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domingo, 19 de agosto de 2012


AGROINDUSTRIALIZAÇÃO DE PEQUENO PORTE




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               A agroindustrialização de pequeno porte, que é caracterizada pela produção de embutidos, queijos, lácteos (derivados do leite), compotas, sucos, vinhos, cachaças, derivados de mel, de cana-de-açúcar entre outros produtos, diversificou o trabalho rural desde a produção à comercialização. Com a valorização da agroecologia, surgiu uma nova mão-de-obra e um outro tipo de mercado, com relações comerciais mais justas, solidárias, e diferente de sua conceituação nas leis convencionais.
            A produção agroecológica na agricultura familiar exige a participação de toda a família, devido à complexibilidade das práticas que ela requer. Com mais atividade que o convencional e o plantio direto, a agroecologia oferece e gera oportunidades para a juventude rural se manter na agricultura.

           A diversificação de atividades  percebida na produção agroecológica também está presente nos processos de industrialização na agricultura familiar, e esse é um dos fatores que contribuem para um novo conceito de atividade rural, que a simples produção de alimentos “in natura”. A industrialização na propriedade familiar exige mão-de-obra especializada.
A agroindustrialização é submetida à devida inspeção sanitária e isso requer qualificação por parte dos agricultores.




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TURISMO RURAL

            Historicamente, o espaço rural é visto como retrógrado e responsável pelos setores primários da economia. Uma infeliz concepção que está sendo superada pelo novo modelo de desenvolvimento sustentável proposto pela agricultura familiar.
Mudanças decorrentes das necessidades do agricultor estão estabelecendo um equilíbrio entre os modos de vida rural e urbano, e trazendo impactos positivos para o resgate da auto-estima das populações do interior do Brasil, e o incremento do turismo agrícola reforça bem essa transformação.
             Em alguns países europeus, as vias de uma propriedade rural são aproveitadas para passeios e caminhadas, elas são publicas, e recebem incentivos estatais para servirem de espaços de lazer, nos quais a cultura rural figura como sinônimo de qualidade de vida. O turismo rural na agricultura familiar brasileira tem potencial para alimentar essa caracterização, mesclando a exploração econômica da atividade – não no sentido extrativista, mas de viabilidade econômica – com a sustentabilidade do espaço rural, do modo de vida na agricultura familiar e com a forte consciência de preservação dos ecossistemas ambientais.
             Com essa bagagem de responsabilidade e oportunidade, a agricultura familiar organizada apresenta para a sociedade brasileira mais que uma resposta ao combate à fome pela produção de alimentos. Ela projeta as potencialidades da agricultura familiar com ferramenta de um desenvolvimento sustentável e solidário, importante à viabilidade econômica e social de uma nação justa, que inclua sua população na definição de valores e propriedades.

 Fonte: Almanaque Rural

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