BEIJA-FLORES
Fonte de imagens:Wikipédia
O beija-flor, colibri ou cuitelo é uma ave da ordem Apodiformes, que inclui apenas a família Trochilidae e seus 108 gêneros. Existem 322 espécies conhecidas. No Brasil, alguns gêneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do gênero Phaethornis ou os bicos-retos do gênero Heliomaster. No antigo sistema classificativo, a família Trochilidae integrava a ordem Apodiformes, juntamente com os andorinhões. Entre as características distintivas do grupo, contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, 8 pares de costelas, 14 a 15 vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada. PAPEL DOS BEIJA-FLORES NO EQUILÍBRIO DA NATUREZA
A primeira influencia importante dos beija-flores no equilíbrio biológico da natureza se relaciona com sua função de agentes polinizadores de um grande número de espécies botânicas das florestas, cerrados, caatingas campos etc. Há espécies botânicas que são polinizadas unicamente por certos beija-flores e por isso se dizem plantas troquilógramas. A polinização pelos beija-flores pode ocorrer com a interferência do bico, da língua, da cabeça, das asas, do peito, da cauda ou do abdome. Outro papel de relevo que desempenha na natureza está relacionado com sua predilação alimentar proteica, quando constituída de dípteros dos gêneros culex, Anafheles e simulum, pois os primeiros são mosquitos transmissores da filariose, os segundos, da febre amarela e da malári, e os últimos, da oncocercose, também denominada cegueira dos rios, cujo vetor é o borrachudo. Outro mosquito que serve de alimentação aos beija-flores são os minúsculos dípteros do genero Phlebotomus, transmissor da leishmaniose, também conhecida como úlcera de Bauru. Todas sessas espécies ocorre no Brasil, principalmente na Amazônia. Os maiores predadores desses dípteros são os beija-flores dos gêneros Thalurania, Plhaethohornis e Chlorestes, cuja contribuição sanitária ainda é insuficiente porque essas diferente doenças continuam sendo responsáveis pela morte de muitos seres humanos na região.
ALIMENTAÇÃO
Os beija-flores alimentam-se, em sua maior parte, de carboidratos. A proporção é superior a 95%. Retiram-nos do néctar das flores e muitas vezes juntamente tomam certas porções de pólen, além de proteínas , que como ficou dito, buscam nos insetos que capturam, quer nas flores, quer diretamente no ar, em vôos acrobáticos de mergulho ou de vaivém. Alguns ingerem por dia até 30 vezes seu peso em alimentos; outros apenas 6 a 8 vezes. As flores nectaríferas preferidas são as de coloração vermelha, amarela, branca ou azul.
LONGEVIDADE
O beija-flor em natureza sobrevive entre 5 e 8 anos, enquanto em cativeiro certas espécies podem viver até 16 anos. A razão está em que normalmente em vida livre, após o quinto ano, muitas espécies se tornam mais lentas e são mais facilmente capturadas por seus predadores, como as cobras, o caburé-do-sol, certos marimbondos, alguns camaleões e ainda aranha caranguejeiras da mata.
MIGRAÇÃO
Existem grupos de beija-flores que migram até 500 km. Outros migram acima de 2.000 km. Os deste último grupo emigram depois que armazenam suficiente reserva de gorduras abdominais, ou de migração, e podem, em voo contínuo durante 20 horas, percorrer 900 km. Depois disso, param no novo sítio, e em 15 dias adquirem novamente os dois gramas de gordura perdidos, para então iniciar outro voo. Repetem essa operação até que chega ao locar para reprodução. Realizada esta, regressam em longos vôos para seu primitivo território. A velocidade máxima de voo é de 60 km/h.
ÁREA TERRITORIAL
Os beija-flores possuem um área territorial individual muito grande, delimitada pela área de alimentação.
ÁREA DE NIDIFICAÇÃO
Cada ano, a fêmea procura nidificar (fazer os ninhos) sempre no mesmo local, chegando, em muitos casos, como na espécie Chlorostilbom aureoventris pucherani e phaethonis p. pretrei, a ocorre superposição de 3 a 5 ninhos, para só mais tarde nidificarem aos lado dos ninhos anteriores, a área de nidificação somente muda no caso de algum acidente ou certos animais perturbarem o local. Há espécies que podem ir buscar alimento a mais de 50 km, regressando depois ao local de repouso.
Fonte de pesquisa: Atla da Fauna Brasileira 3ª edição
Vamos rimar?
Temos muito a falar
Desta ave pequenina
Bonita que dá prazer
E bela que nos fascina .
Brilha muito desfaçando
Dos ferozes predadores
Pois não gosta de ser morta
Com crueldade e horrores.
Domina seu território
Com temor e valentia
Bem longe dos predadores
Que não te traz alegria.
Assim é o beija-flor
O qual vimos toda hora
Saindo para comer
Na chegada da aurora.
Se alimenta a todo instante
Só parando pra dormir
Quando o dia amanhece
Lá vai ela prossegui.
Que pássaro tão bonito
Bem gostoso de se vê
Tô fazendo meu registro
Pra mostra tudo a você.
Pesso clemencia a os homens
Dotados de coração
Que proteja nos aves
E preserve nosso chão.
Pense na humanidade
Que virá depois de nós
Preservando nossos pássaros
Conservado sua voz.
Não olhado seu tamanho
Do pequeno beija-flor
Levem sempre a certeza
Preservar com amor.
Do gigante arvoredo
Do rasteiro pequenino
Seja pessoa educada
Sendo roceiro ou granfino.
Estas poucas poesias
Que carrego na bagagem
Espero corresponder
Com a chuva ou estiagem.
Preserve nossas florestas
Conservando nosso chão
Não transforme num deserto
Ou roça de plantação.
Nossas matas preservadas
Tem brilho, cheiro e cor.
Nossas flores nectadas
Atrairão beija-flor.
Agradeço aos leitores
Que vê minha poesias
Tratos-os com alegria
E perfeita cortesia.
Trate bem aos beija-flores
Faça viver a floresta
Onde as aves faz seus ninho
Cantam muito, fazem festa.
Vou ficando por aqui
Voltarei mais adiante
Pra falar da Natureza
Que eu adoro bastante.
Hermano Alves
Poço Verde - SE