Nome: Alecrim
Nome científico: Rosmarinus officinalis
Origem: Mediterrâneo
Família: Lamiaceae
Cilco de vida: Perene
Altura: 50cm
Época de cultivo: todo ano, exceto épocas de geada
Usos: culinária, religiosa, chás, perfumaria, mel
Cultivo: Vasos ou jardim
Descrição: Arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas
pequenas e finas, opostas, lanceoladas. Floresce quase todo o ano e não
necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta exala um aroma forte e
agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua
essência também é utilizada em perfumaria, pois contém tanino, óleo essencial,
pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades
excitantes, tônicas e estimulantes.
A sua flor é muita apreciada pelas
abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim
perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Devido à sua atratividade estética e
razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitetura paisagista,
especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar
para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.
O alecrim é facilmente podado em
diferentes formas e tem sido utilizado em topiária. Quando cultivado em vasos,
deverá ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento
excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que
poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado
em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma
planta atraente.
Fonte: http://gardenmania.com.br
A sua composição química revela que contém tanino, um princípio amargo, essência, borneol, cineol, cânfora etc. E estimulante, vulnerário e também condimento. Sua essência odorante é utilizada na fabicação de cosmético e de água-de-colônia. Informam ainda que o alecrim é aromático, antisséptico, colagogo, estomáquico, estimulante, emenagogo, antispasmódico e narcótico. Suas flores e suas folhas são úteis no tratamento da asma, da coqueluche, da fraqueza, gripe, etc. A maceração das suas folhas com as raízes de urtiga e de bardana, com álcool, aplicada em fricções capilares, fazem recrescer os cabelos. O pó das folhas do alecrim é empregado na Algéria para recobrir feridas e particularmente as causadas pela circuncisão. A essência é usada para afastar as traças. Para uso interno, emprega-se uma infusão de 5 a 15 g por litro de água. Em maceração no vinho, de 30 a 60 g por litro, recomenda-se a dose de 2 a 3 taças (de champanha) por dia. Para uso externo, usa-se a infusão de 50 a 60g por litro de água fervente, em banhos, nos casos de reumatismo articular, sendo também usada em banhos estimulantes e aromáticos e em banhos fortificantes para as crianças. Serve o alecrim igualmente para a preparação de uma água de toucador. Obtém-se excelente vulnerário contra as contusões e golpes fazendo-se a infusão a frio, durante uns quinze dias, num litro de álcool, de 10g de brotos de alecrim, orégão, tomilho, melissa e salva cortadas em bocadinhos. Este preparado, ministrado em meio copo de água fresca, é recomendado nos casos de desmaio, síncopes e desfalecimentos. As propriedades do alecrim são conhecidas desde a mais remota antigüidade. Hipócrates já a recomendava assim como Dioscóride e os médicos árabes. Sua voga foi extraordinária na Idade Média e Renascença. O alcoolato de alecrim tornou-se famoso com o nome de “água da rainha da Hungria” e fez furor na corte de Luís XIV. Era o medicamento preferido de Madame de Sevigné. O remédio teria sido inventado pela rainha Elizabeth (filha de Wladislas Lokietak, rei da Polônia), que nasceu em 1306 e desposou em 1320 Charles-Robert d’An-jou, rei da Hungria, morto em 1381. Esta água curava a gota e a paralisia.Fonte: http://plantas-medicinais.me
O Alecrim-do-campo (Baccharis
dracunculifolia)
Familia das Asteraceae ou Compositae.
é uma espécie arbustiva, ramificada e perene que pode chegar a três metros de altura. É nativo da América do Sul e foi considerada uma planta invasora de pastagens e erradicada de muitas regiões em função disto.
Familia das Asteraceae ou Compositae.
é uma espécie arbustiva, ramificada e perene que pode chegar a três metros de altura. É nativo da América do Sul e foi considerada uma planta invasora de pastagens e erradicada de muitas regiões em função disto.
É encontrado principalmente em
países como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. No
Brasil, onde também é conhecido pelo nome popular de vassourinha devido
a seu uso na produção de vassouras, ocorre nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e
Centro-Oeste, principalmente nas áreas de cerrado.
O alecrim-do-campo é uma das
cerca de 23 mil espécies da família Asteraceae ou
Compositae.
Atualmente, sabe-se que é por
meio da coleta de resina desta planta pelas abelhas é que elas produzem o própolis verde.
A espécie, ao servir como hospedeira a diversos tipos de insetos e fungos,
possui uma enorme biodiversidade associada.
Embora seja selvagem, as mudas
podem ser produzidas por meio de sementes. Também se dissemina por
auto-propagação.
Uma popular canção folclórica
fala desta planta:
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor,
Que me disse assim:
Que a flor do campo,
é o alecrim.
Vamos Rimar?
Planta tipica do sertão
Cheira bastante
Alimenta as abelha
E aromatiza esse chão.
Já nasci vendo essa planta
A minha vovó fazia chá
Pra ameniza as doenças
E consequentemente curar.
Minha terra tem alecrim
Mais cheiroso nunca vi
Faz cheirar nossa caatinga
Aqui, acolá ou ali.
Pra louvar o alecrim
No presente e no passado
É uma planta valiosa
Que ninguém deixa de lado.
Bom cheiro tem esta planta
Nativa do meu sertão
Bastante medicinal
Ninguém duvida que não.
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Hermano Alves
Poço Verde - SE
22 de junho 2013