Chapéu-de-napoleão –
Thevetia peruviana
Nome Científico: Thevetia peruviana
·
Nomes Populares: Chapéu-de-napoleão, Acaimirim, Auaí-guaçu, Cerbera, Noz-de-cobra
O chapéu-de-napoleão é uma planta arbustiva, de textura lenhosa, e
folhagem e floração decorativas. O caule é ramificado, com casca cinzenta e seiva leitosa, muito tóxica. As folhas têm formato linear a lanceolado, são coriáceas, brilhantes, glabras e alternas, com
pecíolos curtos e nervura central bem marcada, de tonalidade mais clara.
As flores são muito bonitas,
tubulares, perfumadas, de coloração laranja ou amarela. Os frutos são do
tipo drupa e muito atrativos, de formato subgloboso,
como uma castanha, com duas a quatro sementes grandes e venenosas.
Ocorrem ainda variedades de
flores brancas ou róseas.
Com podas de formação, o chapéu-de-napoleão adquire forma compacta, e
presta-se como arbusto isolado, em pequenos grupos ou como cerca-viva.
Apesar de ser arbustivo, pode ser conduzido como arvoreta, com caule único e
porte de 3 a 4 metros. Desta forma presta-se para pequenos espaços como
calçadas estreitas e pátios residenciais. Também pode ser plantado em vasos.
Devido a grande toxicidade, o chapéu-de-napoleão não deve ser utilizados em
áreas freqüentadas por crianças ou animais domésticos. A ingestão de qualquer
parte da planta provoca intoxicações com sintomas semelhante à intoxicação por
Espirradeira (Nerium oleander), que vão desde vômitos, salivação,
queimaduras na pele e mucosas, até a morte, por parada cardíaca.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.
Tolerante a curtos períodos de estiagem. Aprecia clima quente, mas pode ser cultivada em regiões de clima frio, desde que
fique em ambientes protegidos no inverno.
Multiplica-se por sementes e
por estaquia. As sementes necessitam de quebra de dormência em água quente.