UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

BRASILEIRINHO OU ÁRVORE DA LUMINOSIDADE

SEMELHANÇAS E COINCIDÊNCIAS,

APESAR DE SER EXÓTICA
Fotos: Divulgação

  • Nome Científico: Erythrina variegata
  • Nomes Populares: Eritrina-verde-amarela, Brasileirinho, Eritrina, Eritrina-bicolor, Eritrina-variegada, conhecida no exterior como sunshine tree, ou árvore da luminosidade. em sânscrito (paaribhadra) significa árvore da sorte.
  • Família:  ou leguminosa
  • Categoria: 
  • Clima: 
  • Origem: ,
  • Altura: 
  • Luminosidade: 
  • Ciclo de Vida: 

  •    A eritrina-verde-amarela é uma árvore espetacular, devido principalmente ao colorido de suas folhas. Seu porte não é muito grande, atingindo de 8 a 12 metros de altura. As folhas têm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescências, contém numerosas flores vermelhas, como as flores das outras espécies do gênero Erythrina, e são ricas em néctar, muito visitadas por beija-flores. Sua madeira é leve e de baixa durabilidade.
  Esta eritrina é caducifolia e também é excelente fixadora de nitrogênio, tornando-se assim uma leguminosa importante nos locais onde é inserida. Sua utilização paisagística é ampla e em franca expansão. Pode ser utilizada em grupos, mas sua beleza destaca-se mesmo quando plantada isolada em gramados bem cuidados, onde sua bela copa centraliza as atenções no jardim. Além disso é uma planta muito rústica, de baixa manutenção, o que a torna adequada para a arborização urbana, como parques e jardins públicos.
Devem ser cultivadas com bom espaçamento, sob sol pleno, em covas bem preparadas, em solo fértil, bem-drenável e enriquecido com matéria orgânica. Não aprecia o frio, sendo indicada apenas para regiões tropicais e subtropicais. Multiplica-se principalmente por estaquia.
Fonte: http://www.jardineiro.net/

Aqui em Poço Verde, esta bela árvore, pode ser encontrada em diversos locais. Entre eles: Residencia de Dona Aurora, (Rua Paulo Santos) próximo ao curral dos animais, Bairro Fazendinha, na avenida Epifânio Dórea (próximo ao calçadão, no sítio do Sr. Zé Exator (em Cachorro Morto) e na Residencia de Djalma e Zelito (em Terra Vermelha). Além de outras localidades. Pois por aqui esta colorida planta já é adotada em muitos lugares.

Observação: Ela se parece bastante com a sua parente, o nosso nativo e quase abundante MULUNGU.

sábado, 18 de janeiro de 2014

CURIOSIDADES SOBRE AS LIBÉLULAS

SOBRE AS LIBÉLULAS


10 curiosidades sobre libélulas
·       
1. É conhecida por vários nomes populares, como: 

Cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, donzelinha, jacina, jacinta, lava-bunda, lavadeira, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue, canzil, entre muitos outros. Seu nome, no entanto, vem do latim libellulus, diminutivo da palavra liber, que significa "livro", por causa das semelhanças de suas asas com um livro aberto.
2. Os ovos são colocados na água, onde a libélula vive um longo ciclo de 17 metamorfoses. Em algumas espécies, esse ciclo pode durar até cinco anos até que, finalmente, ela voe. A última metamorfose de uma libélula leva de 30 a 40 minutos. Ela rompe seu exoesqueleto pelo dorso e libera a cabeça e o abdome. As asas demoram de duas a três horas para ficarem sólidas e secas. 
3. Exigentes, não habitam águas com alteração química ou sinal de poluição. Por isso, são consideradas ótimos bioindicadores.
4. Seus olhos têm até 30 mil facetas, que permitem uma visão de 360º do ambiente.
5. Medem de 2 a 19 centímetros. As espécies mais rápidas podem voar a até 80 quilômetros por hora, o que faz da libélula o mais veloz dos insetos.
6. No mundo, existem cerca de cinco mil espécies de libélulas.
7. Alimentam-se de outros insetos voadores e podem, em um só dia, comer o equivalente a 14% do seu peso.
8. Batem suas asas 50 vezes por segundo, e voam de 5 a 6 horas todos os dias.
9. Fora da água, as libélulas têm somente dois meses de vida. Isso corresponde, para algumas espécies, a somente 10% de seu tempo total. Por isso, elas têm muita pressa para se acasalar. 
10. Quando procriam, as libélulas formam um coração. O macho precisa abastecer seu pênis, localizado no segundo segmento de seu abdome, com espermatozóides, que são produzidos no nono. Preparado, ele segura a cabeça da fêmea com uma espécie de pinça e ela contorce seu corpo para que seu órgão genital, localizado no segundo segmento de seu corpo, se encontre com o pênis. O resultado desse contorcionismo todo é um coração.

Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

PLANTA DA FELICIDADE

PLANTA DA FELICIDADE


Características

Esta é uma planta originária da Polinésia e cercada por lendas urbanas curiosas, existem duas espécies pertencentes ao gênero das Polyscias que recebem o nome de árvore da Felicidade, a Polyscias guilfoylei e a Polyscias fruticosa, que são respectivamente chamadas de “macho” e “fêmea”, embora não sejam plantas de mesma espécie e que necessitem trocar gametas entre si. Existe o hábito de sempre plantar essas duas plantas juntas para atrair boa sorte.
Embora o nome popular dessa planta faça-nos pensar em uma árvore, devido a seu porte máximo de cinco metros ela é mais corretamente classificada como um arbusto, podendo ser cultivada em lugares sem muito espaço.
Ambas plantas possuem características semelhantes, porém a árvore da felicidade fêmea geralmente é um pouco menor, possui folhas bem finas e mais claras que da espécie macho.

Cultivo

Onde e Como Plantar

Embora seja uma planta que aprecia bastante luz solar, o sol a pino direto queima suas folhas, que também não são muito resistentes a ventos fortes e secos. Outro fator a se observar é que embora se trate de um arbusto, é uma planta de porte consideravelmente grande e que necessita de bastante espaço para suas raízes crescer.
Devido a essas razões, podemos plantá-la no interior de casa, desde que em vaso bem grande e posicionado em local que receba bastante iluminação. Podemos também cultivá-la no exterior, desde que fique próxima a plantas maiores ou muros que a protejam de ventanias e de passar o dia todo exposta a sol direto.
Caso a planta comece a ficar desproporcionalmente grande em relação ao vaso, ou que apresente sintomas de estar demasiadamente apertada, devemos transplantá-la para um vaso maior. É comum que se queira planta a variedade fêmea e a macho no mesmo vaso, nesses casos devemos observar que será necessário de um vaso realmente grande para que ambas as plantas possam crescer bem.

Tipo de Solo

Essa planta necessita de um solo tipico tropical, com uma boa drenagem proporcionada pela adição de areia grossa e bastante matéria orgânica. Adicione ¼ de fertilizante orgânico e ¼ de areia grossa a uma terra mista com terra vegetal também. Se o plantio estiver sendo feito no jardim, devemos cavar uma cova grande e revolver bem a terra para que fique fofa e as raízes da planta cresçam bem.

Como Cuidar

Devemos regar essa planta regularmente, aumentando a dosagem em épocas mais quentes, mas sem encharcá-la. Anualmente, de preferência após o término do inverno, devemos adicionar um pouco de adubo NPK de valores equilibrados ao solo no intuito de garantir que a planta não sofra a falta de nenhum nutriente.
Pode-se fazer esporadicamente podas de formação nesse arbusto para controlar sua estatura máxima, principalmente na árvore da felicidade macho que costuma passar dos três metros, não cabendo assim dentro de casa. Devemos sempre que ao podar nossas plantas utilizar instrumentos de qualidade e pensarmos bem antes de fazer os cortes.

PLANTA DA FORTUNA

PLANTA DA FORTUNA



Kalanchoe é um gênero de plantas suculentas da família Crassulaceae (ordem Saxifragales). Sua origem é africana e ela também é conhecida como flor da fortuna ou kalandiva. No Brasil pode ser conhecida como coerana, eoirama-branca, erva-da-costa, folha-da-fortuna, folha-de-costa ou saião.
Na hora de comprar, escolha sempre plantas com folhas inteiras, brilhantes, viçosas e sem manchas. Observe o número de botões fechados, pois as que possuem grande números de botões terão uma durabilidade maior.
Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. O vaso deve ser colocado onde possa receber sol e vento. Exposta ao sol, suas flores duram mais tempo.
Por acumular muita água precisa de poucos cuidados com a rega. No verão pode ser regada apenas duas vezes semanalmente e no inverno apenas uma ou quando o substrato estiver começando a ressecar. A rega deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta. Deixe o solo secar antes de regar novamente. Regar sempre com pouca água, o suficiente para que escorra um pouco no pratinho, ou nem isso.
O período de florada vai em geral do início do inverno ao fim da primavera. Pode ser encontrada com flores vermelhas, rosas, laranjas, brancas, amarelas e talvez outras cores. Quando adulta, alcança até 30 cm de altura.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Kalanchoe 
Carcará
Foto: divulgação
Carcará em Roma, no Texas, nos Estados Unidos
Foto - divulgação
Polyborus plancus, chamado popularmente de caranchocaracarácarcará1 e gavião-caracará, é um falconídeo. Sua envergadura chega a 123 cm e o comprimento varia entre 50 e 60 cm. Seu nome científico é Polyborus plancus ou Caracara cheriway; a subespécie brasileira é P. p. brasiliensis. É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Audubon o chamava, no século XIX, de "águia-brasileira". No entanto, possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes.
O carcará é facilmente reconhecível, quando pousado, pelo fato de ter uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e tem no peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.
O carcará não é, taxonomicamente, uma águia e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco), alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.
 Reprodução do carcará

Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando 

Vamos rimar?

Aqui mesmo em Poço Verde
Alguém há de se lembrar
Existia muitas aves
Por nome de carcará

Ainda existe um pouquino
Mas não é com abundancia
Só a amostra continua
Vista de muita distancia.

É uma ave bonita
Temida pelos pintinhos
Pra não servir de alimento
Quando está no seu cantinho.

Parente do gavião
Outro bom destruidor
Mas compõe a natureza
Vos dando muito valor.

Falar bem das nossas aves
É gostoso e nos faz bem
Trazendo felicidade
Sem fazer mal a ninguém.

Assim como o carcará
Existem outras também
Compondo a Natureza
Até nos fazendo o bem.

Que legal falar assim
Da nossa Fauna querida
Preservando sempre temos
Intacta pra toda a vida.
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Poço Verde - SE
16 de jan de 2014
Hermano Alves

UM POUCO DE GEOGRAFIA DE POÇO VERDE A OUTROS LUGARES

DISTÂNCIA DE Poço Verde (latitude 10°43'S, longitude 038°11'W)



Poço Verde - outros lugares nas proximidades:

Cícero Dantas (28 km), Paripiranga (35 km), Ribeira do Pombal (40 km), Simão Dias (42 km), Tobias Barreto (55 km), Coronel João Sá (55 km), Cipó (57 km), Lagarto (60 km),Riachão do Dantas (63 km), Itapicuru (65 km), Nova Soure (67 km), Carira (69 km), Tucano (71 km), Itabaianinha (74 km), Frei Paulo (74 km), Olindina (74 km), Jeremoabo (74 km), Campo do Brito (75 km), Tomar do Geru (81 km), Arauá (84 km).NCIAS.

domingo, 12 de janeiro de 2014

ENQUANTO A BOLA NÃO ROLA O FLAMBOYNT FAZ A FESTA

Flamboyant


Enquanto a bola não rola no Campo da Barragem o bonito Framboyant faz a festa e ornamenta o entorno deste belo campo de futebol. Mostramos em outra postagem a situação que causa a falta de água na nossa barragem, mas a vida segue, e segue com esta maravilhosa árvore exótica nativa de outros paises. Mas que se adapta muito bem em qualquer lugar do nosso Brasil. Orgulho de quem o frequenta esse espaço futebolistico (ex. o nosso blogueiro e esportista Lourinaldo Lisboa) 



Delonix regia (anteriormente, Poinciana regia Boj.), também conhecida por flor-do-paraísopau-rosaflamboyantflamboiaiã1 ,flamboaiã e acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagáscar e da África tropical.
Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito cultivada pelo seu valor ornamental.
Adaptou-se muito bem em toda a América tropical, sendo muito popularizada nas ilhas do Caribe. No Brasil, é usada na arborização de ruas e praças.
Apesar de ser muito ornamental devido às suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido à sua altura média de 7 a 10 m e a suas raízes muito superficiais e danosas, que destroem as calçadas ao seu redor.



sábado, 11 de janeiro de 2014

TUDO SOBRE A CIGARRA

CIGARRA
As cigarras têm importância positiva e negativa no ecossistema
Reino: Animaliaa
Filo: Arthropoda
Sub-filo: Mandibulata
Classe: Insecta
Super-Classe: Hexopoda
Sub-classe: Pterygota
Super-ordem: Exopterygota
Ordem: Homiptera
Sub-ordem: Auchenorhyncha
Família: Cicadidae
Generos: Cicada e Carenita
Espécies: Orni e fasciculata
Nomes científicos: Cicada orni e Carenita fasciculata
Nome comum: Cigarra

Som de Cigarras
O termo cigarra é a designação comum aos insetos da família dos cicadídeos, que reúne os maiores representantes da ordem. Existem mais de 1.500 espécies conhecidas deste insetos (sendo que a Carineta fasciculata pode ser considerada como a espécie-tipo brasileira). São notáveis devido à cantoria entoada pelos machos, diferente em cada espécie e que é ouvida no período quente do ano. Os machos destes insetos possuem aparelho estridulatório, situado nos lados do primeiro segmento abdominal, emitindo cada espécie som característico.
As cigarras também são reconhecidas pela forma característica e pelo tamanho grande, que varia cerca de 15 milímetros até pouco mais de 65 milímetros de comprimento e atingindo até 10 cm de envergadura. Possuem um "bico" comprido para se alimentar da seiva de árvores e plantas onde normalmente vivem.
A importância da cigarra no ecossistema é positiva, por um lado, por servir de alimento para os predadores e, negativa, por outro, porque constitui-se em pragas de algumas culturas. As suas ninfas vivem alimentando-se da seiva das raízes das plantas, causando sensíveis prejuízos pela quantidade de líquidos vitais que retiram e pelos ferimentos causados às raízes, facilitando a penetração de fungos e bactérias.
Muitas espécies de cigarra têm períodos diferentes de amadurecimento, com ciclos vitais de duração variada, enquanto as larvas ficam sob a terra. Mas sete espécies do gênero Magicicada têm uma característica adicional: elas são sincronizadas, ou seja, saem do chão todas ao mesmo tempo, para cerca de duas semanas de canto ensurdecedor.
acasalamento e postura de ovos.
Existem mais de 1 500 tipos diferentes de cigarra. Já foram detectados exemplares desde vinte milímetros até 130 milímetros de comprimento. Normalmente, são encontrados em regiões de florestas tropicais, mas também podem ser encontrados em outros tipos de vegetações.
No compartimento interno da barriga do macho, desenvolvem-se os músculos e os elementos que soltam o som do canto da cigarra, que serve para atrair a fêmea. Além disso, ele também canta quando é atacado ou capturado por inimigos naturais.
De outro lado, o compartimento da barriga da fêmea fica lotado de ovos e a parte traseira desenvolve-se como ovulador.
Ciclo de vida
A cigarra é um inseto de metamorfose incompleta (Hemimetabolismo)OvoNinfaInseto adulto
        Fêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Os ovos eclodem.
      Os insetos jovens (ou “ninfas”) caem no chão e entram na terra.
       As ninfas vivem na terra por 1 a 17 anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes.
        Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.
      O acasalamento ocorre geralmente durante os meses quentes do ano, o que varia de acordo com a região geográfica.

As cigarras masculinas começam a cantar com um ruído zumbindo agudo, alto para atrair fêmeas. As fêmeas também fazem um pequeno som mas bem baixo. As cigarras masculinas cantam vibrando as membranas no lado de baixo do primeiro segmento abdominal. As cigarras masculinas são também capazes de fazer um grito alto quando perturbadas. Acredita-se que tal gritar pode ser eficaz em determinados predadores.
No caso do Japão, normalmente as cigarras adultas aparecem no verão, mas também existem tipos de cigarra que aparecem na primavera como o Haru Zemi - Terpnosia, e os que aparecem no Outono como a cigarra Coreana Suisha coreana. Com o aquecimento global avançando nestes anos, já está até comum encontrar cigarras cantando nos meses de Outubro. O normal é a forma adulta viver entre 1 a 2 semanas, mas isso era devido à dificuldade natural de maturação mas nos campos, diz-se que as cigarras sobrevivem por quase 1 mês.
Alem disso, o período como ninfa vivendo dentro da terra é entre 3 a 17 anos e no caso do ABURA ZEMI (Graptopsaltria nigrofuscataé de 6 anos) e ao contrário do que se pensa de ter uma sobrevivência curta, é na realidade uma das mais longas entre os insetos.
Hábitos
O "canto" da cigarra
Entre os insetos, as cigarras são as únicas que produzem o som estridente que todos conhecem. Algumas das espécies maiores conseguem atingir os 120 decibéis com facilidade,3 enquanto outras menores realizam a proeza de alcançar uma sonoridade tão aguda que seu canto simplesmente não é percebido pelo ouvido humano, embora cães e outros animais possam chegar auivar de dor por causa dele.
Após o acasalamento, as fêmeas depositam os ovos em rachaduras nos caules de plantas hospedeiras. Depois que os ovos eclodem, as ninfas, fase jovem da cigarra, descem por fios de seda até o solo, onde elas ficam a maior parte da vida. No Brasil, o ciclo de vida desses insetos dura um ou dois anos, sendo apenas dois ou três meses fora do solo. Em outros países, como os Estados Unidos, o ciclo de vida das cigarras pode chegar até 17 anos.
Até mesmo as cigarras se protegem contra o volume intenso de seu próprio canto. Tanto o macho como a fêmea dessa espécie de insetos possuem um par de grandes membranas que funcionam como orelhas. Elas são os tímpanos, conectados ao órgão auditivo por um pequeno tendão que reage quando o macho canta, dobrando-os para que o som alto não lhes provoque danos.
A crença de que as cigarras "explodem" quando cantam não é verdadeira. A "casca" da cigarra que encontramos presas as árvores são o exoesqueleto do inseto que realizou a última muda ou ecdise, concluindo sua forma adulta. A população antiga acredita que o canto da cigarra é o sinal que ela está chamando chuva, por isso seus cantos em dias quentes.
Alimentação
As cigarras não se alimentam de moscas, vermes ou grãos. Enquanto jovens, elas sugam a seiva das plantas pela raiz e injetam toxinas. Na fase adulta elas também se alimentam da seiva, mas, desta vez, sugada pelo caule e folhas das plantas. Para algumas culturas, as cigarras são pragas de grande importância. Segundo o professor do Departamento de Entomologia Agrícola, Marcelo Picanço, em alguns casos as plantas morrem ou ficam depauperadas, podendo ser encontradas milhares de ninfas nas raízes. A ingazeira, os eucaliptos e abacateiros são exemplos de plantas hospedeiras prejudicadas pelas cigarras, mas é na cultura de café que as cigarras causam maiores danos. Em Minas, o ataque das cigarras aos cafezais é mais freqüente na região sul do estado. A depauperação da planta causa descoloração e queda precoce das folhas, sendo mais preocupantes nas épocas de seca. As conseqüências são quebra significante da produção e até mesmo perda total da lavoura se não for controlada a tempo.
Para controlar a praga são utilizados inseticidas aplicados na fase chuvosa para melhor absorção das raízes e para que as ninfas sejam combatidas logo que furam os solos. Também é possível fazer o controle com o fungo metarhizium. Mas o controle biológico é mais eficaz quando associado ao uso de inseticidas, porque o fungo tem mais facilidade de penetrar nas ninfas debilitadas.
Também é possível o controle cultural, eliminando os pés de café infectados e plantando outros no local após três anos e evitando o plantio de outras plantas hospedeiras do inseto próximo às plantações.
As cigarras estão presentes em quase todas as regiões do mundo, tanto em climas quentes como frios, e têm poucos predadores. Na fase adulta, são alimento para pássaros e enquanto ninfas são atacadas por besouros, alguns mamíferos, como o tatu, e quem diria, por formigas predadoras que vivem nos solos.
A "urina da cigarra"
Quando falhamos ao tentar pegar uma cigarra, na hora que ela foge, ela costuma "urinar". No ditado popular, diz-se que ela "dá o troco pela tentativa"; entretanto, muitos dizem que na realidade, na hora que ela levanta voo, ela elimina o excesso de líquidos para deixar o corpo mais leve e facilitar a fuga, outros dizem que seu ventre é fraco e o impulso do voo, faz com que elimine o que está armazenado. Na realidade ela esta eliminando a seiva retirada da árvore e não necessariamente pondo em alvo quem a ataca e por isso, não só acontece na hora do voo, mas mesmo durante a extracção da seiva isso vem a ocorrer.
Mesmo assim, após analises, foi verificado que a substância excretada (a popular "urina da cigarra") praticamente só possui água, não sendo constatada praticamente quase nenhum resíduo tóxico.
Fases do ciclo de vida
Após o acasalamento, a fêmea faz cortes na casca de um galho para depositar os seus ovos. Ela pode fazer isso repetidamente, até que ela colocou várias centenas de ovos. Quando os ovos eclodem, as ninfas recém-nascidas caem no chão. A maioria das cigarras passa por um ciclo de vida que dura de dois a cinco anos. Algumas espécies têm ciclos de vida muito mais longo, como o gênero norte-americanoMagicicada, que tem um número distinto de "crias" que passam por qualquer um de 17 anos ou, no Sul dos EUA, um ciclo de vida de 13 anos. Estes ciclos de vida longos, talvez, desenvolvidos como uma resposta a predadores, como a vespa assassina de cigarras e louva-deus. Um predador com um menor ciclo de vida de pelo menos dois anos não pode de forma confiável depredar as cigarras. As cigarras vivem no subsolo como ninfas a maior parte da sua vida, em profundidades que variam de cerca de 30 cm até 2,5 m. A alimentação das ninfas é o suco da raiz e têm fortes patas dianteiras para cavar. No final ínstar ninfal, elas constroem um túnel de saída para a superfície e emergem. Elas, então, mudam (trocam de pele), em uma planta por perto para a última hora e emergem como adultos. As peles permanecem abandonadas, continuam agarradas à casca das árvores.

10 curiosidades sobre a cigarra
·       
1. As cigarras são insetos que passam a maior parte da vida sob a terra. Suas formas jovens são chamadas de ninfas e assim que nascem - eclodindo de ovos postos em galhos de árvores - caem no solo e entram na terra.

2. No subsolo, buscam raízes de árvores, nas quais se fixam para sugar a seiva. Depois de passar cerca de um ano nestas condições, estes insetos amadurecem e deixam a terra para concluir seu ciclo vital.

3. Então, fixam-se em troncos de árvores, onde posteriormente deixam seu exoesqueleto - camada que envolve seu corpo - para entrar na fase adulta, que dura apenas alguns dias.

4. Quando se reproduzem, os machos atraem as fêmeas emitindo um som característico por meio de um órgão localizado no abdômen. Depois da cópula e da postura, esses insetos morrem, deixando para trás os ovos que darão origem a novas ninfas.

5. Os ouvidos das cigarras ficam no estômago.
6. A cigarra norte-americana passa 17 anos debaixo da terra antes de tornar adulta. Depois que vai para a superfície, ela dura no máximo 3 semanas.
7. É fácil descobrir se uma cigarra é macho ou fêmea. As fêmeas têm ovopositores laminados na parte interna do abdome. Os machos têm cordas vocais na lateral do abdome.
8. A cigarra macho é o inseto que produz o som mais alto na natureza. Ele pode ser ouvido a 500 metros de distância.
9. Uma cigarra fêmea põe de 400 a 600 ovos em sua curta vida. 
10. Cigarras machos costumam copular com outros machos ou com cadáveres de fêmeas.


 Fontes:

Vamos rimar?

O canto da cigarra
 Para o homem do sertão
Traz promessa de calor
Com rigoroso verão.

Tem seu valor cultural
Nos períodos de verão
Faz brotar felicidade
Nas terras de São Sebastião

Etcha bichinho alegre!
Ô que bichinho feliz
É assim que todos pensam
É assim que o povo diz.

Lá vem o verão animado
A cigarra anunciou
Misturando com os pássaros
Faz um tremendo louvor.

Entra na semana santa
Quando não pode cantar
É dito pelos mais velhos
Que ela pode estourar.

Explode seu abdome
Ao cantar nos dias santos
Aqui e em e noutras terras
Ela mostra seu encanto.

Falei muito das cigarras
Que anima nosso verão
Que canta fazendo festa
Nos confins do meu sertão.

Assim vou levando a vida
Admirando a beleza
Faz gosto observarmos
As coisas da NATUREZA.

Tudo isso só depende
De uma flora preservada
Certeza é que ouviremos
O cantar da passarada.

Se plantarmos uma árvore
A cada dia então
Teremos muita cigarras
Para animar o verão.

Não existe outra forma 
De atrair as cigarras,
A não ser plantando árvores
Com muito esforço e garra.

Assim vou seguindo em frente
Pedindo pra preservar
Fazendo com que os bichos
Não precise desertar.

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Hermano Alves
Poço Verde - SE
11 de jan. 2014