UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

POESIAS NATURAIS VOLUME I

           POESIAS NATURAIS VOLUME I
            Prof. Hermano Alves  Poço Verde - SE 


Quer um conselho? 


           Saia dessas!. Proteja a Natureza! Não desmate! Não mate! Não destrua o meio ambiente! Seja responsável e cheio de entusiasmo a favor do bem estar da população futura.

                                                                                    

                   Pequeno Editorial                        

        Venho por meio deste, tentar mostrar aos nossos jovens e adultos, um pequeno relato sobre o meio ambiente e o linguajar das coisas da natureza.
        Assim sendo, tentarei fazer um trabalho diferente. Através de rimas e trovas. Tenho certeza absoluta em que os caros leitores irão gostar do que lê. Pelo menos é isso que espero de todos vocês.


             Importante!

      Este é mais um dos pequeninos trabalhos, feito por este que   vos escreve neste momento.
      São rimas, são trovas. Sem perder o rumo de preservação. A nossa natureza, o nosso meio ambiente, o nosso povo está pedindo socorro.
                         Proteja-os!



             POESIAS NATURAIS VOLUME I
              Hermano Alves   Poço Verde - SE



A natureza está presente
Em todo lugar que vou
Seja como for o dia
Tratá-la-emos com amor.

Uma vida ao natural
É o melhor do viver
Seja onde for o lugar
Jamais iremos esquecer.

Protegendo aos animais
A natureza agradece
As plantas que faz chover
No local que mais merece.
  
Assim me deseja bem
Ao cuidar da natureza
Seja um bom protetor
E um produtor de grandeza.

O alimento natural
Já nos trás boa saúde
Alonga nossa vivencia
Retardando a velhitude.

Prefiro mais ser assim
Preocupado com o progresso
Pretendo viver melhor
Esquecendo do regresso.
 Para mim a natureza


É por demais importante
Na beleza da floresta
Com a sua cor verdejante.
Onde as aves fazem festa. 

Seja qual for o motivo
Não venha justificar
Por derrubar uma árvore
Pra construir no lugar.

É assim que a natureza
Se caso pudesse falar
Diria-nos, tenha calma
Não queira me atropelar.
  
Seu verde é muito importante
Com todos os animais
Muita calma nessa hora
Se quiser viver em paz.
  
Eu sou o meio ambiente
Ocupado por dejetos
Sendo um pouco preocupado
Com a sujeira e objetos.

A natureza responde
Sem ganhar nem um trocado
Invadindo com seus rios
Aonde tiver ocupado.


Poço Verde é um exemplo
Sem dó nem preocupação
Soterrando o nosso rio
Sem nenhuma compaixão.

Lembramos que o rio Real
Hoje sofre sem parar
São barragens construídas
Por onde ele tende a passar.

O homem acha que pode
Fazer o que bem quiser
Não respeita a natureza
Não faz nada pela fé.
  
Destruindo as nossas matas
Poluindo o mundo inteiro
O homem com sua ganância
Só quer saber de dinheiro.

É assim que o mundo gira
No rol da destruição
Não preservam, não faz nada.
Pra uma vindoura nação.

É a extinção dos animais
Do seu habitat natural
É o corte na floresta
Sabendo quanto faz mal.
  
Sejamos bons nordestinos
Preservando o que temos
Se a caatinga está seca
É isso que merecemos.

No país do futebol
Do turismo e carnaval
Tem gente passando fome
Têm outros que vivem mal.

O povo está enganado
Ao mexer com a natureza
Se preserva, tudo bem.
Ao contrário é só tristeza.

Talvez pra criar a fama
De bom administrador
Cava rios, faz barragens.
Sem pensar no que causou.

É isso que nosso povo
Tem muito que aprender
Rios e matas pedem calma
Espera quem vem proteger.

Pouco a pouco a natureza
Vem cobrar com correção
Aquilo que tinha antes
E o homem passou a mão.

Vemos hoje com clareza
A falta de proteção
Alguém que desmata e mata
Um pouco desta nação.

É costume das pessoas
Abusar da natureza
Desmatando com alegria
Causando grande tristeza.

Quando o inverno se aproxima
Nas roças desse sertão
Homem desmata tanto
Que deixa um grande clarão.

A cada momento que passa
Para a nossa triste surpresa
Alguém mata e desmata
Demonstra sua fraqueza.

Os dias não são tranqüilos
Para o nosso meio ambiente
Carros vão, carros vêm.
Deixando o planeta mais quente.

Tem gente que já não sabe
Procurar o tal lixeiro
Jogando entulhos nas ruas
E assim entupindo os bueiros.

A morte de vários rios
Já estão acontecendo
Do jeito que as coisas vão
Até os peixes tão morrendo.

Vemos que as plantas nativas
Estão sendo dizimadas
Nada jamais tem sossego
Já não entendo mais nada.

Num país capitalista
Terceiro mundo ou não
Há sempre a desconfiança
Da ganância em produção.

Assim nos preocupamos
Pensando no que virá
Plantando e preservamos
Sem uma planta arrancar.

Num meio ambiente sadio
Pretendemos viver bem
Tentando nos preocupar
No bem estar de alguém.
  
Não tenho como pensar
Na volta do que passou
Assim vamos procurar
Proteger o que resto

Há uma prática sem sentido
Mas com maldade do povo do interior
Destrói a planta nativa
E queimando o que sobrou.

A ganância é apressada// para o povo do sertão
Em vez de botar adubo//já vindo da criação
Arrumam adubos químicos
Pra matar o nosso chão.

Já vem o próximo ano
O adubo está comprado
Nada mesmo de orgânico
O homem está apressado.

Apressado para ver
Uma boa produção
Não sabe que o nosso solo
Depende na união.

União de vários seres
Que fazem o ar penetrar
Da minhoca que habita
E faz o solo afofar.

Talvez não nos preocupemos
Com um futuro vindouro
Pensamos no imediato
Ou na fortuna do ouro.


Fico às vezes preocupado
Com certas ganâncias do mundo
Muita gente não tem terra
Mas outros têm latifúndio.

A flores preservada
Vale mais que um bilhão
Cada planta derrubada
Dói forte o meu coração.

Assim vou seguindo clamando
Com pena dos meus irmãos
Vou em frente lamentando
Por tanta destruição.

Quando vejo um passarinho
Sendo às vezes dizimados
Lembro-me muito do ontem
Quando eram preservados.

Talvez um moço pergunte:
-Para que preservação?
Se o mundo é mesmo assim
Com tanta população?!

A resposta é bem sucinta
Sem precisar arrodeio
Cada um faz sua parte
Sem cobrar nenhum custeio.

A nossa floresta amazônica
Além da vegetação
É mesmo o pulmão do mundo
Que nutre a população.

O mar também colabora
Pra manter o nosso clima
Seja ele quente ou frio
Em baixo ou lá em cima.

Assim são as nossas florestas
Que peço pra preservar
Vê como está aumentando
O calor neste lugar.

Plante uma árvore a cada dia
Não espere por ninguém
Preserve a que já existem
E fique de parabéns.
  
Assim vamos caminhando
Lembrando-nos que virão
Gerações após a nossa
Que não quer destruição.

Ao plantar a sua roça
Com milho ou mesmo feijão
Não ponha produtos químicos
Faz mal à população.

Ao comprar verduras nas feiras
Pesquise o que ta comprando
Pode até ser venenoso
Ou alguém ta lhe enganando.

As frutas também das feiras
São mesmo contaminadas
Pense antes de comprar
Mas só consuma bem lavada.

Os nossos rebanhos então
Precisam ser vacinados
Mas nas vacinas contém
Produtos contaminados.

As nossas mercadorias
Compradas lá nos mercados
Contém certas substâncias
Que nos deixam preocupados.

Estes mesmos alimentos
Sem nenhum objetivo
Diminui a nossa vida
Por conter muito aditivo.
  
Esta vida que levamos
Incerta e de preocupação
É reflexo da ganância
Da nossa população.

Assim vou seguindo assustado
Pedindo clemência a você
Preserve o meio ambiente
Queira viver! Não morrer!
  
A vidinha de sossego
De alimentação sem pavô
Acabou há muito tempo
Ao nascer do meu avô.

Hoje estamos preocupados
Com o futuro que virá
Cada dia mais difícil
Pra gente se alimentar.

Deus não prefere assim
Deus não quer destruição
Deus queria vê seu povo
Pensando em preservação.

Os ricos não pensam em Deus
Os latifundiários pior
Cada vez esquece o povo
Deixam Deus e vivem sós.

Nunca foi do meu costume
Nem mesmo do meu pensar
Lembrar só do capital
E esquecer do preservar.


Jesus ao pregar no Templo
Preservou seu ambiente
Espantando os mercadores
Que tanto chamava os clientes.

Nos dias de hoje então
Devemos também pensar
Que a minha vontade começa
Quando a do outro acabar.

Assim é que hoje em dia
Devíamos nos preocupar
Preservamos o que temos
Pra um dia não acabar.

Preservar já é preciso
Mas sempre foi deste jeito
Deus quer a vida de paz
Deus quer o homem perfeito.

Nossas matas, nossa flora.
Vivem em grande união
Seja qual for o ambiente
Clamam por preservação.

A vidinha na cidade
Depende da zona rural
Do feijão posto na mesa
Do tapete de sisal.

A mesa da zona urbana
Do grã-fino da cidade
Tem muito a vê com a roça
Pra sua felicidade.

O pão depende da roça
Do trigo que é plantado
A carne depende do boi
Que na roça foi criado.

O milho que faz cuscuz
Do algodão ao tecido.
Enviado pra cidade
E tudo que foi colhido.

O leite que serve à mesa
De crianças da cidade
Foi tirado da vaquinha
Com grande dignidade.

Tudo quanto consumimos
O leite, o café e o pão.
São coisas lá do roceiro
E da sua plantação.

Não há pessoa no mundo
Seja médio, pobre ou barão.
Que não dependa da roça
Ou do homem do sertão.

Quem não ama o sertanejo
Um bom sujeito não é
Tem juízo muito frágil
Ou anda dormindo em pé.
  
A farinha, o feijão, a batata.
Depende do homem da roça
Que trabalha sol a sol
Ou mora numa palhoça.

Existe aqui nesse mundo
Sujeito sem coração
Não gosta nem do roceiro
Só da sua produção.

Até mesmo sem dinheiro
O homem do interior
Trabalha pra o sustento
Assim como planejou.

O milho que faz pipoca
Depende do agricultor
Homem forte e destemido
Enfrenta seja o que for.

Não podemos esquecer
Do povo do interior
Daqueles que faz o progresso
E nos trata com amor.

Não há dinheiro que pague
A um homem social
Que nunca pensa no eu
E somente no capita.

É preservando que temos
Um futuro bem legal
Conservando a nossa fauna
O nambu e o pica-pau.

Tenham bastante humildade
Diante da mãe natureza
Pois a vida só tem graça
Quando esquecemos a riqueza.

Assim deixo com vocês
A missão de preservar
Deixo também com vocês
A vontade de cuidar.

Vou terminar por aqui
As poesias naturais
Espero que no futuro
Todos vocês pensem iguais...


                                             Para refletir

     Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam. E eu vos digo: nem Salomão, com toda à sua glória, se vestia como um deles. (Mt 6,28-29)


      Amai vossos inimigos e fazei o bem àqueles que vos odeiam. (Lc 6,27)


     Prosto-me agora diante de Deus, que está no fogo e na água, que impregna o mundo inteiro, está nas colheitas anuais e nas grandes árvores. 
                     (Shvetashvaiara Upanishad)


                     Termine a vida contente.

      Seja como a azeitona madura, que ao cair, bendiz a terra que a gerou e agradece à árvore que a fez crescer.

     Não queremos o mundo dividido entre doentes e sãos, queremos o mundo irmanado na construção de uma vida melhor para todos.      (Grupo pela vida).

      O senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é para mim a rocha onde encontro refúgio.     (SI 17,3)
____________________________


                                          Pense nisso! 




“Se alguém no mundo não reconhece os seus esforços, não desanime. O Sol nos proporciona o mais lindo espetáculo da terra. No entanto a maior parte da platéia está dormindo”.



 Poesias Naturais Volume I
Hermano Alves     Poço Verde - SE

Nenhum comentário: