UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

domingo, 30 de setembro de 2012

NIM - UMA PLANTA MULTIUSO OU ÁRVORE DA VIDA

QUEM BRIGA COM A NATUREZA, ENVENENA A PRÓPRIA MESA.



É bom trabalharmos sempre pensando no bem estar da população. Esta planta resolve problemas que só os produtos industrializados resolverias no tocante a saúde vegetal e animal. Ou em certos casos, até para nós humanos. 

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O NIM (Pertence a Família das Meliáceas, A Mesma do Mogno, do Cedro,
da Andiroba e do cinamomo).

 É uma planta originada da Índia, trazida para o Brasil em 1992. Trata-se de uma árvore de crescimento rápido, que em poucos anos, atinge mais de 10 metros de altura. Produz os seus primeiros frutos entre 3 e 5 anos depois do plantio. Nas condições do Nordeste chega a produzir frutos 2 vezes por ano.
Ela se desenvolve bem em regiões semi-áridas, por ser resistentes à seca e suportar temperaturas elevadas, adaptando-se facilmente a diferentes tipos de solos. As substâncias encontradas no NIM funcionam como repelentes e, quando aplicadas diretamente no inseto podem matar ou provocar alterações genéticas. Insetos atingidos pelo NIM, ao se reproduzirem, geram insetos com o corpo defeituoso, de menor tamanho, com baixa capacidade de alimentação e de reprodução, diminuído assim a produção da pragas.

DEFENSIVO NATURAL

O NIM traz grandes benefícios para o agricultor ou agricultora. Suas folhas e sementes podem ser usadas na defesa natural contra muitas pragas e doenças de plantas e também de animais. Controla lagartas, gafanhoto, besouros, pulgões, ácaros, mosca branca, bicudo do algodoeiro e pragas de grãos armazenados. Também controla nematóide e algumas doenças de fungos. No tratamento de animais é usado como carrapaticida e como vermífugo. Não é tóxico ao ser humano, mamíferos em geral, pássaros e peixes.
PRODUÇÃO DE MADEIRA

As plantas de NIM quando adultas dão sombra, fornecem madeira de grande qualidade para moveis, mourões e estacas, por serem resistentes ao cupim. Também são usados na recuperação de solos degradados.

INDUSTRIALIZAÇÃO

Das sementes do NIM, extrai-se um óleo, que atualmente é muito procurado pelas indústrias, para a fabricação de defensivos de plantas e de diversos medicamentos de uso humano e animal. É também utilizado para produção de cremes para pele, xampus, sabonetes e creme dental.

PREPARAÇÃO CASEIRA DE DEFENSIVOS

Os defensivos à base de NIM podem ser obtidos tanto das folhas quanto das sementes e são de fácil preparo. As folhas devem ser secadas à sombra e depois trituradas em uma máquina forrageira, para a obtenção do pó. Este pó é colocado de molho de um dia para o outro, depois coado em um pano, resulta em uma calda que pode ser aplicada contra pragas de plantas e animais. As sementes devem ser pisadas em um pilão para retirada de casca. Em seguida deve-se acrescentar um pouco d'água e continuar pisando até obter uma pasta. Continuando-se a pisar começa a escorrer um azeite. É esse azeite que, misturando com água, é usado no controle de pragas de plantas e animais. 
ALGUMAS RECEITAS COM O USO DO NIM
Receita 01
5 kg de sementes secas e moídas
5 litros de água
10g de sabão.
             Modo de preparo:
     Colocar as sementes de Nim moídas em um saco de pano, amarrar e colocar em 5 litros de água. 12 horas depois, espremer e dissolver as 10g de sabão neste extrato, misturar bem, e acrescentar a água para obter 500 litros do produto. Aplicar sobre as plantas infestadas imediatamente após o preparo.
Receita 02
25 a 50g de sementes
1 litro de água
             Modo de preparo:
O procedimento é o mesmo da receita anterior, mas o saco de sementes moídas deve ficar imersa na água por 24 horas. Coar a solução antes de pulverizar as plantas.
Receita 03
2 kg de folhas verdes ou frutas inteiras
15 litros de água.
               Modo de preparo:
      Bater as folhas ou frutos de Nim no liquidificador com um pouco de água e deixar descansar por uma noite, com mais um pouco de água. No dia seguinte, filtrar e diluir a moagem em 15 litros de água para pulverizar as plantas. Esse preparo pode ser armazenado por apenas 3 dias em fracos e locais escuros.




sábado, 29 de setembro de 2012

SABE PORQUE O URUBU FOI ESCOLHIDO MASCOTE DO FLAMENGO?

URUBU - MASCOTE DO FLAMENGO






MASCOTE (URUBU)
Mascote


Os torcedores do FLAMENGO eram chamados pelos rivais de URUBU, por serem pobres e negros. Durante o clássico entre BOTAFOGO E FLAMENGO, três torcedores flamenguistas levaram um urubu para o jogo, com a bandeira rubro-negra amarrada nos pés. A ave caiu no gramado, pouco antes do jogo começar, e a torcida na arquibancada fez a festa gritando: "é urubu, é urubu". O FLAMENGO venceu o jogo, e a partir daí o mascote foi consagrado.

COMO NASCEU O FLAMENGO
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O Clube de Regatas do Flamengo foi fundado em 17 de novembro de 1895, mas somente em 1912 é que o time ingressou no futebol. O Flamengo disputou sua primeira partida oficial no dia 3 de maio do mesmo ano, a equipe carioca venceu a equipe do Mangueira por 16 a 2. O Flamengo é o clube com o maior número de torcedores. O IBOPE estima que são mais de 40 milhões de torcedores só no Brasil. A equipe tem o maior número do Campeonato Carioca de Futebol, com 31 títulos. Em uma pesquisa feita pela FIFA, o Flamengo foi eleito o nono clube do século XX, o segundo maior do Brasil e o quarto maior das Américas.


TÍTULOS DO FLAMENGO
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Mundiais: 1 (1981). Libertadores da América: 1 (1981). Copa Mercosul: 1 (1999). Copa Ouro: 1 (1996). Brasileiros: 6 ( 80, 82, 83, 87, 92 e 2009). Copas do Brasil: 2 (1990 e 2006). Estaduais: 31 (1914, 15, 20, 21, 25, 27, 39, 42, 43, 44, 53, 54, 55, 63, 65, 72, 74, 78, 79, 79 (especial), 81, 86, 91, 96, 99, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008 e 2009). Copa dos Campeões: 1 (2001). Rio-São Paulo: 1 (1961).


NOSSO MAIOR ÍDOLO
Z I C O   (O GALINHO DE QUINTINO)

Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Rio de Janeiro3 de março de 1953)
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HINO DO FLAMENGO
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Uma vez Flamengo, Sempre Flamengo, Flamengo sempre eu hei de ser. É meu maior prazer vê-lo brilhar, Seja na terra, seja no mar Vencer, vencer, vencer! Uma vez Flamengo, Flamengo até, morrer! Na regata, ele me mata Me maltrata, me arrebata Que emoção no coração! Consagrado no gramado! Sempre amado; O mais cotado nos fla-flus é o "ai, Jesus" Eu teria um desgosto profundo Se faltasse o Flamengo no mundo Ele é vibra, ele é fibra Muita libra já pesou Flamengo até morrer eu sou!



Fonte:Esportes.r7.com








terça-feira, 25 de setembro de 2012

SACO DAS ABÓBORAS - MINHA TERRA, MINHA SAUDADE


 SACO DAS ABÓBORAS - MINHA TERRA,                       MINHA SAUDADE.




         Aqui começo uma história que conto em forma de cordel. Mas com muita saudade e emoção. falo da minha alegria de nascer neste sertão. terra de gente tranqüila que vivem do seu trabalho sem ter tempo nem se quer pra brincar com um baralho. Agradeço por bastante por vir daquele lugar. por ser tão bom nunca esqueço de sempre te visitar. É lugar bem sossegado, bem longe do alvoroço. assim conto minha historia, assim dou o meu endosso. A aqueles que admiram meu trabalho por inteiro, transmito a minha alegria  todo dia e o ano inteiro. se não agrada a ninguém, quero aqui pedir perdão, nasci assim, sou assim, e vivo no meu sertão. Nem Deus agradou a todos. Assim ei de me lembrar, procuro fazer aquilo que a alguns vai agradar.

 Bom, rimas à parte, quero dividir com vocês a minha satisfação em mostrar através de versos, o local onde nasci. fica num lugar bem tranqüilo semi cercado por serras cobertas por vegetações conservadas. localizado a alguns quilômetros de Ribeira do Pombal - BA. Era lá uma área de terra habitada tão somente por pessoas da família Porfírio. Pessoas honradas por seus trabalhos. Ali eram fabricadas artesanalmente (casa de farinha manual) as suas farinhas de consumo ou de comercialização. A união fazia com que esta convivência fosse harmoniosa e cheio de paz. Estando eu em uma casa de algum  membro da familia já me satisfazia e deixava-me feliz. Hoje volto a fazer este registro tão importante para mim, pois apesar de ter passado muito tempo não consigo esquecer da minha feliz e tranqüila infância. Vivida entre as árvores e os pássaros. Que bom é acordar ao amanhecer ouvindo o cantar da passarada vivendo em plena liberdade e com uma harmoniosa união com a Natureza. Lembro-me bastante dos passeios que fazia juntamente com a minha saudosa mãe, na comunidade de Abóboras, que fica bem pertinho. As missas mensais que aconteciam num povoado um pouco distante, mas valia a pena até mesmo fazer este trajeto a pé até o referido local do evento. Neste mesmo povoado havia feira-livre aos domingos. Onde eram vendidos o excedente das farinhadas semanais. Que saudade dos passeios dominicais na bodega do Senhor Abedias, que por sinal era muito divertido para mim que ainda era uma simples criança. Criança esta que só saia com os meus pais. Talvez atraido por divertimentos quaisquer. Lembro-me também das festa juninas realizadas na residência do Senhor Zé de Siriaco. Ali havia ceia, pau-de-cebo, leilão e muito mais. A ceia de Cosme e Damião realizada na residência do Sr. Cosme na localidade Gamelas.Logo após o tabuleiro da ladeira de Zé Pequeno. entre outras. Assim já dá para sentir um pouquinho da minha vida de criança, antes de sair para morar em outro lugar. Tendo que acompanhar os meus pais. Fui obrigado a deixar toda esta vidinha de tranquilidade para habitarmos em um outro lugar que talvez não fosse bem tranqüilo como este já citado anteriormente. Mas a vida é assim mesmo. Tudo isso faz parte do inesperado dinamismo da vida. Tudo isso nos faz crer na vontade de DEUS. Em dar-nos a vida e permanecer lembrando dos nossos bons ou ruins passados.


 Fotos tiradas no local. Clique para amplia-las


Todas estas fotos foram tiradas por mim. estas fazem parte de uma paisagem que moldura a vista panorâmica da minha região. 
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Se pergunta onde nasci
Respondo-lhe com franqueza
Entre as serras pombalenses
Que nos mostra esta beleza.

Aqui não se tem vulcão
Só mora a felicidade
Que beleza este lugar
Bem distante da cidade.

É aqui aonde mora
A felicidade da gente
Com cores meio azuladas
Que dá um tom diferente.

É aqui que tem fartura
Mesmo no grande verão
Foi assim que acostumamos
Com as coisas do meu sertão.

Aqui cultivamos tudo
O que for de plantação
Se plantando tudo dá
Da mandioca ao feijão.

Nossas serras são marcantes
Das mais belas do Brasil
Costumes são nordestinos
Do cultivo ao pastoril.

Fala-se de artesanato
A pindoba é o seu forte
Trançando faz a esteira
Para vender lá no Norte.

Se pergunta onde nasci
Digo sem pestanejar
Nasci nas serras azuladas
Onde insiste em preservar.

Sinto orgulho em dizer
Que nasci neste lugar
Onde a vida passa rápido
E nem demora a passar.

Estando aqui me sinto bem.
Sou filho deste lugar
Onde as serras se esculpem
Mostrando seu bem estar.

Saco das Abóboras
Lugar bom de se viver
Pra comprovar tudo isso
Irei convidar você.

Para vir nos visitar
E trazer sua atenção
Pra viver em liberdade
Neste lugar de irmão.

Lugarzinho sossegado
Bem legal pra se morar
Só basta passar aqui
Pra logo querer ficar.

Aqui  está o recado
De quem viveu por aqui
Preservem sempre esta terra
Pra quem quiser prosseguir.

Ah que frutos tão gostosos!
Que chupamos por aqui
Ai que saudade me dá!
Do sabor de Cambuí!

Do fruto maçaranduba
Maracujá capoeira
Das bananas que plantávamos
Que até vendíamos na feira.

Da azeitona silvestre
Do caju que tem demais
Que saudade tão gostosa
Da roça do seu Tomás.

Dos cajueiros de André
Só me trás recordação
Que cajus agigantados
Parecia um mamão!

Ao falar me dá saudades
Ao pensar me dá sustança
Da casa do Siriaco
Da ceia e da festança.

Lá da casa do se Cosme
A ceia era legal
Após tinha uma festinha
Ou talvez um festival.

Do junco tenho saudades
De quando íamos plantar
Juntando todo esse povo
Para lá mesmo habitar.

Na roça do Senhor Bento
Numa casa de farinha
Juntava toda galera
Já no final da tardinha.

Já no final de semana
Alguns iam para a feira
Eu que ainda era criança
Ficava na brincadeira.

Arrumava meus buzinhos
Pra dizer que eram bois
Depois guardava em sigilo
Pra brincar logo depois.

Ai que saudade me dá
Das festas de São João
Na casa do Siriaco
De pau-de-sebo e leilão.

Aos domingos sairíamos
À tarde pra passear
Pra visitar aos parentes
E à tardinha voltar.

Ai que saudade me dá
Da bodega de Abdias
Dos passeios de domingo
Que me lembro hoje em dia.

Sei que o tempo mudou
Mas a saudade não sai
São coisas que foram embora
Que não voltarás jamais.

Vida simples e moderna
Que muita inveja nos dá
E só rende mais saudade
Se continuo a falar.

Foi nesta terra querida
Onde tudo começou
Onde os tempos de criança
Num instantinho passou.

Passou deixando saudade
Dos domingos de passeios
Que até me deixa ansioso
Que nos trás muitos anseios.

Lembro da Feira da Serra
Das missas dominicais
Daquela feira tranqüila
Que não esqueço jamais.

Ao lembrar as farinhadas
Já me trás recordação
Da vida boa e pacata
Do povo do meu sertão.

Se perguntar onde nasci
Falarei com muito gosto
Não precisa nem perfil
Nem se quer mudar o rosto.

Nasci numa terra boa
Lugar bom de se viver
No lado que o sol se põe
Para o dia amanhecer.

Do lugar tenho saudade
Pois ando sempre por lá
Tirando fotografias
Para sempre me lembrar.

A terra da minha infância
De meu berço tão querido
Não consigo esquecer
Do bom momento vivido.

Salve o Saco das Abóboras
Ele que me viu nascer
Que me deu dignidade
Para educado crescer.

Não tenho arrependimento
Por nascer neste lugar
Aqui o tempo voou
Não demorou a passar.

Daqui tenho muitas lembranças
Que o tempo não apagou
Dos meu tios, dos meus parentes
Dos meus pais que Deus levou.

Desse povo tão pacato
Bem legal pra se lidar
De uns que veio de longe
Pra habitar este lugar.

Foi no Saco das Abóboras
Que aprendi a viver
Respeitando toda gente
E todo tipo de ser.

Do humano à Natureza
Foi o que bem aprendi
A viver em harmonia
E na vida prossegui.

Ainda bem pequenino
Meu pai me levava à feira
Montadinho em um jumento
Transporte bom de primeira.

Nesta terra bem tranqüila
Nasci em anos atrás
Onde a vida continua
E não esqueço jamais.

Tão distante das cidades
Bem longe da agitação
Onde há muito silêncio
Num cantinho do sertão.

Deste canto em que nasci
Não me esqueço de lembrar
De quem partiu para sempre
Que pensa um dia voltar.

Nas serras ou nas florestas
Nas quebradas do sertão
Vivem gentes interessadas
Em conservar este chão.

As serras de onde nasci
Vivem sempre a descansar
Sempre verdes reluzentes
Habitando no seu lar.

Adormecem por bom tempo
Leva a vida a descansar
Que saudade de bons tempos
Que morei neste lugar.

Se pergunta onde nasci
Lhe respondo com alegria
Nasci numa terra fértil
Lá num canto da Bahia.

Entre as serras tão perfeitas
Que dá gosto de se vê
Onde canta a inhambu
A juriti e a zabelê.

Lembranças trago bastante
Do lugar onde nasci
Da aurora daquela terra
Muito legal pra curtir.

Viver numa vida tranqüila
Sem falar da calmaria
Oh lugar bom pra ficar
Terra que nasci um dia.

Se pergunta onde nasci
Direi-te com perfeição
Dali só resta saudade
Dos costumes do sertão.

De manhã muito bem cedo
Saímos pra trabalhar
Cultivar nossa lavoura
E ver a vida passar.

Se pergunta onde nasci
Respondo com qualidade
Nasci num recanto lindo
Distante de uma cidade.

Fronteira com outras bandas
Que em pensar dá saudade
Boa sem comparação
Tô lhe falando a verdade.

Se pergunta onde nasci
Digo-vos com precisão
Nasci num canto do mundo
Que não tem comparação.

Lá não tem muito barulho
Nem tem muita agitação
Só existem calmarias
De inverno a verão.

Se pergunta onde nasci
Respondo-lhe no momento
Onde o ar não polui
E nem há falecimento.

Que saudade da aurora
Do amanhecer no sertão
Do candeeiro que brilha
Sem deixar escuridão.

Lá não há tempo ruim
Pra quem vive por ali
Não existe cara feia
O bom viver nos faz ri.

Nasci numa terra santa
Entre o céu e as montanhas
Ao nascer o sol penetra
Na toca das ariranhas.

A juriti canta cedo
No galho do vegetal
O preá acorda cedo
Pra comer o milharal.

Tô falando da terrinha
Do lugar onde nasci
Cercadinha por montanhas
Pois melhor eu nunca vi.

Lugarejo de magia
Cercado por chapadão
Ai que saudade me dá
Do cantinho do sertão.

Quem nasce neste lugar
Não pode esquecer jamais
Das montanhas verdejantes
Que conquista e satisfaz.

Se for aqui descrever
Falar da minha impressão
Ficarei dias e dias
Lembrando do meu torrão.

Não esqueço um só minuto
Da beleza do lugar
Da jovem vida infantil
Que de tudo faz lembrar.

Já vos falei o bastante
Sem esconder de ninguém
Sobre o bem dessa terrinha
Da beleza que ela tem.

Parti levando saudade
Deixei tudo para trás
Aconteça o que quiser
Não te esqueço nunca mais.

Adeus serras azulada
Que cercou minha morada
Que ti via todo dia
No final da madrugada

Adeus pássaros que cantaram
Pra alegrar o meu viver
Vou partindo, mas já volto.
Para te ver e rever.

Adeus serras reluzentes
Onde canta o azulão
Vou mas volto amanhã
Por amar este torrão.

Vou levar muita saudade
Dos passarinhos queridos
Partirei mas volto sempre
Atenderei seus pedidos.

Não esquecerei as matas
Onde cantava o corró
No brilhar do sol nascente
Das belas serras ao redor.

Vou partir deixando rastros
Voltarei no mesmo instante
A saudade é tamanha
Judia-me ao bastante.

Saudade da minha terra
Do lugar onde nasci
Vou partir, mas volto logo.
Pra viver bem por aqui.

A saudade que assola
Faz o tempo não passar
Mas voltarei pra dizer
Que bem logo vou voltar.

Saudades daquelas serras
Tão bonita e preservada
Habitat dos animais
Que cerca a minha morada.

Na terra onde nasci
Tem serras verdes cintilantes
Tão bonita de se vê
E com o mesmo brilho de antes.

Pararei daqui a pouco
Vou pensar mais um pouquinho
Voltarei pra visitá-la
O meu querido cantinho.

Vejam como é gostoso
O meu berço natural
Lembrarei por toda a vida
Da minha terra natal.

 Poço Verde -SE
 Hermano Alves
25.09.2012