Trapiá: descrição botânico
Porte,
forma da copa, cor e hábito de crescimento
De
acordo com Lorenzi (2008) são árvores que possuem de 5 a 12m de
altura, copa arredondada e densa, tronco geralmente tortuoso e mais ou
menos cilíndrico com 20-40cm de diâmetro. A casca é amarronzada e
rugosa (LIMA, 2012).
Características
vegetativas
- Caule e casca
De
acordo com Lorenzi (2008) são árvores que possuem de 5 a 12m de
altura, copa arredondada e densa, tronco geralmente tortuoso e mais ou
menos cilíndrico com 20-40cm de diâmetro. A casca é amarronzada e
rugosa (LIMA, 2012).
- Folhas
Folhas
compostas trifolioladas, sendo a única dentre as Capparaceae registradas
no Brasil com essa característica (NETO & JARDIM, 2015). Possui
pecíolo comum de 4 a 12cm de comprimento, folíolos membranáceos de 5
a 10cm e glabros em ambas as faces, com peciólulo de 6 a 12cm (LORENZI,
2008). Folhas alternas espiraladas com estípulas ausentes, possuem lâmina
elíptica ou ovada, ápice acuminado ou cuspidado, base obtusa, margem
inteira (NETO & JARDIM, 2015).
- Flor e inflorescência
Quanto
à floração espécie possui racemo axilar ou terminal, cálice
com prefloração valvar; sépalas 3 a 5 mm, em um verticilo, lanceoladas,
glabras, nectários presentes na base. Pétalas brancas, unguiculadas, elíptica
(NETO & JARDIM, 2015). As flores são hermafroditas ou algumas masculinas na
parte superior do racemo e os frutos bacáceos, globosos a subglobosos,
amarelos, pêndulo em estípite de 4 a 5cm de comprimento.
Semente
e síndrome de dispersão
A
semente é solitária, marrom-nigrescente, curvada de modo a encostar o ápice
na base formando quase um círculo (LIMA, 2012). O trapiá mantém suas folhas
durante longo período na estação. Segundo Lorenzi (2008) os indivíduos de C.
tapia florescem na estação seca no período de agosto a novembro e seus
frutos amadurecem na transição da estação seca para a estação chuvosa de
janeiro a maio. Já Neto et al. (2014) afirma que a espécie é coletada com flor
e fruto em janeiro, julho e de setembro a dezembro.
Referências
1.
LIMA, B. G. de. Caatinga espécies lenhosas
e herbáceas.1ª. ed. Mossoró: EDUFERSA editora universitária, 2012. v. 3000.
316p .
2.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de
identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil.Nova Odessa.
Plantarum. 5ed. 384p. 2008.
3.
NETO, R. L. S.; JARDIM, J. G. Capparaceae no Rio
Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 3,
p. 847-857, 2015 .
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