UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

terça-feira, 16 de junho de 2015

16 DE JUNHO - DIA INTERNACIONAL DA TARTARUGA MARINHA


O dia internacional da tartaruga marinha é celebrado em 16 de junho, em homenagem ao nascimento do Dr. Archie Carr. Na década de 50, ele começou a trabalhar na conservação das tartarugas marinhas em Tortuguero, na Costa Rica, e se tornou um dos mais importantes pesquisadores da área. Através de seus estudos e escritos, é responsável por grande parte do que se conhece sobre a biologia e o ciclo de vida destes animais.
O “pai” das tartarugas marinhas criou em 1959 o Caribbean Conservation Corporation (agora Sea Turtle Conservancy), o mais antigo grupo de pesquisa e conservação de tartarugas marinhas do mundo. Para os conservacionistas, Carr foi um dos grandes heróis do século XX, considerado pioneiro biólogo, ecologista e escritor da Natureza por ter colocado em prática uma campanha internacional para proteger as espécies de tartarugas marinhas pelo mundo, que se tornou modelo para outras que se seguiram. Seu bom humor, além de sua obra original e pioneira referenciada em todo o mundo, é uma das características lembradas por aqueles que o conheceram e o consideram um biólogo carismático e moderno.
Em seu livro The Windward Road: Adventures of a Naturalist on Remote Caribbean Shores (1956), chamou pela primeira vez a atenção internacional para a difícil situação a que estavam expostas as tartarugas marinhas. Vários grupos pelo mundo promovem no dia de seu nascimento atividades para favorecer a divulgação do conhecimento sobre a conservação dessas espécies.
Estudiosos ressaltam de seu trabalho, além do pioneirismo, os esforços de desenvolvimento da Ciência, de pesquisa e conservação, em 50 anos de carreira, que refletem a evolução da tradição naturalista. Doutor em zoologia pela Universidade da Flórida, em 1937, Carr permaneceu como professor da Universidade até o fim da vida. Predomina em sua obra a taxionomia (classificação sistemática de plantas e animais). Ele descreveu inúmeras espécies e subespécies desconhecidas, e entre 1945 e 1949, ensinou biologia em Honduras, o que deu a ele a oportunidade de estudar a vida selvagem da América Central – e de encontrar as tartarugas marinhas, que se tornaram o trabalho de sua vida.
“Desde um ponto de vista conservacionista, talvez sua maior descoberta tenha sido o fato de que a praia chamada Tortuguero, na Costa Rica, é o mais importante local de desova da tartaruga verde (Chelonia mydas) de todo o hemisfério ocidental”, comenta Frederick Rowe Davis, no livro The Man Who Saved Sea Turtles: Archie Carr and the Origins of Conservation Biology (2007). Carr constatou que as fêmeas de tartaruga verde viajavam por todo o Caribe e retornavam para desovar em Tortuguero. Ao proteger uma praia, Carr demonstrou como é possível salvar da extinção uma população inteira. Através da Caribbean Conservation Corporation foi reconhecido como maior autoridade em tartarugas marinhas do mundo. Estudos subsequentes na África oriental, Papua Nova Guiné, Austrália e inúmeras outras localidades, popularizaram sua mensagem de cooperação para a conservação desses animais ameaçados de extinção.
Dr. Archie Carr escreveu 10 livros sobre a natureza, entre eles dois que foram fundamentais e de grande aceitação, segundo Davis, para a disseminação da mensagem conservacionista para as massas: o de 56, The Windward Road, e outro em 64, Ulendo: Travels of a Naturalist In and Out of Africa. Para Davis, autor do livro que evidencia o trabalho consagrado do pesquisador, o Dr. Carr conseguiu com seu jeito amigável e nada ameaçador interagir com pescadores locais e com caçadores de tartarugas marinhas, além de construir alianças significativas com governos e apoiadores para a conservação desses animais pré-históricos. Seus estudos e escritos permanecem atuais até hoje.
Fonte:http://www.tamar.org.br/noticia1.php?cod=359

Vamos rimar? 

Tem muitas coisa na vida
Que vale a pena rimar
Das tartarugas marinhas
E o Projeto TAMAR.

As tartarugas que nadam
Nas águas mansas do Mar
Com vigilancia cosntante
Do nosso Projeto Tamar.

Hoje é o seu belo dia
Seja no Norte ou no Sul
Seja lá pela Bahia
Ou mesmo em Aracaju.

Este Projeto tão lindo
Que cresce cada vez mais
Tem o apoio macisso
Da Empresa Petobrás. 
__________________
Hermano Alves
Poço Verde - SE
16 de junho de 2015
--------------------------



quinta-feira, 4 de junho de 2015

CANUDINHO OU SAMBACAITÁ

Hyptis pectinata (Sambacaitá) ou canudinho


Nome(s) Popular(es): Sambacaitá, macaé, mercúrio-do-campo, poejo-do-brejo, canudinho

Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Lamiaceae
Espécie: Hyptis pectinata (L.) Poit.

Descrição:

Erva ou subarbusto, ereto, 1-2 m de altura, ramificado, piloso; caule e ramos quadrangulares, cinza-esverdeados. Folhas  opostas; lâmina 1,0-2,5 x 0,8-1,6 cm, oval ou oval-elíptica, ápice agudo, base obtusa ou obtuso-truncada, margem serreada ou crenada; pecíolo 0,5-1,0 cm. Inflorescências terminais, em panículas espiciformes densas, 60-100-flores; ráquis longa, 20-50 cm de comprimento. Flores curto-pediceladas, ca. 1,0 mm compr., protegidas por brácteas 2-4 mm, filiformes. Cálice  2-3 mm, tubuloso, inflado, glabrescente; 5-lacínios, subiguais, ca. 1 mm. Corola alva a rósea, bilabiada, lábio superior 4-laciniado, lábio inferior cimbiforme; tubo estreito > 1 mm, 1-2 mm comprimento; 4-estames,  anteras bitecas, transversais.  Fruto ca. 1,0 mm, esquizocárpico, separando-se em quatro núculas, estreitas, oblongo-ovóides, finamente rugulosas, mucilaginosas. (BASÍLIO et al. 2006)

Hábitos, ecologia:

Planta tipicamente ruderal, de caule bastante elongado, ereto, cresce em áreas campestres e antrópicas, em grande parte do território nacional. É amplamente empregada na medicina popular, com várias formas de usos e vários males nos quais a planta é prescrita. Suas inflorescências abundantes em diminutas flores são muito visitadas por pequenas abelhas, como a jataí, servindo como planta forrageira para esta espécie. Os frutos liberam 4 diminutas sementes dispersas por autocoria ou anemocoria. Pode ser cultivada para usos medicinais e conciliar sua cultura com meliponicultura, podendo haver um futuro promissor para esta planta.

Usos: 

Medicinal: As inflorescências, quando secas, são usadas em forma de cigarro contra cefaléias e dores de dentes. O infuso é usado contra amenorréias e dismenorréias. As partes aéreas são indicado contra hepatalgias na forma de decocto. Considerada com propriedades carminativa e anti-reumática. Ainda na medicina popular é usada para tratar rinofaringite, congestão nasal e doenças de pele, problemas gástricos e febre; infecções bacterianas e fúngicas. É utilizada na inflamação, na dor e cicatrização de feridas. Os efeitos antiedematogênico e antinociceptivo foram comprovados a partir de seu extrato aquoso. Também foi comprovado seu efeito hepatoprotetor após hepatectomia parcial.
"Malefícios":
Pode ser invasiva em cultivos, canteiros e quintais.

Referências:

BASÍLIO I.J.L.D., AGRA M. de F., ROCHA E.A., LEAL C.K.A. & ABRANTES H.F.; Estudo Farmacobotânico Comparativo das Folhas de Hyptis pectinata (L.) Poit. e Hyptis suaveolens (L.) Poit. (Lamiaceae). Acta Farm. Bonaerense 25 (4): 518-25 (2006)

Harley, R., França, F., Santos, E.P., Santos, J.S. 2012. Lamiaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB008239).


Renata Lemos Silva, R.L.; Melo, G.B.; Antoniolli, A.R.; Lima, S.O.; Melo, V.A,; Ramanho, F.S.; Ramalho, L.N.Z.; Zucoloto, S. & Silva Júnior, O.C. 2002. Efeito do Extrato Aquoso da Hyptis Pectinata sobre a Proliferação de Hepatócitos após Hepatectomia Parcial. Acta Cirúrgica Brasileira 17(3): 101-105.



Fonte: https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/lamiaceae/hyptis-pectinata-sambacaita