UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

POÇO VERDE E A SUA VEGETAÇÃO NATIVA

 POÇO VERDE E A SUA VEGETAÇÃO NATIVA
------------------------------------------------------
             A caatinga nordestina apresenta uma vegetação típica e resistente as secas prolongadas. Assim, nem toda planta sobreviveria num tipo de clima como apresenta a nossa região. Preocupado com a devastação que hora anda a galope, indo direto ao seu final, tentamos registrar o maior número possível destas plantas que ainda por ser muito resistentes estão presentes no nosso meio ambiente. Todos sabemos que a Natureza é muito generosa. às vezes o agricultor por vontade de produzir, corta "mil ou mais vezes" uma planta quando jamais espera que ela sobreviva, no próximo ano a mesma está vivinha da silva. digo isso porque presencio pelo menos nas margens das estradas por onde passo. Muitas das vezes quem é mesmo devastador, corta o vegetal e ainda coloca fogo nos restos vegetais para com isso, queimar as raízes e eliminar totalmente da sua propriedade. Quem sabe até deixando os seus próprios animais desprotegidos do pleno sol. Um exemplo chocante vem daqueles que derrubam os imbuzeiros. Sabemos que uma semente desta planta demora muito para germinar, para crescer é uma eternidade, para produzir é outro tempo sem fim. quando está produzindo e alimentando os humanos e os animais recebe este rigoroso castigo: as suas raízes ficarão para cima e ainda recebe fogo, para mais nunca se recuperar. Não só o umbuzeiro ou imbuzeiro, mas também outras de igual valor para a Natureza. pensando bem, sem a flora também não há a fauna. Quantas pessoas se queixam de receberem em sua residência a visita de grande cobras, e outros animais que habitavam às matas da região? hoje sem estes habitat's os mesmos não tendo para onde ir fogem sem destino, muitas vezes indo parar nas residencias. Sabem quem é o culpado de tudo isso? O homem devastador... faz pena vermos sumindo a cada dia as nossas vegetações, muitas vezes para o dia a dia das padarias, olarias, fornos carvoeiros, serrarias, carpintarias, construção civil etc. Neste blog queremos mostrar não todas as plantas da nossa flora nativa, mas algumas. Das quais tive e tenho a oportunidade de fotografá-las.

PAU FERRO DA ESCOLA AGRÍCOLA - PRES. JOSÉ SARNEY/POÇO VERDE

           PAU-FERRO


 Árvore da família das leguminosas (Caesalpinia ferrea), comum nas matas pluviais e nas caatingas, que tem o tronco manchado de claro e escuro, folíolos pequenos muito ornamentais, os frutos são legumes lisos, perfumados e ricos em tanino, e a madeira é extremamente dura; jucá1.







Imburana (fig 1)
 Imburana (fig 2)

Imburana (fig 3)

Estas 3 figuras foram catalogadas em frente a antiga residencia do sr Cassiano. e proximo a residencia do ser João Panela. após o Pov. Cachorro Morto. Poço Verde SE




IMBURANA

Pequena árvore da caatinga, muito esgalhada, da família das burseráceas (Bursera leptophleos), de folhas penadas, com folíolos aromáticos, flores muito pequenas, fruto oleífero, comestível quando bem maduro, e madeira branca e dura, utilizável em carpintaria e construção; imburana-vaqueira.  As figura 1, 2, 3 mostradas acimas são referente a uma das  plantas nativas do nosso município  Poço Verde - SE

Adicionar legenda
OBS.: Estes dois exemplares foram também registrados no mesmo loca dos de Imburana.
Descrição Botânica
Forma biológica e estacionalidade: é arbórea (árvore) aculeada ou espinhenta, de
comportamento decíduo de mudança foliar. As árvores maiores atingem dimensões2 Mulungu (Erythrina velutina)
próximas a 15 m de altura e 80 cm de DAP (diâmetro
à altura do peito, medido a 1,30 m do solo) na idade
adulta.
Tronco: é reto a levemente tortuoso. O tronco e os
ramos são pouco aculeados. O fuste é geralmente
curto, medindo até 5 m de comprimento.
Ramificação: é dicotômica, com a copa ampla, aberta
e arredondada.
Casca: mede até 25 mm de espessura. A casca
externa ou ritidoma é lisa a levemente áspera.
Folhas: são compostas trifoliadas, sustentadas por
pecíolo de 6 cm a 14 cm de comprimento; os folíolos
são orbiculares, oval-rômbeos ou triangulares, de
consistência cartácea, com a face ventral apenas
pulverulenta e dorsal, de cor verde mais clara
revestida por densa pilosidade feltrosa, medindo de
6 cm a 12 cm de comprimento por 5 cm a 14 cm de
largura.
Inflorescências: ocorrem em fascículos axilares,
medindo de 12 cm a 20 cm de comprimento e com
três flores.
Flores: o vexilo é alaranjado ou vermelho-rutilante, com
lâmina quase orbicular e cálice espatáceo.
Fruto: legume um tanto curvo, de ápices e bases
agudas, internamente não-septado, com 1 a 3
sementes.
Sementes: são bicolores, denominadas miméticas, de
coloração vermelho-escura e vermelho-alaranjada. São
também subquadrangulares ou oblongas, com um hilo
curto de posição mediana.
Biologia  Reprodutiva e Eventos
Fenológicos
Sistema sexual: Erythrina velutina é uma espécie
hermafrodita.
Vetor de polinização: essa espécie é visitada pela
abelha-européia ou africanizada – Apis mellifera – e
pelas abelhas mamangavas (Xylocopa spp.) como fonte
de néctar.
Floração: de julho a agosto, em Minas Gerais, de julho
a dezembro, na Bahia, de agosto a setembro, no
Estado de São Paulo, de setembro a novembro, no
Estado do Rio de Janeiro, de outubro a dezembro, em
Pernambuco, de novembro a dezembro, em Sergipe e
de janeiro a fevereiro, no Ceará.
Frutificação: frutos maduros ocorrem de setembro a
novembro, no Estado de São Paulo, em outubro, no
Estado do Rio de Janeiro, de dezembro a fevereiro, em
Minas Gerais e de janeiro a março, em Pernambuco.
Dispersão de frutos e sementes: anemocórica (pelo
vento) e zoocórica, principalmente por aves.
Ocorrência Natural
Latitudes: de 3º 45’ S, no Ceará, a 16º 45’ S, em
Minas Gerais.
Variação altitudinal: de 25 m, no Ceará, a 800 m de
altitude, no Ceará.
Distribuição geográfica: Erythrina velutina ocorre, de
forma natural, no Brasil, nas seguintes Unidades da
Federação (Mapa 1):
· Bahia.
· Ceará.
· Maranhão.
· Minas Gerais.
 · Paraíba.
· Pernambuco.
· Piauí.
· Rio Grande do Norte.
· Sergipe.


                                                             TAMBORIL, TAMBORI, TIMBAÚBA
Tamburil. este vegeta em frente ao reservatório de Mauro Pereira
Já na comunidade Barro/poço verde - SE

Em comparação com outros tempos, está árvore já sofreu muito para se adaptar ao progresso
que hora passa a humanidade. por está muito próxima à estrada que dá acesso ao Povoado Rio Real,
por estágora, proxima a rede de enegia eletrica, e por se aproximar do reservatorio de abastecimento de água para a região. 
tudo isso apareceram depois de sua vida adulta. quem destas regiões circunvizinhas nunca passou por baixo dos galhos sagradaos desta linda planta? lembra do alongamento dos seus galhos que cobria e fazia sombra na estra? Pois é, agora periodicamente está sofrendo com o aparo e redução dos seus longos ramos por parte do progresso. concordam comigo?

        Árvore da família das leguminosas (Enterolobium contortisiliquum ou Enterolobium timbouva ), árvore de aspecto soberbo. o tronco é curto, porém chega a medir 2-3 m de circunferência e a copa se alatra por uma largura de 57 m.madeira mole, esponjosa, para caixotaria, gamelas conchas. fruto amargo e tem bastante saponina, tanto que o povo dele se serve como sabão. o fruto e as folha secas são forrageiras
       Do Pará ao Uruguai e Argentina: Tamboril, Tambori, Orelha de negro, por parecer o fruto com uma orelha. 
Timbaúva vem de timbó-yba.



                                                               BARRIGUDA
BARRIGUDA DE ESPINHO (Ceiba pentandra Gaerttn)
Família das Bombacáceas
Árvore de conformação tonelar, atinge na parte média até 1,50 m de diametro, com a casca cinzento esverdeada, coberta de inúmeros acúleos superpostos em saliencias sberosas. flores alvas e vistosas, capsulas ovóides, grandes com sementes pretas, envoltas numa substancia cotonosa, branca e brilhante, conhecida por lã e barriguda. madeira branca, mole, muito pesada quando verde, dada a vultuosa quantidade de água que armazena em seus tecidos, tornando-se leve e frágil depois de seca, com poucos préstimos na vida sertaneja. A lã serve para enchimento de travesseiros, colchões e estufamento de móveis.
Obs.: Estes jovens exemplares, tenho a satisfação de dizer que foram fruto da minha dedicação em produzir através de algumas sementes vindas  da roça de D. Leuzina. Aqui na escola Agrícola de Poço Verde SE


                 MANDACARU
        Grande cacto (Cereus jamacaru), de porte arbóreo, tronco grosso e ramificado, que pode fornecer madeira na base, flores enormes, alvas, que se abrem à noite, e cujos ramos têm de quatro a cinco ângulos, sendo o fruto uma baga espinhosa. É planta das mais características da caatinga nordestina, e serve de alimento ao gado na seca. 


Observação: Esta foto tirada nas proximidades do Pov Cachorro Morto - Poço Verde - SE

Nenhum comentário: