brasileiro passa por uma situação bastante desesperadora no tocante a estiagem. Esta já perdura por muito tempo. Sabemos que os  animais e plantações precisam deste liquido precioso para sua sobrevivência. Esses dias ao visitar a colmeia antes produtiva do meu tio zé de porfírio em Fazenda Abóbora R. do Pombal, me deparei com uma situação bastante incomum. Para quem já conhecia a sua produção de mel de primeiríssima qualidade, vi agora um deserto de caixas e mais caixas (60) empilhadas sem nenhuma abelha. O referido apiário é filiado à Associação de Apicultores de Ribeira do Pombal - Ba. Segundo relato dos proprietários, (Zé de Porfírio e o seu filho Raimundo), inúmeras vezes já tiveram a felicidade de coletar até 3.600kg  de mel por safra. E todo esse produto foi entregue na associação já citada na qual faz parte.
 - Ao lembrar de que até o ano passado (2012) ainda estávamos com estas colmeias em atividade, me vem a todo momento vontade de chorar!. Diz os proprietários.
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 Raimundo segue no mato sem destino. Sabendo que a sua principal fonte de renda já não existe mais...




 Impossível acreditar que aqui já foi povoado por diversas colmeias produtivas!




De onde retirar o néctar para produzir o mel?!





Tanque que outrora as abelham tomavam água. Hoje tá assim!

Vamos rimar?

O produtos sertanejo
Já não sabe o que fazer
A batalha não é fácil
Para plantar e colher.

Acorda de manhãzinha
O que escuta é lamento
Sem comida para os bichos
Não suporta o sofrimento

Tudo já virou deserto
O Sol treme, queima tudo.
Parece mesmo castigo
Um bastante absurdo.

Não escolhe o lugar
Nem mesmo pagar pra vê
Uns tenta se controlar
Outros pensa em morrer.

Vê muita água em São Paulo
Rio de Janeiro se afunda
Só no Nordeste não chove
Cada vez mais se afunda.

Há triste recordação
Do que tinha e do que tem
A seca desola tudo
Assim não poupa ninguém.

Seja pobre ou seja rico
Todos sofrem por igual
A seca traz prejuízo
De uma forma geral.

Mais forte é o nordestino
Que suporta tudo isso
Pede a Deus que mande chuva
Pra saldar seus compromissos.

Nem as abelha suportam
Seguem as ordens da rainha
Quando não dá vão embora
Na manhã ou à tardinha.

Espero que tudo mude
Que a chuva apareça
Que o povo seja justo
Que realmente mereça.

Vou ficando por aqui
Pedindo paz no sertão
Pedindo que o nosso Deus
Socorra aos nosso irmão.

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Hermano Alves
Poço Verde - SE
19 de abril 2013