UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ESTRAGOS DA SECA




imagem da internet


Sem ter comida no pasto
Nem água para o rebanho
O humilde criador
Acha isso muito estranho.

Sem nenhuma solução
Vendo o rebanho morrer
Olha prum lado e pro outro
Dar vontade de correr.

Eh mesmo muita tristeza
Para o povo do sertão
Perder todo seu rebanho
Num impiedoso verão.

Nas terras poçoverdenses
Cantinho que Deus deixou
Rebanhos são dizimados
Que nos causa muita dor.

Vemos com muita tristeza
Quando passa o caminhão
Carregado de bagaço
Em direção ao sertão.

Muitos restos de culturas
Já servem para vender
E jogar para o rebanho
Que não tem o que comer.

Há sertanejo sofrido
Que vivem nos catingais
Que padece com o rebanho
Perdendo seus animais.

Eta caatinga escaldante
Eta sol quente danado
Com tanta falta de água
Com tanque todo rachado.

Como dizia o poeta...
Em se plantado tudo dar
Mas como plantar de tudo
Sem ter água pra molhar...

Não me canso de falar
Do meu torrão sertanejo
Se faz sol eu fico triste
Mas quando chove festejo.

Que momentos de aflição
Para o povo nordestino
Vejo isso há muito tempo
Desde o tempo de menino.

Se chove plantam bastante
Se faz sol, vamos chorar.
Perdendo todo rebanho
Eh mesmo de lamentar.

Quem tem Deus no coração
Nunca para de rezar
Mas quem não tem compromisso
Começa logo a xingar.

>Por aqui não chove nunca>
Um jegue foi enterrado
Meu gado todo morrendo
A crença deixa de lado.

Eh assim o criador
Que não tem Fe em Jesus
Cada um com seus problemas
Cada qual com sua cruz.

Pedimos sorte a Jesus
Para chover no roçado
Que nasça muita pastagem
Para alimentar o gado.

Vou ficando por aqui
Agradecendo a você
E dizendo que a caatinga
Demora muito a chover...

Mas com a Fe em Jesus
E de São Sebastião
Esperamos trovoadas
Para molhar este chão.
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Hermano Alves
Poço Verde ‘ SE

24 de fevereiro 2017




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