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quarta-feira, 28 de novembro de 2018


 A castanha-do-maranhão

 

Pequena árvore de 4-6m que ocorre de Pernambuco ao Rio de Janeiro, na Mata Atlântica, folhas compostas, digitadas, com 5-7 folíolos de tamanhos diversos, (10-27 cm de comprimento). Flores que se abrem de setembro a novembro, com longos estames esbranquiçados. Frutos de cor verde, mesmo quando maduros, do tipo cápsula, elipsoide deiscente, contendo inúmeras sementes arredondadas comestíveis. Sua madeira tem sido utilizada para fabricação de objetos leves, caixotarias, réguas, brinquedos de madeira e outros (Lorenzi et al 2006)¹. Além do Maranhão, ocorre em Alagoas, Bahia, Espirito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, entre outros Estados.
A castanheira-do-maranhão tem sido muito utilizada em paisagismo e arborização de cidades, principalmente em canteiros centrais e parques pelo seu porte, pela coloração verde do tronco e pela copa ornamental de forma cônica. Árvore bastante resistente a salinidade e ventos, por isso utilizada também como cerca viva. Vegeta bem em diversos locais, principalmente em solos arenosos e úmidos.

Suas sementes são nutritivas e possuem elevado teor de selênio e em algumas regiões cacaueiras são consumidas cruas ou torradas e utilizadas para adulterar sementes de cacau por possuírem sabor semelhante.
A castanha-do-maranhão tem sido bastante confundida com a monguba ou munguba (Pachira aquatica), entretanto apesar de pertencerem a mesma família botânica, apresentam diferenças visíveis no seu porte, forma da copa, coloração do tronco, nas folhas e folíolos, coloração dos estames, tamanho, cor e forma dos frutos e sementes.  
    
Nome popular: castanha-do-maranhão                                                        
Nome científico: Bombacopsis glabra (Pasq) A.Robyns.
Família: Malvaceae (ex-Bombacaceae)

¹ Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p. 160. 


Fonte: http://curiosidadesvegetais.blogspot.com/2018/11/a-castanha-do-maranhao.html

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