UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

sábado, 22 de junho de 2013

Alecrim das Hortas e do Campo

Nome: Alecrim
Nome científico: Rosmarinus officinalis
Origem: Mediterrâneo
Família: Lamiaceae
Cilco de vida: Perene
Altura: 50cm
Época de cultivo: todo ano, exceto épocas de geada
Usos: culinária, religiosa, chás, perfumaria, mel
Cultivo: Vasos ou jardim
Descrição: Arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, pois contém tanino, óleo essencial, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes.
A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Devido à sua atratividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitetura paisagista, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.
O alecrim é facilmente podado em diferentes formas e tem sido utilizado em topiária. Quando cultivado em vasos, deverá ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma planta atraente.


A sua composição química revela que contém tanino, um princípio amargo, essência, borneol, cineol, cânfora etc. E estimulante, vulnerário e também condimento. Sua essência odorante é utilizada na fabicação de cosmético e de água-de-colônia. Informam ainda que o alecrim é aromático, antisséptico, colagogo, estomáquico, estimulante, emenagogo, antispasmódico e narcótico. Suas flores e suas folhas são úteis no tratamento da asma, da coqueluche, da fraqueza, gripe, etc. A maceração das suas folhas com as raízes de urtiga e de bardana, com álcool, aplicada em fricções capilares, fazem recrescer os cabelos. O pó das folhas do alecrim é empregado na Algéria para recobrir feridas e particularmente as causadas pela circuncisão. A essência é usada para afastar as traças. Para uso interno, emprega-se uma infusão de 5 a 15 g por litro de água. Em maceração no vinho, de 30 a 60 g por litro, recomenda-se a dose de 2 a 3 taças (de champanha) por dia. Para uso externo, usa-se a infusão de 50 a 60g por litro de água fervente, em banhos, nos casos de reumatismo articular, sendo também usada em banhos estimulantes e aromáticos e em banhos fortificantes para as crianças. Serve o alecrim igualmente para a preparação de uma água de toucador. Obtém-se excelente vulnerário contra as contusões e golpes fazendo-se a infusão a frio, durante uns quinze dias, num litro de álcool, de 10g de brotos de alecrim, orégão, tomilho, melissa e salva cortadas em bocadinhos. Este preparado, ministrado em meio copo de água fresca, é recomendado nos casos de desmaio, síncopes e desfalecimentos. As propriedades do alecrim são conhecidas desde a mais remota antigüidade. Hipócrates já a recomendava assim como Dioscóride e os médicos árabes. Sua voga foi extraordinária na Idade Média e Renascença. O alcoolato de alecrim tornou-se famoso com o nome de “água da rainha da Hungria” e fez furor na corte de Luís XIV. Era o medicamento preferido de Madame de Sevigné. O remédio teria sido inventado pela rainha Elizabeth (filha de Wladislas Lokietak, rei da Polônia), que nasceu em 1306 e desposou em 1320 Charles-Robert d’An-jou, rei da Hungria, morto em 1381. Esta água curava a gota e a paralisia.Fonte: http://plantas-medicinais.me
Alecrim-do-campo


Alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia)
Familia das Asteraceae ou Compositae.
 é uma espécie arbustiva, ramificada e perene que pode chegar a três metros de altura. É nativo da América do Sul e foi considerada uma planta invasora de pastagens e erradicada de muitas regiões em função disto.
É encontrado principalmente em países como ArgentinaParaguaiUruguai e Bolívia. No Brasil, onde também é conhecido pelo nome popular de vassourinha devido a seu uso na produção de vassouras, ocorre nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, principalmente nas áreas de cerrado.
O alecrim-do-campo é uma das cerca de 23 mil espécies da família Asteraceae ou Compositae.
Atualmente, sabe-se que é por meio da coleta de resina desta planta pelas abelhas é que elas produzem o própolis verde. A espécie, ao servir como hospedeira a diversos tipos de insetos e fungos, possui uma enorme biodiversidade associada.
Embora seja selvagem, as mudas podem ser produzidas por meio de sementes. Também se dissemina por auto-propagação.
Uma popular canção folclórica fala desta planta:
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor,
Que me disse assim:
Que a flor do campo,
é o alecrim.



Vamos Rimar?
Planta tipica do sertão
Cheira bastante
Alimenta as abelha
E aromatiza esse chão.

Já nasci vendo essa planta
A minha vovó fazia chá
Pra ameniza as doenças
E consequentemente curar.

Minha terra tem alecrim
Mais cheiroso nunca vi
Faz cheirar nossa caatinga
Aqui, acolá ou ali.

Pra louvar o alecrim
No presente e no  passado
É uma planta valiosa
                                                        Que ninguém deixa de lado.

Bom cheiro tem esta planta
Nativa do meu sertão
Bastante medicinal
Ninguém duvida que não.
----------------------
Hermano Alves
Poço Verde - SE
22 de junho 2013





terça-feira, 18 de junho de 2013

Bouganville ou Primavera


Bouganville ou Primavera

                                   


De origem brasileira, a primavera (Bougainvillea spectabilis, Bougainvillea glabra) - também conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel, juazeiro - é uma espécie rústica, que exige poucos cuidados. Seu nome foi dado em homenagem ao francês Louis Antoine Bougainville, que a descobriu em nosso país, por volta de 1790, e a levou para a Europa, onde ela se tornou famosa e se difundiu para o resto do mundo. As belas e coloridas "flores" da primavera não são exatamente as flores da planta: são brácteas (folhas modificadas) que envolvem as verdadeiras, e relativamente insignificantes, flores amareladas. O conjunto resulta numa aparência exótica, encontrada nas cores branca, rosa, vermelho intenso ou laranja.
Por ser uma espécie muito hibridada, já se obteve brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive bicolores - e também a forma variegada. Quando adulto esse arbusto escandente e espinhento pode atingir de 5 a 10 metros de comprimento. A primavera é uma planta muito rústica, que necessita de poucos cuidados e se adapta a diversos tipos de clima; sendo, inclusive, bastante resistente a mudanças bruscas de temperatura. É certo, porém, que os coloridos mais vibrantes e intensos desta planta são encontrados em locais de clima quente e úmido.
Primaveras multiplicam-se por alporquia ou por estacas de galhos lenhosos, com aproximadamente 20 cm. A primavera gosta de sol pleno, clima quente e úmido, e suporta solos mais secos. As regas podem ser feitas aproximadamente de 15 em 15 dias. A freqüência só deve ser aumentada nos primeiros meses após o plantio ou em épocas muito quentes.
Sobre a questão do sol pleno, é interessante lembrar que em seu habitat natural, a primavera cresce encostada em grandes árvores e utiliza-se dela como tutor. Isso acontece particularmente com a Bougainvillea glabra, que emite brotações muito vigorosas na vertical, até atingir o topo da árvore. Aí, então, abre-se em copa e suas folhas e flores se confundem com as da própria árvore que serviu de apoio. Assim, podemos pensar que é possível cultivar primaveras à meia-sombra, desde que haja condições da parte aérea receber raios solares diretos.
Recomenda-se fazer uma poda de limpeza periodicamente, removendo galhos secos e doentes, para favorecer o bom desenvolvimento da primavera e estimular sua floração constante. Após a poda é aconselhável realizar uma boa adubação, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo (P). Em geral, as primaveras devem ser adubadas preferencialmente com material orgânico (esterco bem curtido, torta de mamona ou farinha de ossos). No caso de optar pelo adubo químico, a recomendação é aplicar uma formulação NPK 10-20-15 ou aproximada, com predominância do P (Fósforo) da fórmula.
Apesar de rústica, a primavera pode ser atacada por lagartas (que devem ser eliminadas pela catação manual) e doenças fúngicas. Se o problema for muito grave, indica-se borrifar a planta com um bom fungicida, tomando sempre o cuidado de não encharcar o seu solo, para evitar o acúmulo de umidade.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

DE VOLTA AOS TEMPOS DA VOVÓ

Substituindo os alopáticos por plantas medicinais



A babosa é utilizada em tratamento de feridas, queimaduras e furúnculos.

O uso de remédios industrializados para cura imediata de sintomas é uma prática muito constante no nosso dia-a-dia: basta uma pequena dor de cabeça para visitarmos uma farmácia e adquirirmos o fim deste incômodo.

Entretanto, uma maneira mais saudável seria o uso de remédios naturais, como: chás, águas aromatizadas, pastas de folhagens, óleos, dentre outros.

Assim, este texto tem como propósito sugerir a substituição dos remédios alopáticos pelo uso das plantas como primeira opção na enfermaria da escola.

A construção de canteiros para plantas medicinais poderá enriquecer o trabalho com os alunos. Caso não haja área própria para tal fim, mini-canteiros feitos de garrafas PET podem ser uma alternativa.

Materiais:

• Garrafas PET
• Tesoura
• Terra
• Sementes ou mudas
• Caixas de ovos

Deitar a garrafa e fazer um corte na horizontal, como na ilustração abaixo:

Formar pequenos furos no fundo da garrafa com auxílio de tesoura com ponta ou pregos.

Acrescentar terra, preferencialmente enriquecida com adubo ou húmus.

Plantar as mudas ou sementes.

Utilizar as caixas de ovos como suporte, de forma com que as garrafas não fiquem diretamente no chão.

Caso tenha condições, a escola pode fazer uma pesquisa para saber quais são as principais queixas das pessoas que vão até a enfermaria, buscando para os canteiros as plantas mais adequadas para tais casos. A seguir, algumas sugestões:

Boldo (Coleus barbatus): usa-se para problemas de fígado, digestão, prisão-de-ventre e estômago. Preparo: fazer chá das folhas.

Babosa (Aloe arborescens): para queimaduras, feridas e furúnculos. Tomar duas gotas da “baba” da folha em água fria ou aplicar localmente na pele.

Gengibre
 (Hedychium coronarium): para tosse, bronquite e dor de garganta. Mascar ou a ingestão do chá são formas de curar tais sintomas.

Melissa
 (Melissa officinalis): usada como calmante e para dores de cabeça, digestiva e cólica menstrual. Utiliza-se na forma de chá.

Não podemos nos esquecer dos cicatrizantes: o óleo de copaíba e o de andiroba, além da tintura de arnica (flores secas de arnica + álcool de cereais + água) são excelentes para tal fim.

domingo, 9 de junho de 2013

JUNHO NO SERTÃO, É CERTEZA DE SÃO JOÃO!

JUNHO NO SERTÃO, É CERTEZA DE SÃO JOÃO



Estamos no mês de junho
Com ele o São João
Com o São João as quadrilhas
Com elas, animação.

Poço Verde se destaca
No quesito festejar
Nas quadrilhas que balançam
E faz o povo dançar.

Quadrilhas muito elegantes
Que brilha no mesmo tom
Que faz festa, muita festa
Na luz negra de neon.

Há quadrilha que festeja
Muitas vezes na semana
Fazendo jus ao empenho
De Pedro de João de Ana.

É um homem de cultura
Orgulho de nossa gente
Faz o povo festejar
E nos deixando contente.

É festa pra todo lado
Com bastante animação
Ninguém pode desistir
De festejar São João.

Do sertão poçoverdense
Exportamos alegria
Pois estamos bem pertinho
Do Estado da Bahia.

A fogueira vai queimando
Faz arder o nosso chão
Faz o homem sertanejo
Se alegrar com quentão.

Nas terras poçoverdenses
Cheia de cores e beleza
Pedimos mais proteção
Pras coisas da Natureza.

Somos povos decididos
Desse pequeno torrão
Das terras de Capas bodes
Das quadrilhas de São João.

Milho assado na fogueira
Sem nenhuma cerimonia
Sem falar do amendoim
E da saborosa pamonha.

Esperança do Nordeste
Com jovens que dança bem
Se preparam todo dia
Até o ano que vem.

Nas vésperas do São João
Poço Verde se alvoroça
Com quadrilhas animada
E os casamentos da roça.

Em toda essa festança
Há pessoas que comanda
Mantendo viva a cultura
Como Pedro João de Ana.

Messias lá do Agrícola
Com a Esperança do Nordeste
É mesmo um cabra de luta
Autentico "cabra da peste".

As quadrilhas representam
A cultura popular
Onde houver festa junina
Elas vão estão por lá.

Alegrando a nossa gente
Proporciona alegria
Muita paz ao sertanejo
De Sergipe ou da Bahia.

É de forma espontânea
Que nossa gente festeja
Sendo inverno ou verão
Qualquer lugar que esteja.

É legal ser nordestino
Brasileiro, sim senhor.
Pra festeja o São João
Com muita paz e amor.

De verso em verso falemos
Desse povo que festeja
Pedindo paz ao Senhor
Em qualquer lugar que esteja.

De espinhaço de jegue
Fomos um dia chamado
Hoje somos invejados
Nos quatro cantos do estado.

Poço Verde catingueira
Sergipana e de progresso
Das boas festas juninas
Da partida ou do regresso.

De muitas festas famosas
Dese povo sertanejo
Vindos de tempos primórdios
Do pequeno vilarejo.

Dos enormes trios elétricos
Que trazemos da Bahia
Das banda pequenas de Pífanos
Proporcionando alegria.

Que bom pensarmos assim
Na ardência do verão
Nas boas festas juninas
Ou de São Sebastião.

A festa de Santa Cruz
Festejada só em maio
É uma das nossas peças
De uma colcha de retalho.

Se tivermos bom inverno
Todos irão festejar
Há safra de milho e feijão
Que sobra pra exportar.

Roça de milho plantado
Da "boneca" ao pendão
Faz bem ao poçoverdense
Alegra nosso povão.

Roçado  já destocado
Arado pra boi puxar
Roceiro muito feliz
É seca que fica pra lá.

Aqui estamos felizes
Vivendo neste lugar
Passa seca, passa tudo.
Até o inverno chegar.

Estamos muito contentes
Em nosso caro torrão
Representando a bravura
Dos roceiros do sertão.

Se fosso para falar
Do que tem de bom aqui
Ficaríamos mais de um ano
E não íamos conseguir.

Vou somente relatar
Para essa boa gente
Um pouquinho da cultura
Que deixa um povo contente.

Eis os nomes de quadrilhas
Desse São João Sergipano
Que alegra nossa gente
Nesse meado do ano.
-------------------------Alguns nomes de quadrilhas Juninas

  • Meu Chamego
  • Milho Verde
  • Cangaceiro da Boa
  • Cordel Encantado
  • Pé Quente
  • Asa Branca
  • Maculelê
  • Parafuso
  • Eneanto Nordestino  
  • Forró Nordestino

  • Forró Quentão
  • Maria Bonita
  • Chapeu de Couro
  • Acende a Fogueira
  • Arreio de ouro
  • Arriba a Saia 
  • Flor Nordestino
  • Esperança do Nordeste
     ------------------------- Outras culturas
  • Samba de Coco
  • Maculelê
  • Parafuso
  • Pastoril
  • Reisado
  • Maracatu
  • Banda de Pifano
  • Cabacinhas
  • Capoeira
  • Quadrilha junina.
  • Bata-de-feijão
  • Quebra-pote
  • Pau-de-cebo
  • Taieira
  • Silibirno
  • Forró Nordestino
  • Forró Quentão
  • Maria Bonita
  • Chapéu de Couro
  • Acende a Fogueira
  • Arreio de ouro
  • Arriba a Saia 
  • Flor Nordestino
Não só daqui da cidade
Mas de toda região
Demonstra que o nordestino
Tem bom gosto à tradição.

Manifestações populares
Do sertão ao litoral
Da Caatinga a Amazônia
Do Brasil a Portugal.

Quero aqui agradecer
A quem lê e comentar
Compartilhar nosso blog
Com lema de preservar.

Ao povo poçoverdense
Culturais por natureza
Quero aqui compartilhar
Com esta cidade princesa.

Agradeço aos visitantes
A este pequeno torrão
Levem daqui a presteza
Deste povo do Sertão.

Sertão das festas juninas
De povo festejador
De Manifestação cultural
Da Terra que Deus Amou.

__________________
Poço Verde - SE
 Em 09 de junho de 2013
Hermano Alves