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sexta-feira, 27 de setembro de 2019


Trapiá: descrição botânico
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Porte, forma da copa, cor e hábito de crescimento
De acordo com Lorenzi (2008) são árvores que possuem de  5 a 12m de altura, copa arredondada e densa, tronco geralmente tortuoso e mais ou menos cilíndrico com 20-40cm de diâmetro. A casca é amarronzada e rugosa (LIMA, 2012).
Características vegetativas
  • Caule e casca
De acordo com Lorenzi (2008) são árvores que possuem de  5 a 12m de altura, copa arredondada e densa, tronco geralmente tortuoso e mais ou menos cilíndrico com 20-40cm de diâmetro. A casca é amarronzada e rugosa (LIMA, 2012).
  • Folhas
Folhas compostas trifolioladas, sendo a única dentre as Capparaceae registradas no Brasil com essa característica (NETO & JARDIM, 2015). Possui pecíolo comum de 4 a 12cm de comprimento, folíolos membranáceos de 5 a 10cm e glabros em ambas as faces, com peciólulo de 6 a 12cm (LORENZI, 2008). Folhas alternas espiraladas com estípulas ausentes, possuem lâmina elíptica ou ovada, ápice acuminado ou cuspidado, base obtusa, margem inteira (NETO & JARDIM, 2015).
  • Flor e inflorescência
Quanto à floração espécie possui racemo axilar ou terminal, cálice com prefloração valvar; sépalas 3 a 5 mm, em um verticilo, lanceoladas, glabras, nectários presentes na base. Pétalas brancas, unguiculadas, elíptica (NETO & JARDIM, 2015). As flores são hermafroditas ou algumas masculinas na parte superior do racemo e os frutos bacáceos, globosos a subglobosos, amarelos, pêndulo em estípite de 4 a 5cm de comprimento.
Semente e síndrome de dispersão
A semente é solitária, marrom-nigrescente, curvada de modo a encostar o ápice na base formando quase um círculo (LIMA, 2012). O trapiá mantém suas folhas durante longo período na estação. Segundo Lorenzi (2008) os indivíduos de C. tapia  florescem na estação seca no período de agosto a novembro e seus frutos amadurecem na transição da estação seca para a estação chuvosa de janeiro a maio. Já Neto et al. (2014) afirma que a espécie é coletada com flor e fruto em janeiro, julho e de setembro a dezembro.

Referências
1.     LIMA, B. G. de. Caatinga espécies lenhosas e herbáceas.1ª. ed. Mossoró: EDUFERSA editora universitária, 2012. v. 3000. 316p .
2.     LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil.Nova Odessa. Plantarum. 5ed. 384p. 2008.
3.    NETO, R. L. S.; JARDIM, J. G. Capparaceae no Rio Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 3, p. 847-857, 2015 .

Fonte da Internet

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