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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

LITERATURA DE CORDEL

   
          LITERATURA DE CORDEL
Foto: Divulgação

   O nome literatura de cordel provém de Portugal e data do século XVII. Esse nome deve-se ao cordel ou barbante em que os folhetos ficavam pendurados, em exposição. No Nordeste brasileiro, mantiveram-se o costume e o nome, e os folhetos são expostos à venda pendurados e presos por pregadores de roupa, em barbante esticados entre duas estacas, fixados em caixotes.


A Origem nas Feiras Medievais 

Nossa viagem em busca das origens do cordel começa na Europa, na Idade Média, num tempo em que não existia televisão, cinema e teatro para divertir o povo. A imprensa ainda não tinha sido inventada e pouquíssima gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e caros, pois tinham de ser copiados a mão, um a um. Então, como as pessoas faziam para conhecer novas histórias?

Pois bem, mesmo nos pequenos vilarejos existia um dia da semana que era especial: o dia da feira. Nessas ocasiões, um grande número de pessoas se dirigia à cidade, e ali os camponeses vendiam seus produtos, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e artistas se apresentavam para a multidão.


Um tipo de artista muito querido por todos era o trovador ou menestrel. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.

Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.


Ao final da apresentação, o povo jogava moeda dentro do estojo do alaúde. O trovador, satisfeito, agradecia e partia em direção a próxima feira.



Vamos rimar?


O cordel é a cultura
Que provém de Portugal
É cultura popular
Do seu começo ao final.


É costume nordestino
Nas feiras desse sertão
Faz rimar e alegrar
Ao homem de pés no chão.


Faz alegrar ao roceiro
Ao granfino da cidade
Deus abençôe ao poeta
Por mostrar capacidade.


Apresenta-se nas feiras
Vende e faz o trovadinho
Á tarde pega a estrada
Seguirá o seu caminho.


Ele trova a Natureza
Trazendo compreensão
Pede paz a essa gente
Sofrida deste sertão.


Faço isso no momento
Pra pedir muita clemência
Que proteja a Natureza
E melhore a convivência.


Agradecendo ao IBAMA
Por cumprir sua tarefa
Por olhar por nossa flora
Aos bichinhos da floresta.


É vida que segue ...
Numa forma de cordel
Seja pra gentes humildes
Ou ao honroso Coronel.


Mostramos aqui só flores
As guerras deixa pra lá
Queremos verde na terra
Em qualquer lugar que vá.


Terra fértil e natural
Onde plantamos lavouras
Cultivemos tudo um pouco
O feijão, milho e cenoura.


Poço Verde tem magia
No cultivo do feijão
No milho já nem se fala,
Da grandeza desse chão.


Em se plantado tudo dá
Nas terras de Bastião
Principalmente anual
Com nosso milho e feijão.


Poço Verde é o primeiro
Quando o inverno é legal
Somos melhores em cultivo
Sem pensar em nada igual.


Somos fortes! Produtivos
No Nordeste brasileiro
Por isso temos orgulho
Por sermos sempre o primeiro.

Este ano, por exemplo.
Poço Verde comemora
Uma safra de legume
Pra transportar para fora.

Salve 2014
Que chove, sem paradeiro.
Fica feliz o roceiro
Pensando em ganhar dinheiro.

O inverno chegou forte
Deus olhou para o sertão
Fez chover muita grandeza
Criando milho e feijão.

Quando chega o bom inverno
Pra o homem do sertão
Festeja por ter fartura
Na colheita do feijão.

Não só feijão produzimos
Mas outras plantas também
Assim ficamos felizes
Assim demos parabéns.

Já falei sobre o cordel
Aproveitei pra citar
Nosso Grande POÇO VERDE
Feijoeiro popular.


Agora sim, me disperso.
Pra voltar em outro dia
Pra falar da nossa gente
Povo de categoria...


Falei do agricultor
Da natureza também
Da grandeza do feijão
Da bela vida que tem.

Já citei o cidadão
Habitante da caatinga
Que bebe água de pote
Outras horas na muringa.

Ao povo poçoverdense
Deste torrão sergipano
Que cultiva a amizade
Do começo ao fim do ano.

É grande a sua alegria
Quando o inverno é legal
Quando a safra dá bastante
Do feijão ao milharal.

A qui cultiva feijão
Igual a outro lugar
Só que aqui não se cultiva
Por apenas cultivar.

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Hermano Alves 
Poço Verde - SE
21 de agosto de 2014













3 comentários:

Anônimo disse...

muito bom cara continue , parabens. de uma olhada em meu blog , ele fala sobre jogos de play 2 eis o link: http://play2comentarios.blogspot.com/

Paulo Romero de Farias Neves disse...

A poesia matuta,
Nos ajuda a preservar,
E passar,pra quem escuta
As coisas desse lugar,
Aonde reina alegria,
E o sertanejo,assovia
Quando não pode cantar.

Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.

Hermano Alves disse...

Obrigado seu Romero
Hoje posso agradecer
Pela parte que me toca
É o que posso fazer.

Só agora percebi
Não tinha olhado então
A vida é tão corrida
Ao povo desse sertão.

Hermano Alves
poço verde se
29 de agosto 2014