UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

JEITÃO DE CAATINGA

         Quando citemos a palavra CAATINGA, logo imaginemos tratar-se de secas medonhas e dificuldades na alimentação dos animais. Logo pensamos em uma vegetação de caule tortuosos, rasteiro e pessoas andando muitos e muitos quilômetros em busca de um pote d'água para matar a sede de si e de sua família. É assim que as pessoas de outras partes do país imaginam a caatinga nordestina. Mas o que quero falar neste pequenino texto é a beleza vegetal que hora vemos na nossa sofrida e já bastante devastada flora. Saibamos que a Natureza é bastante sabida e generosa, como dosa a florada de algumas árvores,  para não faltar flores em tempo nenhum, seja:  no inverno, verão, outono ou primavera - quando olhamos para o horizonte observemos  que em meio ao seco sertão ainda existem "pontinhos" brancos (barriguda -. com tronco densamente recoberto de grossos acúleos (Ceiba pubiflora), da família das bombacáceas, que habita sítios pedregosos nas caatingas.), 
vermelho-alaranjado (mulungu), roxo-intenso (ipê-roxo), amarelo intenso (ipê-amarelo) e inúmeros outros vegetais que mostram as suas belezas em qualquer tempo e lugar. Agora neste mês, já vimos florescer por aqui as barrigudas que oferecem além do seu aspecto característico, com o tronco meio que tonelar e coberto de   inúmeros acúleos por toda parte da planta, a florada que encanta todos nós observadores da  natureza em todos os momentos. Agosto e setembro está  também para o ipê-roxo, que aonde  existe  um exemplar, exibe uma abundante floração. Digo isso porque tive a sorte de observar e fotografar estas duas citadas planta juntinhas, para serem registradas com apenas um flash fotográfico(06/09/2011). Os mesmos estão ainda preservados à poucos metros do caminho que dá acesso a Escola Agrícola Municipal Presidente José Sarney. Logo ali na comunidade Barro. Exatamente na propriedade do Sr. José Procópio, ao qual enviamos os nossos sinceros parabéns por ainda pensar na preservação da Natureza. E ali na sua propriedade,   ainda é possível observar muitas das nossas árvores catingueiras, como será possível observar nas fotos que serão mostradas posteriormente e ao passar pela frente da mesma. Em frente  à caixa d'água de Mauro Pereira. Um dos marcos principais daquela localidade é um gigantesco TAMBURI OU TAMBURIL (Árvore da família das leguminosas (Enterolobium contortisiliquum), da mata atlântica, que tem o tronco muito grosso e a copa imensa, esgalhada. A madeira é pardo-avermelhada, macia, excelente para a fabricação de canoas de tronco inteiro; o legume contém saponina hemolítica. 


[Nomes populares:  timboúva, orelha-de-negro.] 

      Abaixo mostraremos algumas das árvores catingueiras que teimam em  ainda sobreviver diante de tanta devastação. Queremos com isso continuar mostrando o que resta da nossa caatinga. Não ignore se a cada dia aparecerem nas  postagens plantas repetidas. Apenas admirem a beleza de cada uma delas. Mesmo sendo repetitivo. A nossa intenção é mostrar a todos e principalmente a juventude, que num passado não muito distante, os nossos terrenos foram totalmente cobertos destas belezas naturais. Hoje o que resta é aquilo que às vezes não servira para serem aproveitadas em obras como: construção civil, cercas, postes para energia elétrica, padarias, fornos de olarias, caldeiras, carvão, porteiras, móveis, canoas, gamelas e inúmeros serviços que utilizavam a nossa nobre madeira e árvores provedora do oxigênio existente e que dá sustentação para a vida no sosso planeta. Sendo assim, o que resta é incentivar o plantio e a preservação da flora e da fauna do planeta, do Brasil, de Sergipe e da nossa Região.
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Caatinga

A caatinga, vegetação típica de clima semi-árido, é formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, destacando-se pelo extrativismo de fibras vegetais, como o caroá, a piaçava e o sisal.

No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semi-árido.

 _______Hermano Alves_______

---------------------------------------- JEITÃO DE CAATINGA
SACO COMPRIDO - R. POMBAL - BAHIA
                                            Ipê-roxo
 Árvore da família das bignoniáceas (Tabebuia impetiginosa), da mata úmida, cujas folhas têm cinco folíolos largos e pilosos, de flores violáceas e agregadas em conjuntos corimbiformes, sendo os frutos síliquas compridas e finas, e a madeira, pardo-oliváceo-escura, semelhante à do pau-d'arco-amarelo; ipê-preto, ipê-roxo, peúva-roxa.       SE UMA JÁ É BONITA, IMAGINE AS DUAS JUNTAS!

BARRIGUDA  e  IPÊ-ROXO (Conforme o texto)








BARRIGUDA E IPÊ-ROXO

BARRIGUDA





VIU QUE BELEZA NATURAL!

MANDACARU FLORIDO

CACTOS

PRAÇA E IGREJA DE SANTA TEREZA - R.  DO POMBAL - BAHIA

POÇO DAS VARAS - VISTA TORRE DA TEBASA

TANQUE  -   CUNBANZÊ/ HELIÓPOLIS - BAHIA

FAZENDA ABÓBORAS - R. DO POMBAL - BAHIA

VEJA O SAGUI - GALHO DE MANGUEIRA

IMBUZEIRO

IMBURANA

PAU DE RATO OU CATINGUEIRA

MANDACARU 

RABO DE RAPOSA - CACTO



FRUTA DE CACTO

VAGEM DE PAU FERRO - COLHEITA NA ESCOLA 
AGRÍCOL

SERRA DE AGENOR - JOÃO PEDRO 

SACO DAS ABÓBORAS - R.  DO POMBAL - BAHIA
Vejam só que belezura
Que encontrei nesse lugar
Juntando duas belezas
Dando até pra admirar.

São juntas e misturadas
Que a natureza fez
Lhe dando duas floradas
Roxa e branca duma vez.

Barriguda e ipê-roxo
Veja que coisa legal
Causando impacto bonito
Nesse belo catingal.

Aqui, ali, acolá
Vão ficando mais bonito
Vejam como fica
O mundo e resto do infinito.

Temos muito pra mostrar
No dia a dia que segue
Lutando pra consegui
Com certeza que consegue.

Trago aqui minha alegria
E certeza de estar
Contribuindo pouquinho
Na hora de preservar.

Agradeço aos leitores
Que leem com atenção
E possam contribuir
Com nossa preservação.

Não sou contra o progresso
Mas apelo pros bons tempos
Um erro não concerta ao outro
Isso é o que eu penso. (R. Carlos)
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Hermano Alves

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá amigo Hermano,

que maravilha de postagem,lindas fotos e poesia pura e cristalina,gostei muito do que vi...

Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.