CARRANCAS
DO SÃO FRANCISCO
Foto: Divulgação |
Carranca - é uma escultura com
forma humana ou animal, produzida em madeira e
utilizada a princípio na proa das embarcações que
navegam pelo rio São
Francisco. Espalhou-se no Brasil como
uma forma de arte popular, sendo vendida em feiras e lojas de produtos artesanais. Não se sabe ao certo se sua
origem é negra ou ameríndia,
ou se seriam amuletos ou
simplesmente ornamentos. Os artesãos que produzem
carrancas são chamados de carranqueiros.
História
As primeiras
referências às carrancas datam de 1888 em
livros de Antônio Alves Câmara e
Durval Vieira de Aguiar. As carrancas eram construídas a princípio com um objetivo comercial, pois a
população ribeirinha dependia do transporte de mercadorias pelo rio, e os
barqueiros utilizavam as carrancas para chamar a atenção para sua embarcação.
Em certo momento, a população ribeirinha passou a atribuir características
místicas de afugentar maus espíritos às carrancas. Esta atribuição colocava em
segundo plano o aspecto artístico da produção das carrancas, ou seja, como
forma de manifestação cultural popular de uma região brasileira. Elas tinham um
significado importante para as embarcações: Elas espantavam maus espíritos,
ajudavam para que a embarcação não afundasse, livravam das tempestades e
atraiam muitos peixes.
Figura, figura de proa e leão de barca também eram termos
utilizados pelos remeiros para designar as carrancas.
Os principais
pólos de produção e comercialização de carrancas são as cidades de Petrolina, em Pernambuco, Pirapora, em Minas Gerais, e Santa
Maria da Vitória, Juazeiro, na Bahia.
Fonte: Wikipédia.
Vamos rimar?
O nosso folclore é rico
Que não tem comparação
Principalmente o Nordeste
Lugar sofrido do Sertão.
Esse povo são artistas
Que valoriza a cultura
Já tem vaga garantida
Nos livros e escrituras.
Poço Verde valoriza
Vou até dizer quem é
Seguidor destas carrancas
O nosso Barbudo LELÉ.
Admiro essa gente
Descente desta nação
Que valoriza a Cultura
Desta nossa região.
Além do Saci Prerê
Ou da Mula sem Cabeça
Nosso povo valoriza
Pra que ninguem nunca esqueça.
O Boitatá por exemplo
Amigo da natureza
Protege as nossas matas
Para que nunca feneça.
Boto do folclore
É jovem como ninguem
Encantando a juventude
Pela beleza que tem.
Salve o nosso Curupira
Proteto da Natureza
Foge com destruidores
Que comente malvadeza.
O Lobisemem aparece
Nas noites de Lua cheia
Respeita bala de prata
Daquela que alumeia.
Mãe-D'água
Parece com a sereia
Consegue encantar o homem
Com seu canto que norteia.
Corpo-seco.
Parece alma penada
Era um ser muito malvado
Hoje vive na estrada.
A pisadeira é malvada
Deixa as pessoas sem ar
Não é pra comer bastante
Na hora de se deitar.
A Mula-sem-cabeça
Que parece um animal
Começa com um romance
Na liturgia pascal.
Pula a torre da Igreja
Sete delas sem parar
Servindo como castigo
Pra mais nunca paquerar.
Sabia que não podia
Brincar com religião
Romanciar Sacerdote
E não ficar sem rasão.
Estas são lendas folcloricas
Procurem nas escrituras
São coisas interessantes
De sombrosas criaturas.
Nossos pequenos precisam
Entender como eles são
Desde os livros de leituras
Que chegam como lição.
Devemos sim, trabalhar.
Afim de esclarecer
O valor destas historias
Para quem quer conhecer.
Aqui mesmo em Poço Verde
Que é catingueira da gema
Procura até explica
Sobre a lenda, sobre o tema.
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Poço Verde - SE
23 de out. de 2014
Hermano Alves
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