UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

sábado, 30 de agosto de 2014

MACAMBIRA

MACAMBIRA              

MACAMBIRA -  Planta da família das bromeliáceas (Bromelia laciniosa), do gênero bromélia. De folhas rígidas e espinhosas, muito dispersa nas regiões secas nordestinas, onde o povo, premido pela fome resultante da seca, prepara, com as folhas dela, uma espécie de pão sem qualquer valor nutritivo; estas folhas são, também, usadas. como forragem, evitar erosão, serve também de alimento para o gado. Como suas folhas possuem modificações de natureza espinhenta, a mesma é queimada antes de ser utilizada pelos animais. 
O tamanho da planta é variado e o seu fruto é uma baga de 3-5cm de comprimento e diâmetro que varia de 10-20 mm. quando madura, estas bagas assumem uma coloração amarela, que até lembra um cacho de pequenas bananas.
















Veja como ficou o produto final, do que antes eram apenas flores da macambira.


Adicionar legenda

Parece até que o fogo deu uma vizitadinha nas macambiras. mas não é verdade. é mesmo a sua produção de frutos. é também o fim do seu ciclo vital.


Vamos rimar?




Foi triste vê nordestinos
Passar fome por aqui
Comer olho de macambira
Sem saber pra onde ir.

Hoje, graças a Deus.
A coisa aqui melhorou
Nosso povo come bem!
Saudade do que ficou...

Não sei em outros lugares
Aqui mesmo no Nordeste
Isso nem quero pensar
Nem para fazer o teste.

Peço que tudo melhore
Pra ninguém mais passar fome
Que seja menino ou mulher
Ou que seja qualquer homem.

Assim seguimos a vida
Procurando o melhor
Deixando de lado o passado
Tempo da farinha bró.

Comer olhe de macambira
Não ficou Pra o nordestino
Homem forte, decidido.
Ou mesmo para o granfino.

Postei aqui pra mostrar
A beleza do sertão
Para mostrar como é belo
Nosso povo, nosso chão.

É uma certa bromélia
Mas que tem muita valia
Mesmo para fazer cercas
É usada hoje em dia.

Seus espinhos são terríveis
Enfrentar não é possível
Ainda bem que são grandes
Pelo olho humano é visível.

Obrigado ao sertanejo
Destas terras do sertão
Somos fortes, bem dispostos.
Para enfrentar o verão.
----------------
Hermano Alves
Poço Verde - SE



P A R D A L

Pardal
 
Foto: Divulgação

Pardal é o nome popular dado a um pequeno grupo de aves  da família Passeridae; esta família possui dois gêneros: Passer e Petronia. Estes pássaros acabaram se tornando um dos principais elementos da avifauna brasileira, muitas vezes dando impressão que habitam aqui desde sempre, mas estes pássaros chegaram há um pouco mais de um século.

É um dos pássaros mais comuns do planeta, tendo sua distribuição cosmopolita. Suas populações naturais são da Europa, no norte do Oriente Médio e no norte da África. Atualmente estes animais são encontrados em todos os continentes com exceção da Antártida. Recentemente foi registrado também no Japão.  No Brasil, foi inserido intencionalmente com o objetivo de ajudar no combate a insetos transmissores de doenças. A colonização de pardais foi completa na década de 1990, quando foram encontrados pardais no Oiapoque, no extremo norte do Brasil; a colonização foi iniciada em 1960 na região sul.
A espécie mais comum de pardal é do gênero Passer, espécie Passer domesticus, chamado popularmente de pardal-doméstico, esta é a ave que é mais encontrada onde há aglomerados de urbanização humana, onde se reproduz facilmente. No inverno esta ave muda sua plumagem para uma cor mais pálida e seu bico adquire uma cor castanha-amarelada.
Medindo aproximadamente 15 cm de comprimento, geralmente há o dimorfismo sexual. Seus predadores naturais são falcões e corujas; além disso, os ovos dos pardais podem servir de alimento para gatos, cachorros e serpentes.
Estes animais vivem em bandos, e só há um macho dominante por bando, que geralmente apresenta alguma característica diferente dos demais. Se alimentam de grãos, insetos e alguns outros invertebrados. As fêmeas geralmente são menores, facilitando a identificação do sexo dos animais. A hierarquia dos pardais é notável, até mesmo na hora de dormir, onde o macho fica na parte mais alta da copa de uma árvore, ficando assim mais protegido de predadores.
As fêmeas podem colocar até dez ovos, mas geralmente colocam de 4 a 5; os ninhos são feitos por machos, em cavidades que podem ser naturais, feitas por outros animais, ou presentes em objetos e construções humanas.  A incubação dos ovos dura até 14 dias e os filhotes abandonam o ninho depois de três semanas de nascidos, porém esporadicamente os filhotes podem retornar ao ninho para dormir durante algum tempo.
Apesar de o pardal ser uma ave tipicamente urbana, tem sido notado um declínio em sua presença, e há fatores que contribuem diretamente para isso, como por exemplo, a verticalização crescente, ou seja, casas baixas com telhados e beirais estão sendo substituídas rapidamente por prédios altos demais para que os pássaros alcancem o topo, a redução da oferta de alimentos em razão da redução de terrenos baldios também vem contribuindo diretamente para o declínio da presença dos pardais.


Vamos rimar?

Vou falar dos animais 
De uma forma legal
Dos  pássaros  semis-urbanos
E do famoso Pardal.

Não és nativo do Brasil
Mas se adaptou muito bem
Gosta do nosso convívio
Por isso te dou parabéns.

Pássaros Europeus
Trazido aqui por engano
Para predar aos insetos
Em hábito cotidiano.

Mas és mesmo um ser vivo
Que constitui a Natureza
Seu cantar traz alegria
Com sua rara beleza.

Produz em qualquer lugar
Perpetuando a família
Acho isso um barato
Certeza de harmonia.

Esse é o pardal
Teimando ser brasileiro
Com hábito típico urbano
Com seu caminhar (f) passeiro.

Vou ficando por aqui
Dando vindas aos pardais
Dando milho para os pombos
Pensando nos animais.
___________________
Poço Verde - SE
Hermano Alves
15-10-2013

Parabéns aos PROFESSORES!!!!!









terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cinamomo ou Amargoseira

Imagem: divulgação

Imagem:divulgação




Cinamomo - Melia azedarach L.
Família: Meliaceas

O Cinamomo ou amargoseira, entre outros nomes vulgares, cujo nome científico é Melia azedarach, é uma árvore nativa do oriente (da Ásia até a Austrália) e subespontânea na América, Mediterrâneo e África. Chega a atingir os 20 metros de altura. A sua madeira é apreciada, de cor esbranquiçada, rósea ou avermelhada, com veios castanhos. É muito cultivada como árvore ornamental. As suas flores são aromáticas. Tem folhagem caduca, composta por folhas, usadas para fins medicinais, biimparinpinuladas (folhas compostas, que se subdividem em pequenos conjuntos emparelhados com um número ímpar de folíolos).
Embora seus frutos sejam apreciados por pássaros, eles são tóxicos para humanos  e suínos. Esta espécie, exótica no Brasil, tem características invasoras em diversos biomas, especialmente em áreas ciliares.
A planta é ainda designada como:
Árvore-santa
Bombal
Bombolo-de-portugal
Cedro-do-ceilão
Cinamomo
Conteira
Jasmim-azul
Jasmim-de-cachorro
Jasmim-de-soldado
Jasmim-soldado
Lilás-da-índia
Lilás-das-antilhas
Lilás-do-cabo
Lírio-da-índia
Margosa
Mélia
Nimbo
Niumbó
Paraíso
Sicómoro-bastardo
Sinamão
Árvore de Jonny
Tenente-e-intendente (como é conhecido em Cabo Verde)

Para-raio (como é conhecido pelo povo do santo no Brasil)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amargoseira


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

LITERATURA DE CORDEL

   
          LITERATURA DE CORDEL
Foto: Divulgação

   O nome literatura de cordel provém de Portugal e data do século XVII. Esse nome deve-se ao cordel ou barbante em que os folhetos ficavam pendurados, em exposição. No Nordeste brasileiro, mantiveram-se o costume e o nome, e os folhetos são expostos à venda pendurados e presos por pregadores de roupa, em barbante esticados entre duas estacas, fixados em caixotes.


A Origem nas Feiras Medievais 

Nossa viagem em busca das origens do cordel começa na Europa, na Idade Média, num tempo em que não existia televisão, cinema e teatro para divertir o povo. A imprensa ainda não tinha sido inventada e pouquíssima gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Então, como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?

Pois bem, mesmo nos pequenos vilarejos existia um dia da semana que era especial: o dia da feira. Nessas ocasiões, um grande número de pessoas se dirigia à cidade, e ali os camponeses vendiam seus produtos, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e artistas se apresentavam para a multidão.


Um tipo de artista muito querido por todos era o trovador ou menestrel. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.

Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.


Ao final da apresentação, o povo jogava moeda dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.



Vamos rimar?


O cordel é a cultura
Que provém de Portugal
É cultura popular
Do seu começo ao final.


É costume nordestino
Nas feiras desse sertão
Faz rimar e alegrar
Ao homem de pés no chão.


Faz alegrar ao roceiro
Ao granfino da cidade
Deus abençôe ao poeta
Por mostrar capacidade.


Apresenta-se nas feiras
Vende e faz o trovadinho
Á tarde pega a estrada
Seguirá o seu caminho.


Ele trova a Natureza
Trazendo compreensão
Pede paz a essa gente
Sofrida deste sertão.


Faço isso no momento
Pra pedir muita clemência
Que proteja a Natureza
E melhore a convivência.


Agradecendo ao IBAMA
Por cumprir sua tarefa
Por olhar por nossa flora
Aos bichinhos da floresta.


É vida que segue ...
Numa forma de cordel
Seja pra gentes humildes
Ou ao honroso Coronel.


Mostramos aqui só flores
As guerras deixa pra lá
Queremos verde na terra
Em qualquer lugar que vá.


Terra fértil e natural
Onde plantamos lavouras
Cultivemos tudo um pouco
O feijão, milho e cenoura.


Poço Verde tem magia
No cultivo do feijão
No milho já nem se fala,
Da grandeza desse chão.


Em se plantado tudo dá
Nas terras de Bastião
Principalmente anual
Com nosso milho e feijão.


Poço Verde é o primeiro
Quando o inverno é legal
Somos melhores em cultivo
Sem pensar em nada igual.


Somos fortes! Produtivos
No Nordeste brasileiro
Por isso temos orgulho
Por sermos sempre o primeiro.

Este ano, por exemplo.
Poço Verde comemora
Uma safra de legume
Pra transportar para fora.

Salve 2014
Que chove, sem paradeiro.
Fica feliz o roceiro
Pensando em ganhar dinheiro.

O inverno chegou forte
Deus olhou para o sertão
Fez chover muita grandeza
Criando milho e feijão.

Quando chega o bom inverno
Pra o homem do sertão
Festeja por ter fartura
Na colheita do feijão.

Não só feijão produzimos
Mas outras plantas também
Assim ficamos felizes
Assim demos parabéns.

Já falei sobre o cordel
Aproveitei pra citar
Nosso Grande POÇO VERDE
Feijoeiro popular.


Agora sim, me disperso.
Pra voltar em outro dia
Pra falar da nossa gente
Povo de categoria...


Falei do agricultor
Da natureza também
Da grandeza do feijão
Da bela vida que tem.

Já citei o cidadão
Habitante da caatinga
Que bebe água de pote
Outras horas na muringa.

Ao povo poçoverdense
Deste torrão sergipano
Que cultiva a amizade
Do começo ao fim do ano.

É grande a sua alegria
Quando o inverno é legal
Quando a safra dá bastante
Do feijão ao milharal.

A qui cultiva feijão
Igual a outro lugar
Só que aqui não se cultiva
Por apenas cultivar.

____________________

Hermano Alves 
Poço Verde - SE
21 de agosto de 2014













domingo, 10 de agosto de 2014

A origem do Dia dos PAIS

Feliz dia dos PAIS






Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.

Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.

Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.

A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).

No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.

Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. 
Em outros países

Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.

Na Itália, Espanha e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.

Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.

Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.

Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.

Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.

Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.

Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.

Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.

Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.

Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.

África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.

Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva). 
Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !

Fonte:

Texto compilado das seguintes fontes

- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
Sites:
http://www.pratofeito.com.br/pages.php?recid=2315
http://www.virtual.epm.br/uati/corpo/dia_pais.htm
http://educaterra.terra.com.br/almanaque/datas/pai.htm

www.portaldafamilia.org/artigos/texto034.shtml