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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Vamos aprender a identificar e combater os problemas mais comuns para deixar as plantinhas sempre saudáveis?

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Você já notou algumas manchas e partes comidas nas folhas das suas plantas? Ou notou que, de repente, plantinhas que estavam saudáveis começaram a perder vigor e murchar? Esses sintomas podem indicar a presença de pragas comuns em jardins, que atingem hortaliças, árvores frutíferas, flores e plantas ornamentais.
Cochonilhas, pulgões, formigas e lagartas são as pragas mais comuns e afetam a quase todas as plantas.
Os pulgões e as cochonilhas são insetos sugadores de seiva, que acabam enfraquecendo as plantas e podem, inclusive, levar à morte do vegetal.
Outro problema que essas pragas causam é o aparecimento de um fungo conhecido como fumagina, que surge a partir das substâncias excretadas pelos pulgões e cochonilhas.
regue bem
Água na medida certa  -  A rega regular e de acordo com a necessidade de cada planta é fator decisivo para mantê-la saudável.
Como qualquer ser vivo, ela precisa de água. A desidratação causa estresse e enfraquecimento, deixando o caminho aberto para a incidência de doenças, fungos e insetos parasitas.
Água em excesso também faz mal. É preciso estar atento à planta, que não pode ficar com o substrato seco e nem encharcado.
adubando
Adubar é essencial  -  Você previne pragas e doenças adubando bem a planta, essa é a melhor forma. É importante  manter as plantas adubadas com macro e micronutrientes para que as pragas fiquem longe.
Uma dica importante para quem não entende ou tem dúvidas sobre a escolha dos adubos; O que os especialistas sugerem  é que você escolha aqueles que têm mais ‘letras’ – que correspondem aos elementos químicos da tabela periódica. Bons adubos têm, pelo menos, 11 nutrientes.
É importante ressaltar que toda praga é um sinalizador. Precisamos estar atentos a elas para identificar os problemas e as necessidades de cada planta e, assim, mantê-las saudáveis.
Formiga cortadeira indica deficiência de molibdênio, que é um micronutriente, além de indicar que o solo está muito duro.
O pulgão indica que há excesso de nitrogênio. A falta de cálcio provoca a incidência de cochonilhas e também de lagartas, cuja presença sinaliza ainda a falta de boro.
Quase todas as pragas estão relacionadas à deficiência na adubação.
Esteja atento aos sinais  -  Vistorie as plantas com frequência para verificar sinais de infestação. Se você é um jardineiro que está atento aos seus vasos, é bem fácil de reagir às pragas. As cochonilhas costumam se instalar nos caules, sob as folhas e, às vezes, até mesmo nos frutos.
Esses insetos parecem manchas, pois são quase estáticos. Já os pulgões costumam ficar em grande quantidade nas nos botões de flores, nas folhas novas, nos caules mais novos e macios. A presença de lagartas e formigas é evidenciada pelas folhas comidas ou com partes cortadas.
pulgões
Pulgões: além de verdes, esses insetos podem ser de cor amarela, preta ou marrom.
Como tratar?  -  Mesmo morando em apartamento, o surgimento de pulgões e cochonilhas é inevitável. A gente acaba levando estes insetos para dentro de casa, eles podem vir nos produtos hortifruti que compramos em feiras e mercados, ou em roupas e sapatos, por exemplo.
Mas, tenha calma! Apesar da infestação assustar, é possível tratar as plantas e voltar a ter um jardim saudável. Para acabar com as lagartas, o indicado é o uso do controle biológico, um pó que deve ser misturado à água.
O controle biológico contém ovinhos de uma pequena vespa que, ao se desenvolver, mata as lagartas. O insumo pode ser encontrado em lojas de produtos para jardins.
Para controlar as formigas, basta colocar talco na base das plantas. Qualquer talco, o perfume não faz mal, adianta. E, para pulgões e cochonilhas, temos uma receita de detox que é tiro e queda.
Mas, para funcionar, não adianta aplicar o detox apenas uma vez, tem que utilizar semanalmente, pelo menos durante um mês para pegar todas as fases da praga.
Confira a receita de detox:

Ingredientes:
* 2 ou 3 folhas de tomate grandes e frescas;
* 0,5 L de água;
* Pedaço pequeno de sabão de coco;
*  Algumas pimentas, de qualquer tipo.
Modo de preparo:

*
 Pique as folhas de tomate grosseiramente;
* Bata todos os ingredientes no liquidificador;
* Após coar, coloque a mistura em um borrifador, escolha um dia em que não esteja muito ensolarado.


sexta-feira, 27 de setembro de 2019


Trapiá: descrição botânico
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Porte, forma da copa, cor e hábito de crescimento
De acordo com Lorenzi (2008) são árvores que possuem de  5 a 12m de altura, copa arredondada e densa, tronco geralmente tortuoso e mais ou menos cilíndrico com 20-40cm de diâmetro. A casca é amarronzada e rugosa (LIMA, 2012).
Características vegetativas
  • Caule e casca
De acordo com Lorenzi (2008) são árvores que possuem de  5 a 12m de altura, copa arredondada e densa, tronco geralmente tortuoso e mais ou menos cilíndrico com 20-40cm de diâmetro. A casca é amarronzada e rugosa (LIMA, 2012).
  • Folhas
Folhas compostas trifolioladas, sendo a única dentre as Capparaceae registradas no Brasil com essa característica (NETO & JARDIM, 2015). Possui pecíolo comum de 4 a 12cm de comprimento, folíolos membranáceos de 5 a 10cm e glabros em ambas as faces, com peciólulo de 6 a 12cm (LORENZI, 2008). Folhas alternas espiraladas com estípulas ausentes, possuem lâmina elíptica ou ovada, ápice acuminado ou cuspidado, base obtusa, margem inteira (NETO & JARDIM, 2015).
  • Flor e inflorescência
Quanto à floração espécie possui racemo axilar ou terminal, cálice com prefloração valvar; sépalas 3 a 5 mm, em um verticilo, lanceoladas, glabras, nectários presentes na base. Pétalas brancas, unguiculadas, elíptica (NETO & JARDIM, 2015). As flores são hermafroditas ou algumas masculinas na parte superior do racemo e os frutos bacáceos, globosos a subglobosos, amarelos, pêndulo em estípite de 4 a 5cm de comprimento.
Semente e síndrome de dispersão
A semente é solitária, marrom-nigrescente, curvada de modo a encostar o ápice na base formando quase um círculo (LIMA, 2012). O trapiá mantém suas folhas durante longo período na estação. Segundo Lorenzi (2008) os indivíduos de C. tapia  florescem na estação seca no período de agosto a novembro e seus frutos amadurecem na transição da estação seca para a estação chuvosa de janeiro a maio. Já Neto et al. (2014) afirma que a espécie é coletada com flor e fruto em janeiro, julho e de setembro a dezembro.

Referências
1.     LIMA, B. G. de. Caatinga espécies lenhosas e herbáceas.1ª. ed. Mossoró: EDUFERSA editora universitária, 2012. v. 3000. 316p .
2.     LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil.Nova Odessa. Plantarum. 5ed. 384p. 2008.
3.    NETO, R. L. S.; JARDIM, J. G. Capparaceae no Rio Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 3, p. 847-857, 2015 .

Fonte da Internet

Literatura de cordel

A literatura de cordel, também conhecida como folheto, aqui no Brasil é um tipo de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos. Suas imagens são feitas através da xilogravura. Este é um gênero literário popular, que existe em outros países além do Brasil. O nome literatura de cordel tem origem na forma como esses folhetos são vendidos, eles normalmente são pendurados em barbantes, cordas ou cordéis. Por isso o nome Literatura de Cordel. Estes folhetos eram vendidos em bancas, nas feiras e nos mercados.
Foto: Reprodução
A origem
A literatura de cordel teve início no século XVI, quando o Renascimento passou a popularizar a impressão dos relatos que pela tradição eram feitos oralmente pelos trovadores. A tradição desse tipo de publicação vem da Europa. No século XVIII esse tipo de literatura já era comum, e os portugueses a chamavam de literatura de cego, pois em 1789, Dom João V criou uma lei em que era permitido à Irmandade dos homens cegos de Lisboa negociar esse tipo de publicação. No início, a literatura de cordel também tinha peças de teatro, como as que Gil Vicente escrevia. Esta literatura foi introduzida no Brasil pelos portugueses desde o início da colonização.
Como chegou ao Brasil?
Foi no século XVIII que a literatura de cordel chegou em nosso país. Durante o início da colonização os portugueses a trouxeram e aos poucos ela começou a se tornar popular. Há quem afirme que os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá e em seguida pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. Inicialmente, quase todos os autores da literatura de cordel brasileira eram cantadores. Estes improvisavam os versos na hora que estavam cantando, viajavam pelas fazendas, vilarejos e pequenas cidades do sertão.
Para os escritores desse gênero é possível ser o repórter dos acontecimentos, representante do povo, narrar as histórias de Lampião, de João Grilo, falar sobre histórias de amor. Nos dias atuais a região brasileira onde temos o foco da literatura de cordel é o Nordeste. Os folhetos ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas nas feiras populares, ainda podemos encontra-los pendurados em cordões. Muitos escritores foram influenciados pela literatura de cordel, e entre eles temos: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Características
A literatura de cordel possui algumas características bem peculiares, veja algumas das principais características desse gênero:
·        Suas ilustrações são feitas por xilogravuras;
·        Possui uma essência cultural muito forte, pois relata tradições culturais regionais e contribui bastante para a continuidade do folclore brasileiro;
·        São baratos e por isso atingem um grande público e isso acaba sendo um incentivo à leitura;
·        Quando os textos são considerados romances temos alguns recursos muito utilizados na narrativa, como: descrição de personagens, monólogos, súplicas, preces por parte do protagonista;
·        Suas histórias têm como ponto central uma problemática que deve ser resolvida com a inteligência e astúcia do personagem.
·        Sempre há um herói que sofre por não conseguir ficar com o seu amor, isso pode ser devido a uma proibição dos pais, noivados arranjados, coisas que impedem que o casal de ficar junto.
·        No final da história, o herói sempre sai ganhando, caso ele não consiga realmente o que queria há outra forma de equilibrar a história e fazer com que ele seja favorecido de alguma forma.
A poética do cordel
·        Quadra – uma estrofe de quatro versos
·        Sextilha – uma estrofe de seis versos
·        Septilha – uma estrofe de sete versos, essa é a mais rara
·        Oitava – uma estrofe de oito versos
·        Quadrão – os três primeiros versos rimam entre si, o quarto com o oitavo e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si
·        Décima – uma estrofe de dez versos
·        Martelo – estrofes formadas por decassílabos (estes são muito comuns em desafios e versos heroicos)

FONTE: INTERNET