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Caraguatá | |
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Caraguatá com frutos | |
O caraguatá (Bromelia pinguin), também conhecido como gravatá, caravatá, caroá, caroatá, caruatá, caruatá-de-pau, coroá, coroatá, coroá-verdadeiro, craguatá, crauaçu, crauatá, crautá, cravatá, croá, curauá, curuá, curuatá, erva-do-gentio, erva-piteira e gragoatá, é uma planta da família Bromeliaceae. Apresenta longas folhas com fortes espinhos nas bordas e de colorido vermelho-arroxeado quando em flor. Asfibras contidas no fruto dessa planta servem para o preparo de roupas, cintos e bolsas. Os frutos, que são produzidos de março a junho, são apreciados crus, cozidos ou assados e eram importante na alimentação dos índios Bororo. Comem-se, também o rizoma, a inflorescência e o botão floral, geralmente crus ou cozidos.
Quando ocupam grandes áreas, formam barreiras que servem de esconderijos para ninhos de jacarés e refúgios de cobras, tatus, porcos etamanduás. Na medicina popular, seus frutos, fervidos, são utilizados para xaropes contra tosse, gripe e pneumonia. Geralmente, vivem no cerrado brasileiro e em matas ciliares. O xarope feito no Brasil possui um sabor distinto e delicioso sendo que popularmente se considera tóxico o abuso extremo principalmente por crianças.
Em Iucatã é usada conta a coqueluche, cozida com mentha, Melissa (género) e uma planta local do México. No final do século XVIII o botânico Vicente Cervantes dizia para usar o suco da parte carnuda do fruto maduro para fazer xarope contra o escorbuto, diabetes e embriaguez.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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