UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

POESIAS NATURAIS VOLUME II

       
          POESIAS NATURAIS VOLUME II
                             Hermano Alves     Poço Verde - SE
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Seguiremos em frente com estes projetos de conscientização a respeito do meio ambiente e da preservação da NATUREZA.

        Sendo esta a segunda edição, mas com o mesmo lema e propósito a respeito do mesmo tema. Mesmo que seja com formatos e concordâncias diferentes.

            


PEQUENO EDITORIAL 
              Tendo em vista a falta de consciência por parte de alguns, resolvi escreve estas pequenas frases, falando unicamente de coisas da Natureza. É muito difícil colocar a consciência na cabeça do ser humano, mas vale à pena tentar.
Um mundo sem consciência é um mundo perdido e sem vida.
 Hermano Alves
            





POESIAS NATURAIS  II

Continuo a minha vida
Preocupado com o tempo
As queimadas acontecem
A todo santo momento.

Os simples jovens da roça
Que teve uma vida normal
Migram hoje pras cidades
Pro tal do êxodo rural

Muda-se para a cidade
Em busca de um bom patrão
Más coitado, o que arruma.
Não dá pra comprar um pão.

Não tem qualificação
Diploma que é bom não tem
Como pode viver bem
Dependendo de alguém?

A sorte fugiu dos jovens
Foi morar noutro lugar
O que dizer da juventude
Que hoje não quer estudar!              

Já fez tudo que podia
Pra roça não quer voltar
Vai viver passando fome
Sem ter nem onde morar

É isso que esse êxito
Faz com nosso produtor
Leva-os para as cidades
Tirando todo seu valor.

Tirando vossa coragem
Pra viver sem produzir
Enfrentando a cidade
Só pensando em desistir.

Sobreviver na cidade
Tem que ser malabarista
Não tem dinheiro pra nada
Tem de ser mesmo artista.

Morar na sua rocinha
Com inverno ou verão
É prova de inteligência
É uma vida sem patrão.
                                                 
O conselho que merece
A um senhor produtor
Não deixe a sua rocinha
Que cuidou com muito amor.

As cidades necessitam
Da produção lá da roça
Trazido em carro de boi
Ou com burro de carroça.

Não há ser humano que viva
Sem precisar produzir
Não há terra improdutiva
Não precisa desistir.

É costume nordestino
Produzir milho e feijão
Para vender nas cidades
A um rico cidadão.

O mesmo não valoriza
Não paga pelo valor
Oferece a mixaria
Ao pequeno produtor.

Mas não vale destruir
Nem me fale em desmatar
Preserve, replante e plante.
Conserve seu habitat.

Não mate o seu pica-pau
O nambu ou juriti
Não mate a codorna vivente
Deixe-a viver por aqui.

Não faça secar os rios
Nem desmate o seu leito
Conserve peixe e piranha
Deixe-a viver ao seu jeito.

Ao utilizar herbicida
Destruindo o nosso chão
Matando nossas sementes
Pior mesmo que o verão.

Todo mundo quer viver
Até nem ficar doente
Por quer só quer destruir
As vidas do ser vivente?
                                          
O poesias naturais
Sente tristeza ao dizer
O mundo está destruído
Nada mais pode viver.

Seja planta ou animais
Já não pode resistir
O chão não é mais o mesmo
Alguém só quer destruir.
  
O ouro que teve tanta
Influencia nacional
Destruindo chão e rio
Uma ganância ilegal.

Sempre falei de ganância
Da destruição sem pudor
Falei do grande barão
Do fazendeiro ao doutor.

Não acredito naqueles
Que só querem destruir
Passa a mão num motor serra
Pra ver árvores cair.
                                               
Assim mesmo eu imagino
Um mundo com alegria
Deixando a ganância de lado
Pra viver em harmonia.

Não preciso acreditar
Num progresso sem razão
Pra que tantas mordomias
Sem viver em comunhão?

Seria um bom patriota
Devolvendo ao nosso chão
Tudo aquilo que tiramos
Na hora da plantação.

Será uma grande alegria
No dia que um cidadão
Esquecer de destruir
E lembrar do seu irmão.

Assim vamos pra galera
Não sei nem como será
A festa da passarada
E o cantar do sabiá.

É nesse dia então
Que o mundo será melhor
O vento sopra tranqüilo
Com o cantar do curió.

Não destrua nossas matas
Que o mundo não lhe aprova
Digo isso todo dia
Nas minhas singelas trovas.


No vôo do beija-flor
No cantar do zabelê
Na vida roceira que vive
Ou no belo amanhecer.


Quando o vim-vim anuncia
O que vai acontecer
Todo mundo se prepara
Pra ver o que pode ser.

Se for noticias de fora
Ou mesmo até de pertinho
Receba assim com amor
E agradeça ao passarinho.
                                               
Não joguem papel nas ruas
Porque pode ocorrer
Enchentes e mais enchentes
Impedindo o seu viver.

Ao preservarmos as matas
Conservamos nosso chão
Prolongando mais uns dias
As vidas neste sertão.

O inverno se prepara
No nosso alto sertão
O roceiro se preocupa
Pra plantar milho e feijão.

Nosso clima está quente
Por gás poluído lançado
É culpa do nosso tempo
Diferente do passado.

A vida do agricultor
É sempre dificultosa
Se faz verão não tem nada
Muitas vezes perigosa.
                           
Nunca irei me cansar
De falar do agricultor
Por ser forte de verdade
Por ser homem lutador.

A mulher também cultiva
Igual ao anterior
És forte destemida
É gente de muito valor.

Mesmo com tempos difíceis
Os mesmos dão um jeitinho
Pega um balde, traz um pote.
Fazendo tudo certinho.

É na roça que o clima
Favorece ao ser humano
Ventos que sopram com pureza
Todos os dias do ano.

Vem março, abril e maio.
As terras serão cuidadas
Pra plantar tudo que pode
Em períodos de invernadas.

Nesta vida que se segue
No linguajar nordestino
Denunciamos então
A ganância do granfino.

Do granfino ao fazendeiro
Que só querem produzir
Deixam a ecologia de lado
Com prazer de destruir.

Reconheço que alguns em 
boa mentalidade
Não desmatam, não destroem.
Além da capacidade.

É das mãos do agricultor
Batalhador do sertão
Que saem todo produto
Que serve à população.

É dever do nosso povo
Ou mesmo necessidade
De valorizar ao roceiro
Quando chegar à cidade.
                                       
Faça bom uso da terra
Imite o antepassado
Quando não usava adubo
Mas um solo descansado.

Fazer coivara é burrice
Após terminar de roçar
Queimar não és meu palpite
Que a terra quer descansar.

A prática da queimação
Do bagaço que sobrou
Não é coisa que se faça
Vai causar muito calor.

Não só muito calor
Mas destrói um universo
De minhoca e outros mais
Ceifando um grande progresso.

Pense nisso sem cessar
Seja um bom cidadão
Não destrua o nosso solo
Nem faça morrer nosso chão.

As chuvas estão cessando
É raro uma trovoada
Será o desmatamento
De forma desordenada?

Na hora de produzir
Ninguém imagina nada
Não pensa que os nossos rios
Precisam da invernada.

Sem chuva não temos nada
O povo vai padecer
As mesas ficam vazias
Pois não tem o que comer.

Mesmo portando dinheiro
A falta vai existir
Por não ter onde comprar
E nem tão pouco pedir.

Assim falaremos tanto
Quantas vezes for preciso
Cuide bem das nossas terras
Não se faça de indeciso.

É dever de o cidadão cuidar bem da nossa flora
E da nossa fauna também
São eles nossos parceiros
Para assim vivermos bem.

Talvez ninguém imagine
Nesses dois bons elementos
A vida depende deles
É só ter conhecimento.

Os nossos mananciais
Que serve a população
Dependem do bom manejo
De boa conservação.

É dever do nosso povo
Ou mesmo necessidade
Cuidar bem dos nossos rios
Sem causar enfermidade.

Não construindo barragens
Nem desmatando o seu leito
De que vale tudo isso
Sem lhe mostrar o respeito!

Em se falando de rios
Imagine o velho Chico
O quanto é massacrado
Para agradar ao rico.

Hidrelétricas construídas
Canais de irrigação
Ação do próprio governo
Que conduz esta nação.

Deveria ter respeito
Com o povo do Nordeste
Já somos discriminados
Ao chegar lá no Sudeste.

Mas falamos bem de perto
Do querido rio Real
Ta morrendo a cada dia
Nunca vimos coisa igual

Além mesmo das barragens
Construídas no seu leito
Estão despejando esgotos
Sem um pouco de respeito.
                                                   
Assim muitos rios morrem
Sem nenhuma piedade
É culpa do nosso povo
Do roceiro e da cidade.

O leito do rio Real
Está muito desmatado
O esgoto da cidade
Dentro está sendo jogado.

Por que não tratar o rio
Que nasce neste torrão?
Es um grande patrimônio
É mesmo o nosso irmão.

Leva pra longe a mensagem
Do povo deste lugar
Não quer saber se é boa
O importante é levar.

Por isso que ele merece
Ser bem tratado por nós
Ser bem limpo e respeitado
A partir da sua foz.

Vamos ver se algum dia
Aguém faça acontecer
Cuidando das nossas matas
Não deixando o rio morrer.

Tratando todo o esgoto
Pensando no bem estar
Cuidando do Rio Real
Por onde o mesmo passar.

Não só a nossa cidade
Mas em toda a região
Judiam tanto do rio
De nos causar compaixão.

Espero que todos leiam
E pensem no que pensei
Foi sempre desta maneira
Que assim me comportei.

Não tenho ganância pra nada
Sem pensar na Natureza
Não pensei em destruir
Digo-lhe com franqueza.
                                                     
Vou aqui pedindo calma
Pra tanto desmatamento
Pra tanta morte de rios
Pra tanto mau sentimento.

Talvez não leve comigo
A vontade de ser mal
Pois não quero destruir
Uma vida ao natural.

Seria uma grande alegria
Ou talvez grande prazer
Se todos pensassem bem
Na vida como um lazer.

Aqui já vou concluir
Desta vez por um instante
Espero voltar mais vezes
Por ser muito delirante.

Até logo, caro leitor.
Digo lhe mais uma vez
Não lembrarei de maldades
Não esquecerei de vocês.

      
+++ O Momento presente é a de empenho na construção do Reino de DEUS...

+++ Senhor, perdoa-nos os pecados, pois também nós perdoamos a todos os que nos ofenderam...

+++ o homem que mais vive não é o que conta o maior número de anos, mas aquele que mais sabe sentir a vida...

+++ Deus não veio abolir o sofrimento, nem mesmo explica-lo; mas veio trazer-lhe; a plenitude de sua presença...

+++ O senhor saciou de bens os indigentes e despediu os ricos de mãos vazias...


+++ Não se pode simular coragem: é uma virtude que escapa à hipocrisia...


+++ As flores vão até ao ponto de perfumar a mão de quem as esmaga...





     A ciência não tem a última palavra. O homem será sempre ávido de uma palavra. O homem será sempre ávido de uma espiritualidade e de uma fé no além, associada à fé nesta vida ...    



Poesias Naturais II
. Hermano Alves
Poço Verde – SE
Maio de 2009




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