UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

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terça-feira, 19 de junho de 2018



                                     Quixabeira


FOTO DA NET

A Quixabeira é uma árvore nativa de 7-18m de altura que vegeta na restinga litorânea do nordeste, na caatinga e no Vale do São Francisco. Encontrada do Ceará ao Rio Grande do Sul. Árvore de copa baixa e densa, espinescente. Folhas simples, cartáceas glabras e brilhantes. Inflorescências em fascículos axilares, contendo flores esbranquiçadas e perfumadas. Frutos tipo drupa, lisos pretos, contendo polpa suculenta de sabor doce (Lorenzi et al,2006).
A madeira é dura, a casca tem propriedades adstringentes e tonificantes, as folhas e os frutos são forrageiros Sua ocorrência se dá preferencialmente em solos argilosos e ricos em cálcio.  A árvore é perenifólia e possui copa densa e elegante, sendo utilizada com sucesso na arborização, tanto no Pantanal Mato-Grossense como na região Nordeste. A madeira também é usada em carpintaria e no artesanato, por exemplo, na modelagem de esculturas (carrancas). Devido à degradação ambiental, a quixabeira é mais uma espécie ameaçada de extinção. Seus frutos, denominados de quixabas, são comestíveis e avidamente procurados por pássaros e outros animais silvestres.
O tronco é curto e cilíndrico, com casca rugosa e superficialmente fissurada, com 30-60 cm de diâmetro. No Vale do São Francisco, seus ramos longos, resistentes, são usados pelos barqueiros como varas para empurrar as barcas. A madeira é pesada, dura, porém, fácil de trabalhar, de textura fina, de baixa durabilidade quando exposta, utilizada em carpintaria e artesanato (esculturas e carrancas). Segundo Albuquerque e Andrade (2002), a casca é também utilizada na forma de tintura ou decocto para o tratamento de inflamações e traumas e como cicatrizante (Kill &Lima, 2011).


Nome Popular: quixabeira, quixaba-preta 
Nome Cientifíco:
 Sideroxylon obtusifolium (Roem.&Schult)T.D.Penn.
Família:
 Sapotaceae

Lorenzi, Harri et al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006, p.311
Kiill &Lima , Plano de manejo para espécies da Caatinga ameaçadas de extinção na Reserva Legal do Petrolina,Pe.2011, p.16


https://curiosidadesvegetais.blogspot.com

terça-feira, 12 de junho de 2018

CLEMILDA - RAINHA DO FORRÓ




Clemilda
Cremilda Ferreira da Silva (São José da Laje, Alagoas, Brasil, 1 de setembro de 1936) é uma cantora brasileira que estourou nas paradas de sucesso com a música “Prenda o Tadeu”, em 1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, entre eles o “Clube do Bolinha”, na Rede Bandeirantes, e o “Cassino do Chacrinha”, na Rede Globo. Nesse mesmo ano ganhou seu primeiro Disco de Ouro e em 1987, com o disco “Forró Cheiroso”, mais conhecido como “Talco no Salão”, ganhou seu segundo Disco de Ouro.
Nascida em São José da Laje, Cremilda passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios, Zona da Mata de Alagoas. No começo da década de 1960 decide viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então consegue emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha. Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa "Crepúsculo sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.
Sua carreira tomou impulso com os frequentes shows que fazia em Sergipe, onde vive há mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido. Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor — carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró" — afastou-se dos shows e há algum tempo vem se dedicando à apresentação do “Forró no Asfalto”, na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora (do qual esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e da osteoporose).
Ainda é uma das cantoras mais requisitadas para shows nas festas juninas nordestinas.
DISCOGRAFIA:
sem data - Cremilda, Continental (LP)
1965 - Forró sem Briga, Tropicana (LP)
1967 - Gerson Filho apresenta Clemilda, RCA Victor (LP) (com Gerson Filho)
1968 - Rodêro Novo, RCA Victor (LP)
1970 - Fazenda Taquari, RCA Camden (LP)
1971 - Ranchinho Velho, Musicolor (LP)
1972 - Morena Dos Olhos Pretos, Musicolor (LP)
1973 - Seca Desalmada, Musicolor (LP)
1975 - Exaltação a Sergipe, Musicolor (LP)
1976 - A Coruja e o Bacurau, Musicolor (LP)
1977 - Forró no Brejo, Musicolor (LP)
1977 - Clemilda, Musicolor (LP)
1978 - Guerreiro Alagoano, Musicolor (LP)
1979 - Vaquejada, Musicolor (LP)
1979 - Vamos festejar, Musicolor (LP)
1980 - Coqueiro da Bahia, Chantecler (LP)
1981 - Varanda do Castelo, Chantecler (LP)
1982 - O Balanço do Forró, Chantecler (LP)
1983 - Comedor de Jacá, Musicolor (LP)
1984 - Chico Louceiro, Musicolor (LP)
1985 - Prenda o Tadeu, Continental (LP)
1986 - A Minhoca do Severino, Continental (LP)
1987 - Forró Cheiroso, Chantecler (LP)
1987 - Forró & Suor, Chantecler (LP)
1988 - Amor Escondido, Chantecler (LP)
1990 - Coitadinha da Tonheta, Chantecler (LP)
1991 - Em Tenção de Você, Chantecler (LP)
1992 - Aquilo Roxo, Chantecler (LP)
1993 - Hoje eu tomo todas, Chantecler (LP)
2006 - Forró Bom Demais, (CD)

https://www.last.fm/pt/music/Clemilda

sexta-feira, 8 de junho de 2018

                    

 TANCHAGEM




Você não imagina o poder dessa planta para curar inflamações e limpar os pulmões


Benefícios da tanchagem

Essa planta que vamos falar agora, é sem dúvida, umas das mais poderosas plantas medicinais que existem e merece sua atenção. Estamos falando da tanchagem. Nesse artigo vamos falar sobre os benefícios da tanchagem e você vai entender porque essa planta está chamando a atenção de todos.
A tanchagem, cujo nome científico é plantago major, é uma planta rasteira pertencente à família das plantagináceas, sendo também conhecida popularmente como acatá, carrajá, tanchagem-terrestre e erva-de-ovelha.
O chá de tanchagem possui muitas propriedades benéficas para a nossa saúde e é um dos chás medicinais mais utilizados no mundo.
O chá serve como cicatrizante, combate diarreia, problemas gastrointestinais e dores de dentes; desinflama os gânglios; faz parar o catarro dos brônquios e desinflama boca e garganta.
Esta planta é muito especial, pois possui propriedades adstringente, antibacteriana, redutora de irritação, expectorante, analgésica, anti-inflamatória, desintoxicante, cicatrizante, depurativa, descongestionante, digestiva, diurética, sedativa, laxativa e tônica
Ela também limpa o sangue e os pulmões.
As folhas de tanchagem limpas e escaldadas em água fervente, podem ser aplicadas sobre as feridas, assim vão atuar como cicatrizante natural, servindo também contra lepra, mordida de cão e queimaduras.
O seu chá morno também serve para banho de assento em caso de leucorreia.
As folhas como emplastro curam feridas, hemorroidas e fístulas.
A infusão de folhas serve também para estancar hemorragias nasais e para eliminar a tosse e as mucosidades.
As folhas e as espigas quando tomadas em forma de chá são muito poderosas para curar algumas afecções hepáticas e estomacais.
Trata-se de uma planta com forte ação anti-inflamatória.
Usa-se toda a parte aérea da planta, ou seja, as folhas e o seu pedúnculo.
Como preparar o chá de tanchagem:
Para preparar o chá desta planta e aproveitar os seus benefícios, antes de tudo você precisa lavar muito bem em água corrente, pois como essa é uma planta rasteira, pode acumular terra e areia com facilidade.
Após lavar, basta colocar duas colheres de sopa da erva para um litro de água e deixar ferver. Desligue o fogo quando levantar fervura. Tampe e deixe a solução abafada pelo período de 10 minutos. Em seguida, é só coar e beber.
A indicação de consumo deste chá é de 1 xícara a cada 6 horas para infecções bucofaringeanas e 1 xícara a cada 8 horas para problemas gastrointestinais.
É um excelente cicatrizante. Esse chá também é excelente para aftas, onde neste caso deve-se fazer pequenos bochechos.
Existem também relatos de cura de ferida no útero e de HPV.
Nesse caso, tomar o chá de tanchagem com chá de alfavaca durante 16 semanas e a cada duas semanas fazer uma ducha vaginal com o chá de morno para frio.
Essa receita também serve para câncer de colo de útero.
Confira outros benefícios da tanchagem para a saúde
– Trata asma e afecções das vias respiratórias, da boca e garganta
– Combate infecções
– Gota, excesso de ácido úrico no sangue
– Ajuda a tratar úlcera gástrica
– Combate inflamações nos ouvidos, nos olhos, nas gengivas, na garganta, nas amígdalas, na faringe, no estômago, nos intestinos, nos rins e na bexiga
– Ótima para gripes
– Ajuda a tratar a sinusite
– Ajuda a tratar a apendicite
– Combate a conjuntivite
– Alivia os sintomas das hemorroidas
– Trata problemas urinários
– Ajuda a cicatrizar feridas mais rapidamente.
Você pode encontrar essa planta medicinal à venda em lojas de produtos naturais, algumas farmácias de manipulação e também em feiras livres.
 FONTE: https://curaverde.com.br/beneficios-da-tanchagem/