UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

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domingo, 15 de maio de 2016

SISAL


Sisal

Fotos da Internet

sisal (Agave sisalana, família Agavaceae) 
É uma planta utilizada para fins comerciais.
Agave sisalana é cultivado em regiões semiáridas. No Brasil, os principais produtores são os estados da Paraíba e da Bahia, neste último, especialmente na região sisaleira, onde está localizado o maior polo produtor e industrial do sisal do mundo, as cidades de Santaluz, Queimadas, Valente, Retirolândia, São Domingos e Conceição do Coité.

Em Valente, encontra-se uma das maiores indústrias têxteis de sisal do mundo, a APAEB. produzindo carpetes, tapetes, capachos e fios.

Em Conceição do Coité encontram-se as principais batedeiras e indústrias de beneficiamento da fibra de sisal, destacando-se a HR, Cotesi, Sisalgomes, Sisaex e Fibraex, que além do beneficiamento da fibra, produzem fios e cordas de sisal, que são exportados para diversos países.

Santaluz foi a primeira cidade a investir no plantio em grande escala para a comercialização, tendo em sua principal praça um busto do primeiro cidadão que plantou a muda na cidade, tendo as maiores batedeiras de sisal da Bahia nas décadas de 60, 70, 80 e 90; destaca-se a batedeira de Luiz Campelo LTDA Falida em 1990.

As cordarias destas empresas, em seu auge chegou a exportar o ouro nordestino para países como EUA, Africa, e frança.

Do sisal, utiliza-se principalmente a fibra das folhas que, após o beneficiamento, é destinada majoritariamente à indústria de cordoaria (cordas, cordéis, fios, tapetes etc.).
O sisal é uma planta originária do México. Os primeiros bulbilhos da Agave sisalana foram introduzidos na Bahia, em 1903, pelo Comendador Horácio Urpia Júnior nos municípios de Madre de Deus e Maragogipe, trazidos provavelmente da Flórida, através de uma firma americana, foi difundido inicialmente no estado da Paraíba e somente no final da década de 30 na Bahia. Atualmente o Brasil é o maior produtor de sisal do mundo e a Bahia é responsável por 90% da produção da fibra nacional.

O sisal teve seu apogeu econômico durante a Crise do Petróleo nas décadas de 60 e 70. A utilização das fibras sintéticas, porém a necessidade de preservação da natureza e a forte pressão dos grupos ambientalistas vem contribuindo para o incremento da utilização de fios naturais.

O ciclo de transformação do sisal em fios naturais tem início aos 3 anos de vida da planta, ou quando suas folhas atingem até cerca de 140 cm de comprimento que podem resultar em fibras de 90 a 120 cm. As fibras representam apenas 4 a 5% da massa bruta da folha do sisal. As folhas são cortadas a cada 6 meses durante toda vida útil da planta que é de 6/7 anos. Ao final do período é gerada uma haste (inflorescência), a flecha, onde surgem as sementes de uma nova planta. Uma característica da família é que a planta morre após gerar as sementes.

O sisal pode ser colhido durante todo o ano: para isto ser possível, não são destacadas do caule as folhas mais novas.
É uma planta resistente à aridez e ao sol intenso do sertão nordestino. É a fibra vegetal mais dura que existe.

Produtos derivados

Os principais produtos são os fios biodegradáveis utilizados em artesanato; no enfardamento de forragens; cordas de várias utilidades, inclusive navais; torcidos, terminais e cordéis. O sisal também é utilizado na produção de estofos; pasta para indústria de celulose; produção de tequila; tapetes decorativos; remédios; biofertilizantes; ração animal; adubo orgânico e sacarias. As fibras podem ser utilizadas também na indústria automobilística, substituindo a fibra de vidro.

Uma fibra sintética demora até 150 anos para se decompor no solo, enquanto a fibra do sisal, em meses, torna-se um fertilizante natural. Que é produzido no estado da Bahia.

Regiões de plantio e comércio


Atualmente a TanzâniaQuêniaUganda (África Oriental) e Brasil, fazem parte dos maiores cultivadores de sisal do mundo. Também são de destaque os países: AngolaMéxico e Moçambique. Muitas plantas de sisal no nordeste são queimadas, o que prejudica a população e o meio ambiente.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

RAIOS E TROVÕES

Raios e trovões

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Os raios são descargas elétricas geradas pelo atrito de massas de ar nas nuvens, e os trovões resultam da expansão de massas de ar aquecidas pelos raios.

Os raios originam-se a partir do atrito de massas de ar, o que causa a eletrização das nuvens.
Os raios e trovões são fenômenos que sempre ocorreram em nosso planeta e que antigamente eram associados a ações de deuses, como Zeus, para os gregos, e Thor, para a mitologia nórdica. Veja quais são os processos físicos envolvidos na formação desses fenômenos:
 
·        Raios
Os raios são formados a partir da eletrização de nuvens muito altas, que pairam a cerca de 4 km do solo e chegam a possuir 12 km de espessura. O movimento intenso de massas de ar no interior das nuvens gera atrito entre moléculas de água e gelo, causando a eletrização da nuvem, que terá as cargas elétricas separadas de modo que a sua base e o topo possuirão cargas elétricas de sinais opostos.

À medida que o acúmulo de cargas nas extremidades da nuvem cresce, a diferença de potencial (ddp– voltagem) entre essas regiões torna-se cada vez maior, ao ponto de o ar entre as camadas superior e inferior da nuvem ser ionizado e conduzir corrente elétrica. Nesse momento dizemos que a rigidez dielétrica do ar, que é um tipo de isolante elétrico, foi rompida e uma enorme descarga elétrica é criada.

A descarga elétrica criada pode viajar entre a nuvem e a Terra. Nesse caso, qualquer corpo em destaque no solo, como morros, pessoas de pé, árvores, prédios, antenas, etc., pode ser utilizado como ponto de contato.

Curiosidade:

O Brasil é um dos países mais atingidos por raios no mundo e apresenta uma taxa média de 50 milhões de raios por ano!
 
·        Trovões
No momento em que os raios são criados, eles geram aumento significativo de temperatura, aquecendo o ar em suas proximidades. Essas massas de ar aquecidas expandem-se e chocam-se com massas de ar frio, gerando um estrondo intenso denominado de trovão.

Como a velocidade de propagação da luz é muito superior à velocidade de propagação do som no ar, sempre perceberemos o raio primeiro e só posteriormente ouviremos o trovão.

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/raios-trovoes.htm


Vamos Rimar?

Pra pegar uma carona
Com o mundo educação
Queremos falar um pouco  
De Relâmpago e Trovão.

É medo de toda a gente
Habitante do sertão
Quando chega a chuvarada
Com o ronco do trovão.

Alguém caça um abrigo
Para se refugiar
Não sabendo do perigo
Que poderá encontrar.

O trovão chega depois
Da luz forte do relâmpado
Até parece brinquedo
Como a luz do pirilampo.

É onde mora o perigo
Se está no descampado
Evitando toda árvore
Porque certo lugar perigoso
Devemos deixar de lado.

Devemos tomar cuidado
Com relâmpago e trovão
Pra não morrer sapecado
Nestas terras do sertão.

Vou ficando por aqui
Pedindo muito cuidado
Pra não morrer de repente
Todo eletrocutado...
__________________
Hermano Alves
Poço Verde - SE
11 de maio 2016.













terça-feira, 10 de maio de 2016

CLEMILDA - A RAINHA DO FORRÓ

Clemilda
Foto: da Internet
Clemilda Ferreira da Silva - nascimento (São José da Laje (Alagoas), 1 de setembro de 1936 – Falecimento - Aracaju26 de novembro de 2014)
Foi uma cantora brasileira que estourou nas paradas de sucesso com a música “Prenda o Tadeu”, em 1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, como “Clube do Bolinha”, na Bandeirantes, e “Cassino do Chacrinha”, na Globo. No curso de sua carreira ganhou dois discos de ouro: o primeiro ainda em 1985, já o segundo em 1987, com o disco “Forró Cheiroso”, mais conhecido como “Talco no Salão”.
Na Encyclopedia of Latin American Popular Music  Clemilda é citada na lista dos maiores intérpretes de forró brasileiros, junto com artistas como Luiz GonzagaMarinês e Genival Lacerda, entre outros.
Primeiros anos
Nascida em São José da Laje, Cremilda passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios, Zona da Mata de Alagoas.
No começo da década de 1960 decide viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então consegue emprego como garçonete num restaurante próximo à Rádio Nacional. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha.
Programa de rádio
Por muitos anos alegrou parte do povo nordestino com o programa Forró no Asfalto, realizado todas as manhãs na radio difusora de Sergipe. Onde tocava seus secessos e do seu marido Gerson Filho. Além de outras musicas de artistas famosos.
Carreira
Descoberta e sucesso
Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa Crepúsculo sertanejo, dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era tinha disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seus próprios discos.
Sua carreira tomou impulso com os frequentes shows que fazia em Sergipe, onde viveu por mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido. Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor — carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró" — afastou-se dos shows e há algum tempo dedicou-se à apresentação do “Forró no Asfalto”, na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora (do qual esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e da osteoporose).
Em entrevista ao portal da Prefeitura de Aracaju, em 2009, poucos anos antes de falecer, a cantora comentou sobre sua trajetória de sucesso e o apoio da administração local à sua carreira:
«O primeiro disco de ouro ganhei no Clube do Bolinha, em 1985, com o LP 'Prenda o Tadeu'. Com o 'Forró Cheiroso', chamado popularmente de 'Talco no Salão', ganhei o segundo disco de ouro, no Cassino do Chacrinha. Foram os dois momentos mais importantes pra mim. O resto é matéria em revista, jornal. E teve também o prêmio que recebi no Fórum do Forró, pelo qual agradeço bastante a Marcelo Deda, que na época era prefeito [de Aracaju]. Também agradeço muito ao atual prefeito, Edvaldo Nogueira, porque ele sempre se lembra de mim quando tem evento, mesmo que não seja para fazer show, mas para participar. Acho bom e gosto muito deles, porque eles me têm muita atenção.»
Estilo de composição
A composição de seus trabalhos caracterizou-se principalmente pelo duplo sentido das letras (o estilo jocoso-malicioso do «forró malícia»), como o que é feito pelo também alagoano Sandro Becker. Um dos exemplos é a letra de "Prenda o Tadeu", abaixo:
Seu delegado prenda o Tadeu / Ele pegou a minha irmã e... / Todas as moças da cidade / Já têm medo do Tadeu / Ele é o animal / Mais feroz que já nasceu / Quem foi na conversa dele / Geralmente se perdeu / Minha irmã que era alegre / De repente entristeceu / Ele fez tantas promessas / Depois desapareceu / Bem que eu avisei pra ela / Tem cuidado com o Tadeu...
Discografia
·        sem data - CremildaContinental (LP)
·        1965 - Forró sem Briga, Tropicana (LP)
·        1967 - Gerson Filho apresenta Clemilda, RCA Victor (LP) (com Gerson Filho)
·        1968 - Rodêro Novo, RCA Victor (LP)
·        1970 - Fazenda Taquari, RCA Camden (LP)
·        1971 - Ranchinho Velho, Musicolor (LP)
·        1972 - Morena Dos Olhos Pretos, Musicolor (LP)
·        1973 - Seca Desalmada, Musicolor (LP)
·        1975 - Exaltação a Sergipe, Musicolor (LP)
·        1976 - A Coruja e o Bacurau, Musicolor (LP)
·        1977 - Forró no Brejo, Musicolor (LP)
·        1977 - Clemilda, Musicolor (LP)
·        1978 - Guerreiro Alagoano, Musicolor (LP)
·        1979 - Vaquejada, Musicolor (LP)
·        1979 - Vamos festejar, Musicolor (LP)
·        1980 - Coqueiro da BahiaChantecler (LP)
·        1981 - Varanda do CasteloChantecler (LP)
·        1982 - O Balanço do ForróChantecler (LP)
·        1983 - Comedor de Jacá, Musicolor (LP)
·        1984 - Chico Louceiro, Musicolor (LP)
·        1985 - Prenda o Tadeu, Continental (LP)
·        1986 - A Minhoca do Severino, Continental (LP)
·        1987 - Forró CheirosoChantecler (LP)
·        1987 - Forró & SuorChantecler (LP)
·        1988 - Amor EscondidoChantecler (LP)
·        1990 - Coitadinha da TonhetaChantecler (LP)
·        1991 - Em Tenção de VocêChantecler (LP)
·        1992 - Aquilo RoxoChantecler (LP)
·        1993 - Hoje eu tomo todasChantecler (LP)
·        2006 - Forró Bom Demais, (CD)
Falecimento
Clemilda faleceu no dia 26 de novembro de 2014, aos 78 anos, em Aracaju, Sergipe, devido a complicações de um derrame cerebral e pneumonia. Foi sepultada no Cemitério São João Batista na referida cidade, reunindo centenas de pessoas. Foi uma das cantoras mais requisitadas para shows nas festas juninas nordestinas.

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Clemilda