UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

sexta-feira, 30 de novembro de 2018


Thespesia populnea (milo)


Resultado de imagem para milo planta
Imagem relacionada


Thespesia populnea, chamada Milo ou Majaguilla, é uma espécie de planta da família Malvaceae. É uma árvore de porte pequeno ou arbusto arborescente que possui uma distribuição pantropical. Encontra-se nas costas de muitas partes do mundo.
No entanto, é provavelmente nativo do Velho Mundo, e é possível que tenha se originado na Índia. No início do século XXI, sua madeira é usada para fazer móveis, pois é adequada para a escultura. O povo tâmil usou sua madeira para fazer instrumentos no antigo Tamiakam. Pode ser nativa das ilhas do Havaí no Oceano Pacífico, mas é possível que os primeiros habitantes da Polinésia a tenham distribuído por causa da utilidade de sua madeira e fibras.

Descrição

Esta espécie atinge uma altura de 6 a 10 met seu tronco pode medir de 20 a 30 cm de diâmetro. Ela cresce em locais entre o nível do mar e até 275 m de altitude 8 em áreas com precipitação anual entre 500 e 1600 mm. Adapta-se a solos muito diversos, como os que existem em ambientes costeiros, incluindo solos com alto teor de quartzo ( areia ), calcário e basalto; prefere solos neutros com pH entre 6 e 7,4.
Usos
O cerne do seu tronco é de um tom entre castanho avermelhado escuro e castanho chocolate, a sua densidade é de cerca de 0,55 a 0,89 gr / cm³. A madeira é usada para fazer o thavil , um tipo de instrumento musical cármico do sul da índia.
 O milo é popular no Havaí para marcenaria (geralmente para modelar tigelas com a ajuda de um torno mecânico) devido às cores variadas que ele tem (variando de camurça e amarelo a vermelho). Tradicionalmente, esta planta foi plantada em túmulos sagrados e usada para esculpir esculturas religiosas no setor oriental da Polinésia. No taiti, o Milo a madeira é usado para fabricar o cilindro de madeira com fendas chamados to'ere, utilizado em apresentações de percussão tribos Tahitian tradicionais. A madeira desta espécie foi utilizado para as pastilhas entalhadas rongorongo de Easter Island.
Desde o século XX que os habitantes da ilha de Pitcairn se desfizeram de barcos de casco de alumínio, fizeram viagens regulares à ilha de Henderson para recolher madeira de milo.
Eles costumam viajar para Henderson apenas uma vez por ano, mas podem fazer até três viagens se o tempo estiver adequado. Os habitantes de Pitcairn entalham a madeira para produzir objetos decorativos, que vendem aos turistas e representam uma alta porcentagem de sua renda.
A flor desta espécie desempenhou um papel na luta pela independência do Sri Lanka , quando foi vendida durante o Dia da Recordação pelo movimento Suriya-Mal, em vez de papoulas, para ajudar ex-combatentes locais.

Árvore de Milo em Calcutá , Bengala Ocidental, Índia.

As folhas jovens podem ser comidas cruas ou cozidas. As flores e botões também são comestíveis. Os frutos imaturos são consumidos crus, cozidos ou fritos como legumes.

Fonte: Internet

quarta-feira, 28 de novembro de 2018




Árvore bastante ornamental, de copa arredondada e baixa, que mede de 10-15m de altura e de tronco curto de 40-60cm de diâmetro, liso e manchado de branco, que vegeta na floresta pluvial atlântica, desde o Piauí até o Rio de Janeiro, passando por todo o nordeste do país, tem sido também utilizado para recuperação de áreas degradadas e exploração de madeira de excelente qualidade.
Trata-se de uma leguminosa de madeira muito dura e resistente, de folhas compostas bipinadas, com 5-11 pinas opostas, contendo de 8-24 folíolos, cada e fruto do tipo legume duro e de cor escura (Lorenzi, 2002).  
O pau-ferro por ser uma planta seletiva higrófita, geralmente encontrada em várzeas úmidas e adaptável em locais baixos pode e deve ser utilizado no paisagismo e arborização de praças e parques em locais menos elevados. Seu plantio em calçadas sob fiação e em locais de transito intenso deve ser evitado porque essa espécie tem galhos menos resistentes que costumam quebrar em épocas chuvosas de ventos fortes.
Destaca-se de outras leguminosas por possuir um tronco característico com casca fina de tons brancos, verdes e marrons, daí ser também conhecida por árvore-leopardo, lembrando os troncos de eucaliptos e de outras espécies da família Myrtaceae.

Nome Popular: pau-ferro, jucá
Nome Cientifíco: Libidibia ferrea Benth.
Sinonímia: Caesalpinia férrea Mart. Ex Tul.var.ferrea






Árvore de porte elevado, 20-35m, com tronco de 80-160cm de diâmetro. Folha composta bipinada, fruto legume de cor quase preta e em forma de orelha, com semente envoltas em uma polpa branca meio seca, ficando presas ao fruto.  Ocorre em quase todo o Brasil, do Pará até o Rio Grande do Sul, passando pelo Nordeste na Mata Atlântica e no Cerrado (Lorenzi, 2002).
Trata-se, também de uma árvore seletiva higrófita, portanto indicada para plantio em áreas de solo húmido.
Pesquisas realizadas pela Unifesp indicaram que existe uma proteína extraída da semente de tamboril que demonstrou em ensaios pré-clínicos uma potente ação antitumoral, anti-inflamatória, anticoagulante e antitrombótica (Oliva,2013).
Sua copa é bastante frondosa e ampla, madeira durável, embora pouco resistente, utilizada para fabricação de canoas de tronco inteiro, espécie de rápido crescimento e indicada para recuperação de áreas degradadas e arborização de praças e parques na área urbana, pela beleza da sua copa e abundante sombra.

Nome Popular: tamboril, orelha-de-negro, timbaúva
Nome Cientifíco: Enterolobium contortisiquuum (Vell.) Morong
Família: Fabaceae, Ex- Leguminosae-Mimosoideae


Fonte:   http://curiosidadesvegetais.blogspot.com



 A castanha-do-maranhão

 

Pequena árvore de 4-6m que ocorre de Pernambuco ao Rio de Janeiro, na Mata Atlântica, folhas compostas, digitadas, com 5-7 folíolos de tamanhos diversos, (10-27 cm de comprimento). Flores que se abrem de setembro a novembro, com longos estames esbranquiçados. Frutos de cor verde, mesmo quando maduros, do tipo cápsula, elipsoide deiscente, contendo inúmeras sementes arredondadas comestíveis. Sua madeira tem sido utilizada para fabricação de objetos leves, caixotarias, réguas, brinquedos de madeira e outros (Lorenzi et al 2006)¹. Além do Maranhão, ocorre em Alagoas, Bahia, Espirito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, entre outros Estados.
A castanheira-do-maranhão tem sido muito utilizada em paisagismo e arborização de cidades, principalmente em canteiros centrais e parques pelo seu porte, pela coloração verde do tronco e pela copa ornamental de forma cônica. Árvore bastante resistente a salinidade e ventos, por isso utilizada também como cerca viva. Vegeta bem em diversos locais, principalmente em solos arenosos e úmidos.

Suas sementes são nutritivas e possuem elevado teor de selênio e em algumas regiões cacaueiras são consumidas cruas ou torradas e utilizadas para adulterar sementes de cacau por possuírem sabor semelhante.
A castanha-do-maranhão tem sido bastante confundida com a monguba ou munguba (Pachira aquatica), entretanto apesar de pertencerem a mesma família botânica, apresentam diferenças visíveis no seu porte, forma da copa, coloração do tronco, nas folhas e folíolos, coloração dos estames, tamanho, cor e forma dos frutos e sementes.  
    
Nome popular: castanha-do-maranhão                                                        
Nome científico: Bombacopsis glabra (Pasq) A.Robyns.
Família: Malvaceae (ex-Bombacaceae)

¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p. 160. 


Fonte: http://curiosidadesvegetais.blogspot.com/2018/11/a-castanha-do-maranhao.html

terça-feira, 27 de novembro de 2018


Adenanthera pavonina
Resultado de imagem para adenanthera pavonina

Resultado de imagem para adenanthera pavonina
'Adenanthera pavonina' - é uma   árvore    de até 15 metros, da família das    leguminosas, subfamília   mimosoideae, popularmente chamada de   olho de pavão,   carolina,    segavé,   tento-carolina e falso sândalo Também é conhecida por manjelim. Tem folhas bipinadas, 3-6 pares de pina, alternas; foliólulos alternos, oblongos ou ovadas, flores pequenas amarelo-pálidas, favas estreitas e falcadas e sementes vermelhas, muito duras e lustrosas.
Adenanthera pavonina é originária do sudeste da Ásia, é naturalizada no   Brasil, e especialmente cultivada para a exploração da madeira e propriedades  medicinais das folhas, casca e sementes (Pandhare RB et al., 2012). É utilizada em reflorestamentos e como planta ornamental e forrageira (CORRÊA, 1978; AKKASAENG, 1989). No Brasil, foi introduzida há muitos anos e encontra-se bastante adaptada e largamente distribuída em todos os estados (CORRÊA, 1978).

Fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenanthera_pavonina 


                                Boa-noite - Catharanthus roseus.



Nome Científico: Catharanthus roseus
Sinonímia: Vinca rosea, Ammocallis rosea
Nome Popular: Vinca, vinca-de-gato, vinca-de-madagascar, boa-noite, maria-sem-vergonha, bom-dia
Família: Apocynaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Cosmopolita Tropical
Ciclo de Vida: Perene

A Catharanthus roseus é uma planta rústica e pouco exigente nativa e endêmica de Madagáscar. Na natureza selvagem esta espécie se encontra em processo de extinção, isso por causa da destruição do habitat pela queima e a agricultura. Mesmo assim, a Boa-noite está sendo cultivada em todos os lugares que apresentam um clima tropical e subtropical e está ocorrendo um processo de naturalização nesses novos lugares.


A Boa-noite é uma das plantas medicinais mais extensivamente estudadas. Além de planta ornamental, sua importância se deve à produção e acúmulo de alcalóides bisindólicos nas folhas (vimblastina e vincristina), utilizados no tratamento de diversas formas de câncer. No entanto, há poucos relatos na literatura sobre o desenvolvimento dessa espécie em relação às variações de fatores do ambiente.
Quando foi descoberta, pelos europeus, foi denominada erradamente de vinca ou mirta. Esse erro foi corrigido e a vinca-de-madagáscar foi reclassificou no gênero Catharanthus e lhe foi atribuída o nome de Catharanthus roseus. O direito binomial da vinca-de-madagáscar é prezado para G. Don, o pesquisador que a coletou, a estudou e tirou as conclusões que se tratava de uma espécie do gênero Catharanthus. A vinca-de-madagáscar possui vários sinôminos entre eles Vinca roseua (Basinômino), Lochnera rosea e Ammocallis rosea. Por causa de suas características é classificada na divisão das Angiospermas porque esta planta produz flores e frutos.

DESCRIÇÃO

A vinca-de-Madagáscar é uma planta perene, que geralmente são cultivadas em canteiros ou jardins de flores. Em um clima frio a vinca-de-Madagáscar desenvolve um caule lenhoso, pode crescer até um metro de altura, as folhas são brilhantes e medem de 5 a 7 centímetros (cm) de comprimento. As cinco pétalas de flores são tipicamente rosa, mas podem ser cultivadas em cores vermelho, roxo e branco. As flores florescem melhor no verão e como a maioria dos membros da família das Apocynaceae esta planta pode expelir um tipo de látex leitoso. Existem várias subclassificações usadas para dividirem a Catharanthus roseus, são elas:
  • Cooler - Ou resfriada crescem compactadas de formato arredondado, as pétalas são sobrepostas, ou seja, uma sobre a outra formando uma especié de pastel;


  • Carpetes - Inclui Catharanthus roseus que medem de 7 a 10 cm de altura e espalha-se a 60 cm pelo chão. São ótimas plantas para decorações;


  • Pretty - Ou coisa bonita, assim como as de Cooler, as Pretty são compactas e possuem muitas flores numa só planta, medem cerca de 30,5 cm de altura;


  • Névoa da manhã - Possui grandes flores brancas com o centro rosa;


  • Guarda-sol - Tem grandes flores que medem 5 cm de largura, são brancas com centro rosa. A planta mede cerca de 60 cm de altura.

DESCOBERTA DA VIMBLASTINA

O descobridor da substancia vimblastina foi o Dr. Robert Laing Noble da Universidade de Toronto em 1934. A descoberta da vimblastina esteve comumente ligada a diabete. No ano de 1952. o Dr. Noble recebeu de seu irmão Dr. Clark Noble um envelope que continha 25 folhas da vinca-de-Madagáscar. Esse envelope veio da Jamaica, mandado por um paciente Dr. Clark, ele dizia que na falta da insula para diabéticos eles usavam o chá da vinca-de-Madagáscar. Percebeu-se que as folhas tinham poucos efeitos na diminuição da glicose no sangue, mas a diminuição dos glóbulos brancos no sangue foi o que chamou a atenção do Dr. Noble, o que sugeriu na possível cura da leucemia.
No ano de 1954 o Dr. Beer e a equipe do Dr. Noble conseguiram identificar, separar e purificar um alcaloide que veio a ser chamado de vimblastina que impediu a multiplicação dos glóbulos brancos no corpo o que veio a combater a leucemia. Até hoje a vimblastina é usada para o combate da leucemia, e também se misturada com outras substância anticancerígena pode vir a combater outros tipos de cânceres.


UTILIDADES

Uso para a farmacologia
Já foram encontrados mais de setenta tipos diferentes de alcaloides na vinca-de-Madagáscar. Outro alcaloide além da vimblastina é a vincristina (extraído das flores da planta) que também é usado na cura do câncer como linfomas, Doença de Hodgkin, câncer de mama, leucemia linfocítica aguda, sarcomas de tecidos moles, Mieloma múltiplo, Neuroblastoma. A extração e fabricação da vimblastina e da vincristina são controladas por causa de sua toxidade, entre eles a neuro-estar. Embora a vimblastina e a vincristina forem semelhantes em estrutura e a mesma ação as duas substância produzem efeitos diferentes sobre o corpo. A vincristina é considerada um pouco superior a vimblastina na cura da linfossarcoam. A raíz da vinca-de-madagáscar contém outro alcaloide chamado de alstonina que tem um efeito calmante e que é capaz de reduzir a pressão arterial.

Uso para a medicina alternativa
A vinca-de-madagáscar foi muito usada na medicina alternativa de vários países do mundo. Na medicina tradicional chinesa, a vinca-de-madagáscar tem sido usada para o tratamento de diversas doenças E como planta ornamental. Na medicina tradicional chinesa, extratos da vinca-de-madagascar têm sido usados para combater diversos tipos de doenças incluindo diabetes, malária e a doença de Hodgkin. Na Índia suas folhas eram utilizadas para tratamento de picadas de vespa. No Havaí, esta planta era fervida em água, dando origem a um cataplasma que era utilizada na paralisação de hemorragias.

Proibições de uso
Os conflitos históricos de indígenas, o uso como alucinógeno, uso recente da vinca-de-madagáscar como patente sobre medicamentos derivados por empresas de fabricação de medicamentos levou a acusações de biopirataria. Como a vinca-de-madagáscar pode ser perigosa se consumida por via oral e também ter um grande poder alucinógeno foi-se proibida o cultivo, a posse e a venda no estado americano da Luisiana segundo a lei estadual de nº159.


CULTIVOS

A espécie é muito cultivada pela medicina alternativa e também com planta alternativa. A Boa-noite é uma planta muito rústica e pouco exigente, por esses motivos pode ser cultivada em quase todo o mundo onde se apresenta um clima tropical e subtropical. O cultivo deve ser feito em um solo fértil e deve ser regado constatemente. Embora a vinca-de-madagáscar seja bem resistente a seca e aguentar até um ano com pouca água. É geralmente usada nas decoraçãos de jardins, em maciços, em vasos, em bordaduras, em jardineiros e vasos. O período de aparecimento das flores estende-se por todo o ano. Apesar de ser um bela planta, a vinca-de-madagáscar é geralmente trocada por perídos de dois anos, isso é feito porque ela perde sua beleza com o passar dos anos.



FONTE: http://www.naturezabela.com.br