UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

sábado, 25 de outubro de 2014

BENEFÍCIOS DAS CACTÁCEAS NORDESTINAS

                                                             AS CATACEAS
 Designação comum a diferentes plantas da família das cactáceas
O mandacaru – Cereus jamacaru
Pertence a família das cactáceas.
É uma das plantas rústicas comum no Nordeste Brasileiro. Atinge até 5 metros  de altura.



  Foto: reserva ecológica da Escola Agricola
   de Municipal Pres. José Sarney
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 Coroa de frade ou cabeça de frade




O coroa-de-frade (Melocactus zehntneri)
Familia das cactaceas
Nomes populares: Coroa-de-frade, cabeça-de-frade
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  • Esta planta no passado
  • Serviu para encher cangalha
  • Dos homens que tropeavam
  • E viviam na batalha.

  • A sua coroa trazia
  • Uma lanzinha macia
  • Que até amaciava
  • As selas do dia-a-dia

  • São relíquias do sertão
  • Com folhas adaptadas
  • Transformando em espinhos
  • Pra não precisar de mais nada.

  • Poupam  água  em suas folhas
  • Que até trocou por espinhos
  • Porém  são mesmo “valentes”
  • “Interrompendo”  caminhos.

  • Assim são as cactáceas
  • Que inclui o mandacaru
  • São fortes e adaptadas
  • Igualzinho ao mulungu.

  • Porém nenhuma dá sombra
  • Ninguém quer o abraçar
  • As adapta no sertão
  • Onde ninguém pode chegar.

  • Todas, porém são muito rústicas.
  • Dar-se em qualquer lugar
  • Até em cima das casas
  • A cactácea está lá.

  • Quem traz é o passarinho
  • Ao defecar por ali
  • Colocando as sementes
  • Onde só eles podem subi.

  • Sem contar com a caatinga
  • Pedregosa como sempre
  • Lá estão as cactáceas
  • Tocando a vida pra sempre

  • Por mais gigantes que sejam
  • Os nossos mandacarus
  • Sobrevivem normalmente
  • Nas secas do norte e do sul.

  • Por menor que sejam elas
  • Plantadas num caqueirinho
  • Segue a vida numa boa
  • Vivendo no seu cantinho.

  • Parabéns às cactáceas
  • Por habitarem no sertão
  • Nascendo em qualquer lugar
  • Por mais que seja o verão.

  • A palma que alimenta
  • Aos gados do meu sertão
  • Já nos trás tranqüilidade
  • Nas penúrias do verão

  • O mandacaru, se queimado
  • Alimenta aos animais
  • Diminuindo os espinhos
  • Pra não furar muito mais.

  • Todos são medicamentos
  • Nas mãos do agricultor
  • Trazendo boa saúde
  • Sem precisar de doutor.

  • Salve, salve as cactáceas
  • Por toda sua importância
  • Salve a aqueles que protegem
  • E traz boa esperança.

  • A palma traz alimento
  • Pra o ser humano também
  • Não só por necessidades
  • Mas para aqueles que têm.

  • Obrigado as cactáceas
  • Por toda sua importância
  • Por deixar o agricultor
  • Repleto de esperanças.

  • Assim os gados não morrem
  • E também não passam fome
  • Nem só para os animais
  • Mas como também para o homem.
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                                Parece-me ser uma taça natural


                                                    Flor de maio

Cacto-macarrão (Rhipsalis baccifera)
Nomes populares - cacto-macarrão ou ripsalis
Origem - Flórida até a Argentina, África, Madagascar e Ásia Tropical



Para se ter uma idéia, na Natureza existem vários tipos de cactos. alguns podem até deixar dúvidas quanto a sua aparência, mas o certo é que o sertanejo já acostumou com as suas vegetações ilustres e que representam como nenhuma outra o clima quente da caatinga.
se formos apresentar cada uma das cactáceas teremos que ter um número muito grande de exemplares desta planta. algumas servem ao dia-a-dia desta população, outras servem eventualmente quando assim necessitam. A palma por exemplo, está presente em praticamente todos os lares camponeses da região Nordeste. pois todos servem-se de alguma forma. seja para alimentar aos animais ou mesmo para transformar em outros produtos naturais. ou até para alimentação humana. Aqui mesmo em nosso Município (Poço Verde - SE) existem pessoas aproveitadores deste tipo de metéria-prima para transformá-las em outras produtos artesanais como: sabonete, shampoo, cremes entre outros produtos de beleza. estas pessoas apresentam os produtos em diversas exposições nos diferentes lugares do Brasil.
Mas todos tem o seu lugar na vida dos sertanejos. sabemos que o mandacaru faxeiro, já serviu em tempos não muito distante, até para ripas de coberturas para residências. madeiramento de caixão fúnebre para os povos falecidos. e outras serventias que não sabemos quantas. por isso afirmo que todas elas tem seu valor. E que valor!.
    
Hermano Alves:  05 de abril de 2011











CAATINGA

Caatinga
Foto: Divulgação


Caatiga

A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.

 Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas.

A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente ao Parnaíba.

 Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas.
A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.

 Arara-azul Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul (ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatupeba, sagui-do-nordeste, entre outros animais. Por Wagner de Cerqueira e Francisco Graduado em Geografia Equipe

Fonte:  Brasil Escola

UM OURO NA VEGETAÇÃO

DE CAUSAR ADMIRAÇÃO!


Quando pensamos que a Natureza já mostrou tudo de belo, nos deparamos com belezas sem igual. Aqui e  em outros lugares aos arredores  da nossa região, encontramos coisas belas, quando se trata de exuberâncias vegetais. É o caso destas que mostrarei a seguir.







Esta abundancia de flores amarelas foram fotografadas na comunidade Cachorro Morto - próximo a Poço Verde - SE

Em frente ao 9º ano Escola Agricola


Este ipê roxo foi produzido e plantado por mim na Escola Agrícola Poço Verde  - SE
 Flores em abundância de Mulungu.



Flores de sucupira (Poço das Varas - R. Pombal - Ba


Flores lilases da sucupira - no alto dos Piqués - Ribeira do Pombal - BA


Vamos rimar?

Distante do alvoroço
Bem perto da Natureza
Achamos coisas bonitas
Ou conjunto de riquezas.

Deveríamos festejar
Quando achamos algo assim
Beleza por Natureza
E exuberâncias sem fim.

O lilas da sucupira
Laranja do mulungu
Ipê roxo, que bonito
O vermelho do caju.

Amarelo ouro vivo
Atraidor de besouro
Parece até que a vida
Transforma-se num tesouro.

Observando de perto
O cheiro da NATUREZA
Vejo tudo transforado
Sigo em frente com firmeza.

Ao garimpar estas belas
Onde quer que apareça
Me deixa muito feliz
Sendo isso que mereça.

Veja que belas figuras
Passível de elogiar
A Natureza oferece
Cabe a nós aproveitar.

Deixando de lado a ganancia
Sem pensar em destruir
Sem seguir naquele código
Que votaram por aí.

Me sinto realizado
Só de ver esta beleza
São mais do um tesouro
São coisa da Natureza.

Há aqueles que admiram
Igualzinho como eu
Venera todas as flores
Que ainda não morreu.

O que a primavera traz
Pra nossa população
Pode até causar inveja
Ao povo sem coração

Digo isso porque tem
Diversos pra destruir
Mas na hora de plantar
Minguem chega por aqui.

Prefere comprar de plastico
 Pois esta não vai murchar
Por ser artificial
Não precisa nem regar.

Prefiro da natureza
Estas são um espetaculo
Pra cuidar do ambiente
Pra mim não existe obstaculo.


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Hermano Alves
Poço Verde - SE
25 de out. 2014



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CARRANCAS DO SÃO FRANCISCO

CARRANCAS DO SÃO FRANCISCO

Foto: Divulgação
Carranca  - é uma escultura com forma humana ou animal, produzida em madeira e utilizada a princípio na proa das embarcações que navegam pelo rio São Francisco. Espalhou-se no Brasil como uma forma de arte popular, sendo vendida em feiras e lojas de produtos artesanais. Não se sabe ao certo se sua origem é negra ou ameríndia, ou se seriam amuletos ou simplesmente ornamentos. Os artesãos que produzem carrancas são chamados de carranqueiros.
História
As primeiras referências às carrancas datam de 1888 em livros de Antônio Alves Câmara e Durval Vieira de Aguiar. As carrancas eram construídas a princípio com um objetivo comercial, pois a população ribeirinha dependia do transporte de mercadorias pelo rio, e os barqueiros utilizavam as carrancas para chamar a atenção para sua embarcação. Em certo momento, a população ribeirinha passou a atribuir características místicas de afugentar maus espíritos às carrancas. Esta atribuição colocava em segundo plano o aspecto artístico da produção das carrancas, ou seja, como forma de manifestação cultural popular de uma região brasileira. Elas tinham um significado importante para as embarcações: Elas espantavam maus espíritos, ajudavam para que a embarcação não afundasse, livravam das tempestades e atraiam muitos peixes.
Figurafigura de proa e leão de barca também eram termos utilizados pelos remeiros para designar as carrancas.
Os principais pólos de produção e comercialização de carrancas são as cidades de Petrolina, em PernambucoPirapora, em Minas Gerais, e Santa Maria da VitóriaJuazeiro, na Bahia.
Fonte: Wikipédia.




Vamos rimar?



O nosso folclore é rico
Que não tem comparação
Principalmente o Nordeste
Lugar sofrido do Sertão.

Esse povo são artistas
Que valoriza a cultura
Já tem vaga garantida
Nos livros e escrituras.

Poço Verde valoriza
Vou até dizer quem é
Seguidor destas carrancas
O nosso Barbudo LELÉ.

Admiro essa gente
Descente desta nação
Que valoriza a Cultura
Desta nossa região.

Além do Saci Prerê
Ou da Mula sem Cabeça
Nosso povo valoriza
Pra que ninguem nunca esqueça.

O Boitatá por exemplo
Amigo da natureza
Protege as nossas matas
Para que nunca feneça.

 Boto do folclore
É jovem como ninguem
Encantando a juventude
Pela beleza que tem.

Salve o nosso Curupira
Proteto da Natureza
Foge com destruidores
Que comente malvadeza.

O Lobisemem aparece
Nas noites de Lua cheia
Respeita bala de prata
Daquela que alumeia.

Mãe-D'água
Parece com a sereia
Consegue encantar o homem
Com seu canto que norteia.

Corpo-seco. 
Parece alma penada
Era um ser muito malvado
Hoje vive na estrada.

A pisadeira é malvada
Deixa as pessoas sem ar
Não é pra comer bastante
Na hora de se deitar.

A Mula-sem-cabeça
Que parece um animal
Começa com um romance
Na liturgia pascal.

Pula a torre da Igreja
Sete delas sem parar
Servindo como castigo
Pra mais  nunca paquerar.

Sabia que não podia
Brincar com religião
Romanciar Sacerdote
E não ficar sem rasão.

Estas são lendas folcloricas
Procurem nas escrituras
São coisas interessantes
De sombrosas criaturas.

Nossos pequenos precisam
Entender como eles são
Desde os livros de leituras
Que chegam como lição.

Devemos sim, trabalhar.
Afim de esclarecer
O valor destas historias
Para quem quer conhecer.

Aqui mesmo em Poço Verde
Que é catingueira da gema
Procura até explica
Sobre a lenda, sobre o tema.

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Poço Verde - SE
23 de out. de 2014
Hermano Alves





sábado, 18 de outubro de 2014

Comadre Fulozinha: a dona das matas

Comadre Fulozinha: a dona das matas

Para quem vive nas cidades com alto índice de urbanização, falar de Comadre Fulozinha parece coisa boba, mas para quem vive na zona da mata de Pernambuco e Paraíba, a presença da Comadre é real. Muitos já escutaram histórias de pessoas que apanharam da criança de cabelos negros e assanhados. Como professor de história de alunos que residem na zona rural de Araruna, é comum escutar aparições da Fulozinha.
Sua origem é provavelmente no período colonial e sua história se confunde com a de personagens da mitologia brasileira tal como o saci e o curupira. Trata-se de uma menina que se perdeu na mata e faleceu desnutrida, seu espírito ficou perdido na mata e com o tempo ela passou a aterrorizar aldeias e fazendas.
Algumas leis foram postas para que a Fulozinha não ataque as pessoas. Uma delas é não chamá-la de cabloca, outra é sempre levar mel e fumo como oferenda. Em tempos de problemas ambientais, a Comadre também aparece como protetora das matas. 
Dona Lourdes Cavalcanti conta que seu irmão José, na década de 1930 chegou em casa assustado, pois viu seu cachorro levar uma surra da Comadre. O tio de um aluno já foi perseguido por ela. São muitas as histórias. Durante a noite ela é mais assustadora, pois seus cabelos negros viram chamas.
A população da Zona Rural a respeita e buscam não atormentá-la. Furtiva, vez por outra ela faz traquinagens dando tranças em rabos de cavalo e roubando fumo e mel. Para enganar e despistar sua presença, ela dá um assobiou parecendo estar de distante e quando menos se espera ela chega de surpresa.

Mitos e lendas referentes a seres imaginários são comuns a todos os lugares, não prioritariamente da população rural. No município de Araruna e em outros lugares destaca-se a história de Comadre Fulozinha. Em outras cidades, o assunto é levado mais a sério, tal como a história do Lobisomem de Jequitinhonha - MG  , a princesa de Jericoacoara - CE, e o Cabloco D`água que aterroriza a cidade de Barra Longa - MG.

Fonte: http://ohistoriadoreotempo.blogspot.com.br/

Vamos rimar?

Das lendas que falam tanto
Mesmo que não tenha visto
Mas guardo sempre comigo
Seu relato, seu registro.

Essa comadre Florzinha
Protege nossa Floresta
Protegendo dos humanos
Que acaba o que resta.

Aqui mesmo em Poço Verde
Acontece tudo isso
Cortam o pouco que tem
E faz do mundo, um cortiço.

Estas lendas nos revelam
Um passado de historia
Levando o seu registro
Para a mais alta gloria.

Estas e outras lendas
Que o Folclore preserva
Faz reviver o passado
Pra aqueles que observa.

Nossas matas tem surpresas
Tem lendas pra gente ver
Aconselho que preserve
Pro os nossos bichos viver.


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Hermano Alves
Poço Verde - SE
18 de out. 2014