BAMBU
O bambu
também é medicinal. É originário da Índia e cultivado no Brasil inteiro,
nascendo até mesmo espontaneamente. Seu nome científico é Bambusa arundinacea,
Willd. (Arundo bambos, L., Bambos arundinacea, Retz., Bambusa arundo, Klein e
Nees, B. orientalis, Nees), da mesma família.
É árvore
com até 30 metros
de altura com espinhos curvos de até 3cm de comprimento, colmos curvados e
muito resistentes, brotando até 100 de cada raiz e internódios de 45cm.
A espécie
Bambusa vulgaris, Schrad, da família das Gramináceas, é febrífuga,
anti-hemorrágica, suco calmante nas afecções nervosas, brotos estomáquicos,
antidisintéricos e depurativos. Até mesmo as larvas que vivem dentro dos
internódios são comestíveis para alguns povos que a elas atribuem propriedade
afrodisíaca. O bambu tem grande oportunidade para ser aproveitado especialmente
como medicamento, no Oriente.
No Brasil
tem pouca aplicação, mas em outros países serve para confeccionar bengalas,
cercas, canetas, escadas, cadeiras, quebra-ventos e muitos outros utensílios.
Serve também para a construção de aeroplanos. Fornece 55% de celulose com
emprego nas indústrias de papel.
Na base
dos internódios formam-se concreções ou depósitos compostos de sílica e
potassa, que são contraveneno de quaisquer tóxicos e eficazes na cura das
paralisias e da flatulência. As folhas são usadas como adubo verde. Vegeta em
terras úmidas.
Esse
líquido, quando exposto ao Sol, coagula-se e toma a forma de lágrimas. Chama-se
o “açúcar do bambu”. Segundo dizem, é o primeiro açúcar conhecido pela
humanidade.
Seu rizoma
é diluente e muito eficaz na cura das moléstias da pele; são emenagogas as suas
folhas, seu suco é adocidado e também empregado em medicamentos, além de
fornecer uma bebida alcoólica, espécie de aguardente conhecida em Portugal como
“tabaxir”.
Usado na
índia como alimento, assim como na China. Usado como forrageira para os bois,
búfalos e elefantes. Seu comércio é intenso. Suas sementes são de alto valor
alimentício.
Suas
folhas são curto pecioladas, lineares, ou linear lanceoladas, ápice rígido e
híspido, margens escabrosas e base arredondada e ciliada, até 30cm de
comprimento, glabras, pubescentes na página inferior e com 4-6 nervuras
principais e 7-9 intermédias e poucas glândulas transversais, bainha estreita,
inteira ou guarnecida com pêlos.
Fonte: http://plantas-medicinais.me
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