Urutau
Os urutaus são aves noturnas restritas às regiões mais
quentes do Novo Mundo, que pertencem ao género Nyctibius e à família
Nyctibiidae. Também é chamado de mãe-da-lua e emenda-toco. Conhece-se um fóssil
de Nyctibius griseus do Pleistoceno de Lapa da Escrivaninha, Lagoa Santa, Minas
Gerais.
O urutau é uma ave de hábitos noturnos. Sua alimentação é
constituída basicamente de insetos que apanha em pleno voo, principalmente os
grandes, porém pode comer outros animais de pequeno porte, como morcegos,
lagartos e pequenos pássaros.
É uma ave que utiliza muito bem sua plumagem para se
camuflar. Normalmente se passa por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou
mesmo troncos partidos ou em pé. Costuma ficar estático, não ser assustando
facilmente. Alcança até 37 cm fora a cauda. Não é uma espécie acostumada
ao convívio urbano.
Crenças populares
O urutau é tido como nobre pelos moradores rurais por
simbolizar força e pela forma como se protege dos perigos e dos predadores. A
ave, por seu canto, figura entre várias lendas. Segundo os sertanejos, o urutau
aparece na hora em que a lua nasce e seu canto triste se assemelha a “foi, foi,
foi...”. Uma lenda diz que o pássaro seria uma mulher que perdera seu amor. Por
isto, ele teria o nome de pássaro-fantasma. Outros dizem que o canto da ave é
um presságio ou aviso de morte de algum familiar.
Origem do nome
Alguns pesquisadores argumentam que o nome da ave vem da
união de duas palavras do guarani: guyra (ave) e taú (fantasma). Outros dizem
que o nome é uma onomatopéia para o canto do pássaro: urutau, urutau, em notas
graves e decrescentes.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um comentário:
MUITO INTERESSANTE,LEGAL...
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