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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

CAPIM-LIMÃO OU CAPIM-SANTO

Capim-limão; Capim-santo 
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Nome popular: Capim-limão, Capim-cidreira, Erva-cidreira, Capim-santo.
Nome científicoCymbopogon citratus (DC) Stapf.
Família: Poaceae (Graminae)
Propriedades: Antimicrobiana, calmante, espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias), analgésica (reduz a dor), febrífugo (combate a febre), sudorífico (faz suar), diurético (faz urinar), estimulante estomacal.
Características: Erva cespitosa, quase sem caule, com folhas aromáticas, que quando recém amassadas exalam cheiro de limão. O surgimento de flores é raro em nossa região.

Cultivada em quase todos os países tropicais, tanto para fins industriais como em hortas caseiras para uso em medicina tradicional. É facilmente confundido com a citronela, que possui formato e odor semelhantes, mas a citronela é utilizada para se extrair óleos essenciais que repelem insetos.
Parte usada: Folhas.
Usos: Seu uso é largamente difundido em todo o país na forma de chá, possuindo aroma e sabor agradáveis, que possui ação calmante e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias) suaves. Contém um pouco menos que 0,5% de óleo essencial, que tem atividade antimicrobiana, e é formado principalmente por citral, ao qual se atribui a atividade calmante e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias). Possui também um pouco de mirceno, princípio ativo de ação analgésica. Sua produção industrial é utilizada na produção de aromatizantes e na síntese de vitamina A.
Forma de uso / dosagem indicada: O seu chá deve ser do tipo abafado e preparado de preferência com folhas frescas, que tem um sabor mais agradável. É empregado para pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais, bem como no tratamento do nervosismo e estados de intranquilidade, farmacologicamente comprovados.

Outra forma de preparo, que possui os mesmos efeitos do chá é o refresco preparado com 40 folhas cortadas em pequenos pedaços e trituradas em pequenos pedaços em liquidificador juntamente com o suco de 4 ou 6 limões, em 1 litro de água. Coe essa mistura em peneira fina, sem deixar passar partículas da planta, para que não cause lesões internas. Adoce e refrigere o suco.
Não há ação tóxica, mesmo quando ingerido várias vezes ao dia.
Cultivo: Para novo plantio os perfilhos devem ser retirados em grupos de 3, uma vez por ano, e replantados com espaçamento de 50 x 80 cm. Permite até 4 cortes por ano.

Referências bibliográficas: 

Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.


FOONTE: http://www.cultivando.com.br/plantas_medicinais_detalhes/capim_limao.html

sábado, 22 de outubro de 2016

PLANTA DO DINHEIRO - dinheiro em penca, dinheirinho, tostão e mosquitinho

Planta do Dinheiro


Infelizmente dinheiro não nasce em planta, pois se nascesse teria tantas pessoas cultivando essa planta. No entanto existe uma planta que é popularmente chamada de planta do dinheiro, que é Callisia Repens (é o nome cientifico desta espécie vegetal). A Callisia Repens tem como sinonímia no reino vegetal as seguintes espécies: Tradescantia Mininma, Hapalanthus Repens e a Spironema Robbinsii.

Essa planta é popularmente chamada de dinheiro em penca, dinheirinho, tostão e mosquitinho. Essa espécie vegetal recebe esse nome pelo fato de suas folhas apresentarem um formato que recorda uma moeda. A planta do dinheiro é bastante utilizada em projetos Feng Shui, como uma forma de atrair prosperidade para o local onde ela é cultivada. A planta do dinheiro é nativa da América Tropical (América Central e América do Sul) e pertence a família botânica das Commelinaceae.


Fonte: flores.culturamix.com/flores/como-cuidar-da-planta-do-dinheiro


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

As abelhas estão morrendo intoxicadas no Brasil, segundo estudo
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A morte do inseto preocupa apicultores e agricultores por colocar em risco a produção de alimentos
Abelhas cobertas de pólen em Frankfurt, Alemanha (Frank Rumpenhorst/AFP/VEJA)
Se pagássemos pelo serviço que as abelhas prestam à natureza, elas estariam bilionárias. O “salário” à colmeia mundial seria de 212 bilhões de dólares por ano. O cachê é alto assim porque o inseto é responsável por 73% da polinização de toda a cultura mundial. O resultado é a garantia de 40% dos alimentos consumidos por nós. Por isso, sua possível extinção – que pode não estar tão distante, como apontou este novo estudo (no link) – é algo tão preocupante, seja para a biodiversidade do planeta ou até, pasmem, para os produtores de inseticidas, produtos que as matam.
A relação é simples. Sem abelhas, não há agricultura, muito menos a necessidade de agrotóxicos. Foi por isso que o projeto Colmeia Viva, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) foi criado e agora divulga o Mapeamento de Abelhas Participativo (MAP), como resultado de uma parceria entre agricultores e apicultores.
“Reconhecemos o nosso papel na relação entre a agricultura e a apicultura. Uma não existe sem a outra e somos parte disso. É preciso criar boas práticas para o uso dos defensivos”, explicou a vice-presidente do Sindiveg, Silvia Fagnani.
O principal resultado da pesquisa é de que 70% das abelhas estudadas morreram de intoxicação por inseticidas. E em todos os casos, o que causou a morte foi o uso incorreto dos produtos por parte dos aplicadores. A pesquisa apontou, entretanto, que as abelhas mortas na área analisada não apresentaram sintomas da Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD), fenômeno registrado principalmente no hemisfério norte com a espécie Apis Mellifera.
Pelo CCD, elas desaparecem sem deixar vestígios. No Brasil, o caso é de mortalidade por intoxicação. Entres os produtos encontrados, estão alguns dos mais vendidos e conhecidos no mercado, como o Neonicotinoide e o Pirazol.
O relatório, porém, é só um começo para o que o projeto pretende realizar, segundo o biólogo Osmar Malaspina, especialista em ecotoxicologia das abelhas, da Unesp, e que participou da pesquisa. Para esta primeira análise, apenas 13 casos foram estudados. A validade, entretanto, de acordo com o pesquisador, se dá pelo tempo de investigação, de um ano. Para que as abelhas sejam analisadas é necessário que o apicultor denuncie, ao Sindiveg, a morte de sua criação em até 24 horas ou que o agricultor perceba que os insetos estão morrendo em sua plantação nesse mesmo espaço de tempo.
“O curto prazo entre a denúncia e a coleta dificulta um pouco a pesquisa, por isso restringimos a área de abrangência ao estado de São Paulo, com foco em poucas amostras. Para apresentarmos dados mais consistentes, precisamos estudar mais colmeias e, para isso, é necessário que apicultores e agricultores colaborem ligando para o nosso disque denúncia”, pediu Malaspina.
As criações mais afetadas, segundo o biólogo, são as próximas às grandes produções de monocultura, como as de soja e as de cana. “Inseticidas, como o próprio nome já diz, são feitos para matar insetos. Estamos tentando amenizar essa situação para que os aplicadores usem de forma correta e possam diminuir a mortalidade das abelhas. A solução definitiva, porém, estaria em repensar a forma como produzimos alimento, sem necessitar da aplicação desses defensivos”, explicou.
O biólogo ainda lembra da importância do inseto para o lucro do grande produtor. No Brasil, há cerca de 3 mil espécies de abelhas. Alguns cultivos, como o melão e a maçã, são polinizados por apenas um tipo, e o desaparecimento da abelha da região significaria o fim da produção.
“O agricultor, por falta de conhecimento, só pensa em fertilizante e adubos. Mas não sabe que a abelha é a maior responsável por manter sua colheita. Agora, se não há comida, elas não ficam no local. Por isso, é importante aliar a plantação a corredores de florestas, construindo habitats apropriados aos insetos”, concluiu o biólogo.

O MAP continua e as análises também. O relatório completo está disponível no site do Colmeia Viva e o telefone para denúncias e dúvidas é o 0800 771 8000.

Fonte: http://veja.abril.com.br/ciencia/as-abelhas-estao-morrendo-intoxicadas-no-brasil/