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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

HISTORIA DA APICULTURA

APICULTURA


Abelha-europeia
              Origem da foto com a identificaação: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Classificação científica

Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Ordem:Hymenoptera
Subordem:Apocrita
Superfamília:Apoidea
Família:Apidae
Género:Apis
Espécie:A. mellifera

Uma solução eficaz      e natural para a saúde ::::::::::

   História da Apicultura, Abelhas, Mel, Pólen, Geléia Real, Cera, Veneno da abelha (Apitoxina), Própolis e poesias sobre a Natureza, abelhas, mel etc.
                        




::::::::::::::::::::::::::: ABELHAS :::::::::::::::::::::::::::::
           Desde os tempos remotos, as abelhas vêm sendo usadas pelo homem. Na Europa, África e Ásia há relatos e desenhos que nos fazem crer que as abelhas eram importantes elementos na vida dos homens há milhas de anos. Desenhos em cavernas mostram cenas de vidas dos homens primitivos alimentando-se de mel. Os Egípcios foram os primeiros apicultores de que se tem noticia, mas a apicultura moderna teve inicio em 1851, quando o americano Lorenzo L. Langstroth inventou um caixa, que ficou conhecida como a colméia de Langstroth ou Americana, a qual permitia à abelha trabalhar dos dois lados do favo. Tal caixa ainda é utilizada  nos dias de hoje.

      A historia relata que foi o padre português Antonio C. Aureliano o qual em 1839, introduziu no Brasil as primeiras abelhas européias apis mellifera. A espécie mais procurada pelos meliponicultores, isto é, os criadores de abelhas sem ferrão, do Brasil é a apis melíferas africanizada.
         
        Atualmente, muito se tem pesquisado, em nosso país, sobre a biologia, os ninhos, o ciclo de vida, os enxames, as colônias e a genética da determinação de castas e de sexo.

       As abelhas do gênero apis constituem um diversificado material de trabalho para os apicultores brasileiros, gerando assim uma atividade sustentável, pois essas abelhas apesar de sua maior agressividade, começam a produzir mais cedo, param mais tarde e não apresentam o instinto de hibernação comum às raças européias.

        Os produtos fornecidos pelas abelhas, desde o bíblico mel até seu poderoso veneno não são utilizados apenas para seus próprios consumos, como também para a vida dos homens, fornecem-lhes mais que um simples alimento, mas um complemento alimentar incomparável e uma promissora fonte de renda.

       Há anos, Mário Kimura vem subsidiando pesquisas por acreditar no valor dos produtos naturais originários de plantas, alem de méis e seus derivados para a conservação da saúde humana.

:::::::::::::::::::: Apicultura ::::::::::::::::::::

              É o nome dado à arte de criação das abelhas, que produzem mel. Atualmente, no Brasil, nossa apicultura é constituída pelo cruzamento de abelhas européias com as africanas. Desse acasalamento de linhagens geneticamente diversas, resultam abelhas mais rústicas e resistentes, para os quais o Brasil, diferentemente do que ocorrem nos outros países, não tem que destinar antibióticos sintéticos, pois o próprio própolis que produzem as tornam auto-imunes. A apicultura é uma atividade muito antiga, que se pode ver nas cavernas da Espanha e em registros históricos da Mesopotâmia, Grécia e Egito.

:::::::::::::::::::::::::::::: Abelhas :::::::::::::::::::::::::::

        Inseto milenar, conhecido e citado desde a Antiguidade. Homens e abelhas já convivem há séculos. Somente 2% das abelhas são sociais e produzem mel. As do gênero “apis” são as mais conhecidas. Hoje, das abelhas temos: pólen, geléia real, cera, veneno e própolis.

        O Brasil está entre os primeiros produtores de mel. Registros de fósseis conduzem a história das abelhas àquela das vespas, que se alimentavam de larvas e insetos. Durante todo período evolutivo, até o ponto em que tivemos as abelhas sociais, encontramos várias referencias quanto à utilização da própolis (embora nem sempre com essa denominação) para a proteção dos habitantes da colméia contra a invasão de inimigos vivos ou mesmo mortos.
        
          Realmente, poucas são as coisas na Natureza que despertam mais interesse que a vida das abelhas. Insetos esses que vivem em colônias e são imprescindíveis para a polinização e para o desenvolvimento da agricultura. A abelha insere sua vida em um sistema de extraordinária organização. Basta lembrarmos que, cada colônia, ao lado de milhares de operárias, há apenas uma rainha e poucas dezenas de zangões.





:::::::::::::::::::::::: MEL :::::::::::::::::::::::::::



          

         Primeira substancia adoçante é um alimento nutritivo, que contem ácidos, vitaminas e sais minerais. O uso do mel aparece, em destaque, em papiros e monumentos históricos do Egito e da Grécia. A própria Bíblia traz inúmera referencias a seu uso, sobretudo como uma dádiva da Terra Prometida. Não é apenas adoçante, mas alimento de alta qualidade. Há mel de vários tipos, cores e sabores. Tudo vai depender da florada, onde as abelhas buscam o néctar para produzir o mel. No Brasil, os mais conhecidos são os méis de Eucalipto, laranjeira e o silvestre, com suas inúmeras variações multiflorais. Dentre os silvestres, destaca-se o mel de assa peixe, por ser um mel especial, cujo néctar só pode ser recolhido em uma única época do ano, restrita a cerca de 40 exclusivos dias! Retirado o néctar das flores, as abelhas operárias transformam-no e armazenam-no nas colméias.

            Embora a composição desse produto biológico possa variar segundo a flora que o originou, a região em que foi colhido, assim como as condições de floração e de clima, os méis podem ser de duas grandes espécies: multiflorais e monoespecificos ou monoflorais.

            O mel é bastante usado na medicina popular, sobre diferentes formas e associações, destacando-se casos de anemia, proteção solar e expectoração.

            Mas, atenção! O verdadeiro mel é caracterizado pela cristalização e não pode ser sofrido temperaturas altas, que roubam grande parte de sua s propriedades. Dentre os tipos de méis, destacam-se aqueles, produzidos pelas abelhas Jataí, Urucu e Mandaçaia.

            Documentos antigos relatam-nos dos usos do mel no combate ao reumatismo de pessoas idosas e na cicatrização das feridas dos guerreiros e caçadores.

           O mel possui um alto grau de complexidade, embora seja composto basicamente de uma solução saturada de açucares e de água.

           O mel contém, segundo estudos, ácido, fósforo, potássio, sódio, magnésio, ferro e cobre. Foi ainda identificada à presença de flavonóides. Vários estudos apontam as propriedades anti-sépticas e antibacterianas do mel.

::::::::::::::::::::::::::::: Pólen ::::::::::::::::::::::::::::::

           É o pó fino e acastanhado, que as abelhas colhem nos órgãos masculinos das flores. Riquíssimo em proteínas, vitaminas, oligo-minerais, hormônios vegetais, lipídeos e aminoácidos, todos eles de altíssimo valor nutritivo.

        A historia dos gregos fala-nos de uma preciosa bebida, produzida com pólen e mel, na realidade, deveria funcionar como fonte de energia para o organismo.

        Hoje, sabe-se exercer o pólen uma ação reguladora das funções intestinais.

             :::::::::::::::::::::::::: Geléia Real ::::::::::::::::::::::

       É o alimento destinado a alimentar a abelha rainha durante seus cinco anos de vida. Substância cremosa, ácida e esbranquiçada, composta, sobretudo, por vitaminas, lipídios, proteínas, carboidratos, hormônios, proteínas e água.
      
      A geléia real é produzida pelas glândulas mandibulares e, pelas glândulas laríngeas das abelhas, entre seu quinto dia ao décimo quinto dias de idade.

       Trata-se de um ótimo alimento, empregado na composição de vários produtos e no combate ao envelhecimento precoce.

  ::::::::::::::::::::::::::::::: Cera :::::::::::::::::::::::::::::::

          Secretada pelo agrupamento de centenas de abelhas operárias, ligadas pelas patas e entre os seus décimo terceiro ao décimo oitavo dias de vida. Essa cera é desprendida dos corpos das operarias e levada pelas patas posteriores até as mandíbulas, onde é mastigado, amassado e depositado nos favos. Composta por lipidos, basicamente, possui ainda algo de própolis e de pólen. Muito usada na dermatologia e na cosmetologia, também famosa na fabricação de velas e produtos de limpeza.

      Segundo vários apicultores, é preciso à ingestão de 7 quilos de mel para que seja produzido 1 quilo de cera de abelhas. No estado natural, muda de cor em razão de outros componentes existentes na colméia.

 ::::::::::::::::::::::::::: Veneno :::::::::::::::::::::::::::::::::::

        O veneno da abelha recebe o nome de APITOXINA (do latim apis – abelha – e toxicon – veneno) e é produzido no abdômen das abelhas operarias, por glândulas de secreção ácidas e alcalinas. Usado, atualmente, como auxiliar na medicina, onde é utilizado no fabrico de vacinas e pomadas.

         Documentos seculares já falavam do uso da pitoxina em caso de dores reumáticas e musculares. Há relatos, também, do uso de veneno das abelhas em casos de problemas oftálmicos.
            
          :::::::::::::::::::::::: Própolis :::::::::::::::::::::::::

            Popularmente chamada de “antibiótico natural”, seu uso é conhecido há milhares de anos, segundo revelam documentos do Antigo Egito. A própolis é uma substância balsâmica e resinosa, de consistência viscosa, recolhida das plantas, pelas abelhas, através de brotos, flores e exsudatos. Apresenta-se de cor variada, oscilando entre o amarelo, o pardo, o esverdeado e o marrom. Essa variação de cor é resultante da origem botânica do produto que, ao ser queimado, exala uma fragrância de resina aromática. Apresentado consistência maleável a rígida, sabor variado e granulometria heterogênea, nas colméias, essa substancia é enrriquecida com secreções salivares, cera e pólen, formando uma pasta.

           Documentos milenares referem-se ao uso da própolis, inicialmente, entre os egípcios, onde era muito usado no embalsamento de cadáveres, mas o nome “própolis” veio do grego (pro + polis), isto é, o que fica à frente da cidade, a defesa da cidade. Os incas eram contumazes usuários da própolis, o antibiótico natural das abelhas. Há ainda um documento, datado de 1700 a.C., que trata do uso da própolis como produto medicinal.

            Para as abelhas, a própolis faz o que chamamos de “medicina preventiva”, ao esterilizar a colméia e impedir a propagação de bactérias e fungos. Por essas e outras razões, a própolis é um elemento indispensável nas construções das abelhas. Ela garante a assepsia no interior das colméias, defendendo todos os seus habitantes de insetos invasores, vivos ou já mortos, e que poderiam apodrecer e trazer doenças a colméia. Daí podemos entender como o própolis defendia o estoque de alimento da colméia, pois mumificava tanto os invasores vivos, quanto aranhas e insetos mortos. A literatura apícola aponta, ainda, a própolis como excelente isolante térmico.

              Hoje, a Biologia, a Medicina e a Veterinária realizam experiência sobre o emprego da própolis.

               Dentre as varias pesquisas em andamento, destacam-se aquelas atividade como: antimicrobiana, antiparasitária, antiinflamatória, antioxidadnte, vasoprotetora, imunomoduladora, anestésica, cicatrizante, broncodilatadora e analgésica.

              A Universidade de Campinas tem dedicado muitas pesquisas ao estudo dos componentes e às propriedades da própolis e a Universidade de Kobe tem feito parcerias com o Brasil, desde 1994, para a realização de estudos da própolis.

              A própolis possui mais de 400 substancia com propriedades para a fisiologia humana.

              A própolis lançada pela Sunpropolis é uma própolis especial, que tem como elemento de destaque o verde alecrim do campo (rosmarinus officinalis). Daí sua cor verde. É uma própolis especial, também, por ser apresentada sob a formade cápsulas. O que torna seu sabor acessível a todos os gostos e sensibilidades. Especial ainda, por vir em cápsulas entéricas que, por se dissolvem apenas no intestino, livram o fígado e estomago de problemas.
        ::::::::::::::::::: Crescimento da apicultura :::::::::::::::
          
               O Brasil é o 11° produtor mundial de mel de abelha e o 9º maior exportador do produto. Em 2008, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, das exportações dobrou em relação a 2007, subindo de US$ 21 milhões para US$ 44 milhões de dólar. O volume do produto exportado também cresceu, foi de 42% no mesmo período.
:::::: Fonte: Revista Geração Saúde/Ervas e temperos ::::::






 ::::::::::: Vamos rimar com as abelhas? ::::::::::
Mel faz bem a saúde
Já dizia o bom doutor
Comendo seus derivados
Vai sarar a sua dor.

Até mesmo a colherzinha
Nos momentos matinais
Curará seus malefícios
Deixando tudo pra traz

Sabemos que as abelhas
Não trabalham pra ninguém
Visitam flores por flores
Num terrível vai-e-vem.

É uma família unida
Que vivem pra trabalhar
Obedecendo aos comandos
De quem pode dominar.

São felizes abelhinhas
Corajosas e certinhas
Trabalham pra alimentar
A uma famosa rainha.

Acordam de manhã cedo
Pra cair no matagal
Deixando pra traz o zangão
Tremendo cara-de-pau.

O zangão tem boa vida
Vivendo sempre no ninho
Protegendo a rainha
Te abanando de pertinho.

Mas graças às operárias
Que batalham sem parar
Transportando alimento
Pra todos se alimentar.

Assim é que funciona
Essa família milenar
Uns mandam, outros obedecem.
Na hora de trabalhar.

Tem vidas bastante curtas
Com exceção da rainha
Que vive até cinco anos
Tranquilinha e saradinha.

Os zangões são até cegos
Pois não podem trabalhar
Engravidam a rainha
E voltam pra descansar.

Do mel vem o alimento
Que todos devem comer
Seus derivados são ricos
E fazem sarar e crescer.

São inúmeros alimentos
Medicamentos também
É usar e esperar
Os benefícios que vem.

O trabalho das abelhas
É coisa de admirar
Sai uma ficando outras
Para a colméia limpar.

O dia nem amanheceu
Nas quebradas do sertão
Lá vão as abelhas voando
Cortando a escuridão.

Vão em busca de alimento
Vão caçar uma florada
Pra depois fazer o mel
Pra criar a filhada.

Pelas mãos santas de Deus
E a Natureza generosa
O homem planta e colhe
Coisas bastante gostosas.

Deus nos deu a inteligência
Pra plantar e pra colher
Fazendo tudo certinho
Temos pra dar e vender.

A abelha faz o mel
Pra servir de alimento
O homem coleta tudo
Em um pequeno momento.

Quem respeita a Natureza
Com certeza não estás sós
Proteger nosso planeta
É dever de todos nós.

As abelhas, por exemplo,
Trabalham pra se manter
O homem chega e destrói
Impedindo o seu viver.

Tem certeza do que faz?
Ousarei a perguntar
Por que não deixa aumenos
As abelhas trabalhar?

Cuidar bem da Natureza
É dever de todos nós
Seja qual for o sentido
Pra não sermos tão cruéis
Como fera, tão feroz.

Assim são as abelhinhas
Que trabalham sem parar
Tira o pólen, faz o mel.
Pra própria se alimentar.

Operária sem patrão
Vivem sempre a batalhar
Trabalha até quando pode
Dia e noite sem parar.

A rainha das abelhas
Tem o dom de comandar
Fica em casa descansando
Produzindo sem parar.

Os zangões como falei
Não saem pra trabalhar
Apenas fecunda a rainha
E cuida de abanar.

O trabalho fica a cargo
Apenas das operárias
Que coleta e traz o pólen
Travando uma grande batalha.

Veja como é legal
Também de grande valia
Preservar o natural
Toda noite e todo dia.

É enorme o seu poder
É beleza sem igual
Repleta de pássaros e plantas
Abelhas e pica-pau.

Voltando a história do mel
Ele é vitaminado
Protegendo ao organismo
De algum mal condenado.

Tem bastantes proteínas
Dando-nos muito poder
Fortalece ao organismo
Pra nos livrar de sofrer.

Dependendo da florada
Ou do clima do sertão
O mel fica colorido
Causando-nos ilusão.

A época também colabora
Para mudar a cor do mel
Ficando pretinho ou branquinho
Ou mesmo da cor do céu.

Mel de flor de laranjeira
Da lima ou do limão
Riquíssimo em vitaminas
Fortalecendo o pulmão.
  
Mel de catinga de cheiro
Uma planta do sertão
Faz o mel ficar moreno
Mais cheiroso e gostosão.

Mel cheiroso de Eucalipto
Bom para a gripe sarar
Imuniza ao organismo
Sem deixar gripe chegar.

Chega à flor do cajueiro
Pra gerar muita fartura
Alimentando as abelhas
E trazendo formosura.

É ai que a Natureza
Demonstra assim se valor
Na bravura das abelhas
E beleza do beija-flor.

O pólen a ser coletado
Ao passar no abdômen
Transformar-se-á em mel
Que chega a mesa do homem.

Se a abelha tivesse o saber
Na hora de trabalhar
Deixava o homem bem longe
Mordendo-lhe sem parar.

Digo isso com certeza
Sem pedir nenhum segredo
O homem sabe destruir
Fazendo-o de brinquedo.

Alguns devoram as matas
Destruindo a florada
Sem pensar nas abelhinhas
Sem mesmo pensar em nata.

Ao homem inteligente
Não nos permite comentar
Não destrói a Natureza
Nem tira do habitat.

Ao vê a abelha vagando
Sem saber onde ficar
Leva-a pra uma colméia
Livrinha pra trabalhar.

Não quer saber de veneno
Nem destruir o seu lar
Coloca-a num cortiço
E deixa-a trabalhar.

Não deixa de ser interesse
No mel que virá depois
Dizendo: - trabalhe para ti
Mas diva-o pra nos dois.

Até aí tudo bem.
Deixando os bichinhos viver
Sem destruir o que está
Dependendo de você.

O trabalho das abelhas
É bem lento, mas perfeito.
Polinizando as culturas
Pra produzir, com efeito.

O nosso mel brasileiro
Não serve só pro Brasil
Atravessa o mundo inteiro
Por avião, carro ou navio.

Existem assim outros méis
De outras abelhas também
Que chova que faça sol
Sem depender de ninguém.

Se fosse falar de tudo
E toda a virtude do mel
Gastaríamos muitos anos
E muita caneta e papel.

É por isso que pretendo
Estacionar por aqui
Sabendo que é infinita
O longo caminho a seguir.

Voarei com as abelhas
Pra o lugar que ela for
Tentarei fazer o bem
Em todo lugar que estou.

Quero bem as abelhinhas
Igual ao que quero a mim
Admiro a Natureza
Por ela ser mesmo assim.

Pra todo lado que olhamos
Vemos bem da Natureza
Às vezes me pego pensando
Meu Deus que tanta beleza!

Quero aqui pedir desculpas
Se nao pude lhe agradar
Se não falei o bastante
Ou até deixei de falar

Satisfazer é difícil
Nem Jesus Cristo agradou
Só quem sabe agradecer
De o tanto que gostou.

Fiquei bastante feliz
Por lembrar da Natureza
Por mais pouco que se fala
Já é uma grande beleza.

Vou seguindo o meu caminho
Lembrando das abelhinhas
Até faltar as ultimas luzes
Do reflexo das velinhas.

É assim que levo a vida
Desejando preservar
Conservado a Natureza
Sem caçar e sem matar.

Sou filho da boa terra
Não existe outra igual
Sou baiano e nordestino
Desde o tempo de menino
De Ribeira do Pombal.

Sou da terra do poeta
Do galego aboiador
Ele que canta a boiada
demonstrando o seu valor

Quando olho pras abelhas
Já perto do amanhecer
Vejo as suas asas batendo
Pra seu alimento trazer.

Mas não só as abelhinhas
Que realiza milagres
Existem outras belezas
Com bastantes qualidades

Hermano Alves